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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

"O Devorador", Lorenza Ghinelli

Pietro tem 14 anos e síndrome de Asperger e por vezes tal condição arrelia o irmão mais novo, Dario. Apesar de o rapaz mais velho ser inteligente e bom desenhador, está preso no próprio mundo e a comunicação com os outros é limitada. Um dia, Pietro é atacado por dois dos rufias da escola e desenha a cena, observada por uma figura estranha. Desde aí, dão-se desaparecimentos de crianças no mínimo bizarros, e Alice, a educadora dele, sente que o caso lhe lembra algo da infância. Entretanto, acompanhamos também a perspectiva de Denny, um menino de sete anos de há 20 anos atrás que não tinha a vida facilitada nem na casa, nem na escola. Denny refugia-se na imaginação quando sente medo, como ao passar em frente do mais recente quadro pintado pelo pai...
Neste livro, os maus tratos sofridos pelas crianças são um tema recorrente. Tanto Denny como Filippo, que ataca Pietro, são criados por pais violentos, e o primeiro parece de alguma forma habituar-se a contar apenas consigo próprio.
Estas passagens cruéis tocaram-me: são revoltantes. O dito "lar" deveria ser um local de refúgio e carinho, não é assim? 
Por estranho que possa parecer o Homem dos Sonhos não me acicatou como esperava. É claro que o facto de provocar o desaparecimento dos miúdos mexeu comigo, mas a figura não me deu uma pontinha de medo. Esse foi um dos problemas deste livro.
Tinha uma ideia completamente diferente, mas assim que o folheei fui adiando a leitura. O estilo de escrita é composto por frases curtas e simples, e, se por um lado se foca apenas no essencial, e até se torna poética, por outro é demasiado leve. Quando leio gosto de me sentir imersa na atmosfera do livro, e nem senti que tal existia. Nem mesmo as cenas "gore" dos sonhos de Alice me agitaram. Nem sequer nenhum tipo de mistério me impeliu a ler. Aliás, nos primeiros capítulos senti que, a haver mistério, já estava todo desvendado e parti do princípio de que, se afinal já saberíamos aquilo à partida, é porque algo maior aí vinha. Por mim não veio, com muita pena minha.
É que o enredo é bom e tinha tanto potencial! Enquanto lia não conseguia deixar de pensar que se houvesse mais descrição, se houvesse uma atmosfera misteriosa em torno da figura aquele ia ser um livro mesmo do meu agrado. Também fico a pensar se não o deveria ter lido numa época que pedisse livros de rápida leitura - como o Verão - ou depois de ler outro tipo de romances. Uma pessoa habitua-se a estilos consistentes e depois...

Acabei por não me sentir inserida dentro do que era narrado e isso é tão frustrante quando acontece com um livro de que esperava gostar... Porque esta é uma história de fantasia sobre um monstro gerado a partir do ódio de uma criança. No geral, é uma espécie de "conto de fadas" distorcido, sombrio e triste. Gostei desta ideia, mas o resultado para mim foi um pouco fraco.

Sinopse
Já leram o livro? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras

Divulgação | Correspondência 1949-1978, Jorge de Sena e Eugénio de Andrade - Organização: Mécia de Sena

Correspondência 1949-1978
Jorge de Sena e Eugénio de Andrade
Organização Mécia de Sena
15x23
608 páginas
26,00 €
Não Ficção/Correspondência
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores

É um grande acontecimento literário. Vamos poder ler as cartas que, durante três décadas, dois dos maiores escritores portugueses do século XX, Jorge de Sena e Eugénio de Andrade trocaram. Num livro de 608 páginas, estão três décadas de revelações literárias, políticas e pessoais.
Prosseguindo uma das vertentes que é já tradição na Guerra e Paz desde a sua fundação, este livro junta-se às Correspondências de grandes personalidades do nosso tempo e às Correspondências de Sena já editadas, que incluem a Correspondência com Sophia de Mello Breyner Andersen, Raul Leal, Delfim Santos e João Gaspar Simões. Organizado por Mécia de Sena, esta  Correspondência 1949-1978 compila três décadas de amizade e admiração mútua entre dois dos melhores autores portugueses. Sena escreveu numa das suas cartas a Eugénio: «Lembro-me que, em tempos, o acusaram de desumanidade. Não encontro, todavia, senão uma pagã humanidade; e mais vale uma humanidade assim, que só se importa com o que liricamente toca, do que fingir sentimentalidades oportunas.» Responde-lhe Eugénio: «Queria dizer-lhe que gostei muito do seu livro. Encontro nele uma autenticidade e originalidade a que não estou habituado na moderna poesia portuguesa. E ser autêntico é tão difícil! “Os pássaros conhecem-me!” E quero que você me conheça também. Por isso lhe peço que acredite na sinceridade destas palavras.»
Com organização de Mécia de Sena e apresentação de Isabel de Sena, chega a 2 de Novembro às livrarias portuguesas um livro em que vamos poder ler as cartas em que dois grandes poetas – tão diferentes nos seus temas e na essencialidade da sua obra – de uma forma franca e sem subterfúgios falam da literatura que era o centro das suas vidas. Mas estas cartas são também testemunho de uma límpida e surpreendente amizade, porta aberta à partilha das dificuldades da vida, dificuldades familiares ou profissionais. São cartas emotivas, retrato da vida social e política portuguesa, e nelas vemos, década a década, o rosto de Portugal, o rosto da literatura, o rosto da vida, mudar, ruga a ruga, letra a letra. 

BIOGRAFIA DOS AUTORES
Jorge de Sena. É natural de Lisboa. Inicia intensa actividade literária no final dos anos 30, envolve-se na luta contra a Ditadura e acaba por auto-exilar- se no Brasil. É nesse país, e mais tarde nos Estados Unidos, que lecciona em várias universidades. Foi ensaísta, poeta, dramaturgo, contista e romancista. Revolucionou os estudos sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões e escreveu, entre muitos outros textos, o intemporal romance Sinais de Fogo. Portugal não soube conceder -lhe em vida a consagração que a sua obra merecia.

Eugénio de Andrade. Um dos grandes poetas portugueses, nos seus livros encontramos, disse Sena, uma «poesia do ser e do amor, entre a carne e o espírito, lá onde as almas não existam para torturar-se e os corpos não saibam o que seja traírem-se». O seu primeiro livro é de 1939, mas é com As Mãos e os Frutos (1948) que ganha consagração crítica. É certo que foi funcionário público e viveu no Porto, para onde se mudou em 1950, até ao fim dos seus dias, mas a sua autêntica vida foi a poesia, esse lugar onde, disse ele, «o desejo ousa fitar a morte nos olhos». Publicou dezenas de obras, das quais se destacam Os Amantes sem Dinheiro (1950), As Palavras Interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao Dizer (1992), Ofício da Paciência (1994), O Sal da Língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998).

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Divulgação | Sonetos de Shakespeare - tradução por Vasco Graça Moura

Género: Literatura / Poesia 
Tradução: Vasco Graça Moura
Formato: 15 x 23,5 cm 
N.º de páginas: 340 
Data de lançamento: 28 de outubro de 2016 
PVP: € 17,70 
ISBN: 978-989-722-320-4

«Shakespeare, que ao menos alterou o nosso modo de representar a natureza humana, se é que não alterou a própria natureza humana, não se retrata a si mesmo em nenhuma das suas peças. Se ele se revela, nos 154 sonetos que compôs, é discutível – mas o seu génio manifesta-se neles infalivelmente.»
Harold Bloom

Sinopse: 
É provável que o principal pilar do cânone da literatura ocidental seja a obra de William Shakespeare, poeta e dramaturgo inglês nascido em 1564, em Stratford-upon-Avon, cidade onde terá morrido em 1616. Além da sua obra dramática e de alguns poemas dispersos, os seus Sonetos constitutem um monumento de composição e beleza, um atlas sobre a representação do amor, da passagem do tempo e da sua finitude, da paixão erótica, do desejo ou da solidão.
A meticulosa tradução de Vasco Graça Moura transporta para a nossa língua todo o génio do poeta inglês; é Shakespeare que escreve e ecoa na nossa língua, ora com exuberância e ironia, ora com melancolia, ora com notável visão de um génio que sobrevive ao tempo e à morte. Só um tão notável poeta poderia traduzir Shakespeare desta forma.

De que poder tens força tão temível,
que o coração em falha me desvia,
que me faz dar mentira no visível,
jurar que a luz não favorece o dia?
De onde tens tal fazer, de mal, agrado,
que até o refugo dos teus actos vem
em força e grantia tão dotado
que o teu pior, em mim, é sumo bem?
Quem te ensinou a pôr-me a amar-te mais,
se causa de ódio mais escuto e vejo?
Se eu amo o que detestam outros tais,
não deves detestar-me em tal cotejo.
Se na baixeza meu amor levantas,
mais valho de que tu me ames às tantas.

Tradutor: 
Vasco Graça Moura (Foz do Douro, 1942-2014), foi poeta, ficcionista, ensaísta, cronista e tradutor, além de ter desempenhado importantes cargos de relevância pública na vida portuguesa dos últimos cinquenta anos. Entre as inúmeras distinções que lhe foram atribuídas, contam-se, nomeadamente, o Prémio Pessoa, o Prémio Vergílio Ferreira, o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio de Poesia do PEN Clube, o Prémio Eça de Queiroz, o Prémio de Tradução Paulo Quintela, o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, o Grande Prémio de Poesia da APE, o Prémio Max Jacob de Poesia, o Prémio de Tradução do Ministério da Cultura em Itália (pelas suas notáveis traduções de Dante e Petrarca), ou o Prémio Morgado de Mateus. A sua obra poética está reunida em dois volumes publicados pela Quetzal (Poesia Reunida, 1 e 2, 2012), e entre os seus romances contam-se Naufrágio de Sepúlveda, Partida de Sofonisba Às Seis e Doze da Manhã, Quatro Últimas Canções, ou O Enigma de Zulmira. Entre muitos autores, traduziu Shakespeare, Racine, Dante, Corneille, Molière, Rostand, Rilke – mas também autores contemporâneos como Seamus Heaney, Hans Magnus Enzensberger, Gottfried Benn ou Jaime Sabines.

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Divulgação | Novidades Guerra e Paz disponíveis a 2 de Novembro

Os Filhos dos Nazis
Tania Crasnianski
15x23
242 páginas
16,00 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores
 
Às quartas-feiras à tarde, o seu pai levava-a por vezes com ele durante as inspecções, nomeadamente a Dachau, o primeiro campo de concentração da Alemanha, aberto em Março de 1933, que ele concebeu e que se encontrava a alguns quilómetros de Munique. «Aqueles com um triângulo vermelho são prisioneiros. Os dos triângulos negros são criminosos», explicava-lhe. Para a menina, eles tinham todos ar de prisioneiros: malvestidos e mal barbeados. Ela tem doze anos durante esta visita macabra. Os Filhos dos Nazis, de Tania Crasnianski, com tradução de Nuno Costa Santos e Rui Lopo, é o livro que nos revela a realidade de quem cresceu do lado do inimigo.   
Até 1945, os pais destas crianças eram heróis. Depois da derrota alemã, o mundo passou a chamar-lhes carrascos e os seus apelidos passaram a ser sinónimos do terror nazi. Estas crianças alemãs passaram a II Guerra Mundial no meio do luxo, acarinhados por pais afectuosos, que ao fim do dia regressavam a casa após uma jornada de morte. Para eles, o fim do III Reich foi um desastre. Inocentes, tiveram de lidar com os crimes perpetrados pelos pais: uns condenaram-nos, outros continuaram a reverenciá-los. Crianças assombradas por uma herança que não puderam repudiar. Que ligações mantiveram com os seus pais? Como se vive com um nome diabolizado pela História e pela Humanidade? Sentir-se-ão responsáveis pelas atrocidades nazis? Setenta anos depois, quando a memória se começa a perder, Os Filhos dos Nazis, de Tania Crasnianski, é um documento perturbador, um documento apaixonante, um documento essencial.
 
BIOGRAFIA DA AUTORA
Tania Crasnianski. Foi advogada penalista em Paris. Hoje, vive entre a Alemanha, Londres e Nova Iorque. Os Filhos dos Nazis é o seu primeiro livro. De origem russa, francesa e alemã, o seu avô materno foi oficial da Força Aérea Alemã no tempo do nazismo. Sempre se recusou a falar sobre esse período negro. Foi uma das razões para a autora escrever este livro, e assim procurar compreender as implicações presentes deste passado negro.
 
 
 Indecoroso
Therese Oneill
15x23
328 páginas
18,80 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores
 
Não vale a pena negar. Por menos romântica que se seja, não há mulher que não tenha, por instantes que fosse, imaginado como seria maravilhoso viver numa época glamorosa como a retratada em romances da Jane Auster ou Emily Brontë. Culpa dos livros e, posteriormente, do cinema, o século XIX reveste-se de uma aura principesca e galante que não nos deixa indiferentes. Não se deixem enganar. Therese Oneill estreia-se na publicação de livros para acabar com todos os sonhos mais idílicos que possam existir em relação à vida glamorosa das mulheres em 1800 e troca o passo. Indecoroso – O Guia da Dama Vitoriana para o Sexo, Casamento e Conduta é um livro que chega para arrasar, divertir e fazer-nos sentir bem por vivermos no século XXI. Acaba de ser lançado nos Estados Unidos e chega a 2 de Novembro às livrarias nacionais, pela mão da Guerra e Paz.
Esqueçamos o glamour. A viagem que a autora propõe a todas as mulheres sonhadoras começa na casa-de-banho, que é como quem diz, começa por um relato-choque sobre a realidade mais mundana do dia-a-dia de qualquer ser humano no fétido século XIX. Sim, ainda não existiam esgotos. E as cuecas também não eram necessárias. Acha a conversa inapropriada? Nem sabe o que ainda por aí vem. Período menstrual, histeria, noites de núpcias e até os fantásticos vestidos que deslumbram os salões de baile. Na verdade, o mito também se criou porque os livros e o cinema ainda não conseguem reproduzir o cheiro. Enfim, Indecoroso é um belíssimo livro que nos transporta a uma realidade não tão longínqua assim, com imensa frescura e uma pitada de ironia muito actual.
Ilustrado com mais de 200 imagens de publicações vitorianas, esta é uma obra inteligente que espreita pelo buraco da fechadura, através do qual se vêem donzelas trituradas por espartilhos, espigas de milho para limpar as vergonhas, púdicas e quietas virgens na noite de núpcias. Indecoroso é um livro com valor histórico, mas contado com uma prosa viva e muito divertida. Um visão feminina actual de uma época moralista e repressiva nos costumes à superfície, mas com uma vida surpreendente por baixo dos lençóis.

BIOGRAFIA DA AUTORA
Therese Oneill. Vive no Oregão, nos EUA, numa pequena cidade que está na moda, entre muitos amigos e uma adega. Casou-se há mais de uma década e tem dois filhos. Embora viva um casamento feliz, as refeições são feitas em frente da televisão, o que não é motivo de orgulho, diz a autora. Escreve textos de humor e artigos sobre História em diversas publicações, como Mental Floss, The Week, The Atlantic e Jezebel, entre outras. Indecoroso é o seu primeiro livro.

Divulgação | Novidades Bertrand disponíveis a 4 de Novembro

Género: Colecionismo / Memórias 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 216
Data de lançamento: 4 de novembro de 2016 PVP: € 17,70
ISBN: 978-972-25-3181-8

Por que é que aos 15 anos o verão nos parecia mais azul? Como se relacionam uma cassete de áudio e uma caneta BIC? E que recordações associamos ao Hotel California, dos Eagles? 
Mário Augusto viaja no tempo para recordar os bons velhos tempos, em «A Sebenta do Tempo», que chega às livrarias a 4 de novembro.
Este Manual de Memórias para Esquecidos compila as mais queridas recordações de infância daqueles que a viveram entre as décadas de 60 e 70, prometendo momentos saudosistas e revivalistas aos que acarinham memórias da meninice: entre Lambarices e Guloseimas, Leituras e BD, Gira-Discos e Cassetes Piratas no Parque de Diversões, o autor guiará os leitores numa autêntica expedição ao passado. 
Mário Augusto, uma figura acarinhada pelo público devido ao seu trabalho em Cinema, desafia todos os leitores a imergir no passado e a partilhar as suas memórias neste livro que, com um grafismo muito original, que lembra um diário de recortes, proporcionará verdadeiros momentos de nostalgia e de lembrança.

Sinopse: 
É maravilhoso ver um comunicador tão experiente, espirituoso e afetuoso como o Mário Augusto abraçar o papel de guardião do tesouro nostálgico português. Nos tempos da Caderneta de Cromos, na Rádio Comercial, senti essa missão como minha, mas o Mário leva-a a outro patamar. Forçasamente porque filtramos as memórias pela nossa própria experiência de vida, e cada um de nós teve a sua; mas também porque, tendo chegado ao planeta um bocadinho antes de mim, o Mário tem no baú dele uma quantidade de cromos notáveis que me faltam na minha caderneta. E é tudo visualmente tão rico que faz desta Sebenta o mais próximo que um ser humano criou de uma máquina do tempo. Obrigado pela viagem! – Nuno Markl – Humorista.

Todos os objetos têm cheiro e as sebentas não escapam a este princípio. As da minha infância cheiravam a papel de arroz. D. Lucinda, minha professora da primária, tinha-nos explicado os diferentes tipos de papel. Fiquei a saber que aquela, o da minha sebenta, era oriundo da China. Agora esta magnífica Sebenta do Mário Augusto, está impregnada de ricos odores para finos olfatos nostálgicos. Aqui dentro há perfumes inebriantes. Doces, acres, lambareiros, subtis, sensuais, televisivos, espetaculares, heroicos, radiofónicos, musicais, publicitários, cinematográficos, coloridos, novelescos, mágicos, históricos, secretos, divertidos e outros comovedores. Nesta Sebenta estão palavras, símbolos e imagens datadas, com muitos dos velhos aromas da nossa vida, que nos remetem para um tempo em que éramos muito felizes. Há sebentas assim, perfumadas. Esta tem cheiros mágicos que o confirmam. Que maravilha! – António Sala – Apresentador

Estas são lembranças para os que na televisão viram Bonanza, Sandokan, Kung-Fu ou Os Pequenos Vagabundos – sem esquecer Vasco Granja e o TV Rural do Eng.o Sousa Veloso. Também para os que gravaram as suas cassetes piratas com música picada aqui e ali, para os que leram Os Cinco em longos verões de bronzeado Nivea, os que espreitaram as páginas interiores da Gina, os que sabiam o nome dos rios e das linhas dos caminhos-de-ferro, os que usaram o ZX-Spectrum ou colecionaram carrinhos da Matchbox e viram a Pipi das Meias Altas. Mas é também um livro para as novas gerações: para que elas compreendam como verdadeiramente se vivia, sonhava e crescia há quarenta anos. Como eram e se alimentavam as fantasias de quem conhecia o Major Alvega, lia o Mundo de Aventuras ou corava a ouvir Jane Birkin & Serge Gainsbourg, Mário Augusto leva-nos pelo braço através desse labirinto de recordações, incansável e tolerante, explicando tudo como se fosse ontem. – Francisco José Viegas – Escritor

Autor: 
Mário Augusto nasceu em março de 1963, em S. Félix da Marinha, perto de Espinho. É jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema. Começou a carreira no jornal O Comércio do Porto. Colaborou no Se7e, na revista Sábado e no Público. Foi um dos fundadores da SIC. Trabalhou como radialista na Rádio Comercial, na Antena 1, na Antena 3 e na Rádio Nova, no Porto. É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão, contando mais de 2 mil entrevistas ao longo de 28 anos. Fundou e dirigiu a revista Cinemania. Realizou e produziu documentários já premiados, foi autor de argumentos para televisão. Na RTP criou e dirige o projeto Academia RTP, destinado a formar e a descobrir novos criadores de audiovisual. Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão Portuguesa, o Janela Indiscreta.
É casado e pai de três filhos. Vive onde sempre viveu, em Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada.


Género: Culinária 
Formato: 19,5 x 26,5 cm 
N.´º de páginas: 176 
Data de lançamento: 4 de novembro de 2016
ISBN: 978-972-25-3280-8 
Preço: 22,20 €

Já cantava Amália Rodrigues o que fica bem numa casa portuguesa: «pão e vinho sobre a mesa», entre «paredes caiadas» e «alecrim», há «fumegar na tigela»... Há gente e «fartura de carinho» e... há Bimby com certeza!   
Bimby – À Portuguesa Com Certeza apresenta uma seleção das 100 melhores receitas, sendo este um regresso às raízes e tradições gastronómicas portuguesas.
Este livro está dividido em cinco partes:
- Entradas, sopas e acompanhamentos; 
- Pratos de peixe; 
- Pratos de carne;
- Bolos, biscoitos e sobremesas;
- Menus com as receitas deste livro.
Para abrir o apetite, que tal começar com um Bolo do Caco, da Madeira? Depois rumar a terras alentejanas para saborear uma deliciosa Açorda Alentejana de Bacalhau. Mas o repasto ainda nem vai a meio... E o Norte do país é riquíssimo no que respeita a bons pratos e uma Feijoada à Transmontana é sempre uma boa opção. Para adoçar a boca nada como uma passagem pelo Sul de Portugal e encerrar este manjar com uma Torta Algarvia ou Bolinhos de Três Frutos Algarvios.
Estas são apenas algumas das receitas disponíveis neste livro, onde há muito mais para descobrir e degustar! Uma viagem pela boa mesa portuguesa.
A chef Justa Nobre assina o prefácio deste livro.

Sinopse: 
O Melhor da Gastronomia Portuguesa ao Seu Alcance de Uma Forma Prática e Simples
[Inclui 9 menus temáticos]

Bimby – À Portuguesa com Certeza reúne uma seleção de receitas de várias regiões do país publicadas em diferentes livros Bimby. Desde as Entradas, Sopas e Acompanhamentos, passando pelos Pratos de Peixe, Pratos de Carne e terminando com Bolos, Biscoitos e Sobremesas, este livro faz renascer 100 receitas numa compilação única que não vai querer perder.
Mas como reproduzir em casa aqueles pratos que são verdadeiras «instituições» da nossa gastronomia? A Bimby facilita bastante a preparação de muitas das nossas receitas mais tradicionais. Para quem se acha incapaz de «dar conta» de uma Chanfana de Borrego, para aqueles que davam tudo para saber fazer aquela Caldeirada à Algarvia e os que recordam com saudade as Cristas de Galo da sua terra, este livro vai ser uma verdadeira relíquia, ainda mais porque na cozinha está uma grande aliada.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

"A 19.ª Esposa", David Ebershoff

Este é um romance a prática da poligamia na comunidade mórmon, e a forma como tantas vezes a religião desculpa os ideais dos homens. No livro cruzam-se duas histórias centradas em duas esposas polígamas. Uma é sobre Ann Eliza Young - a 19.ª esposa de Brigham Young, o segundo líder da Igreja dos Santos dos Últimos Dias -,  que se revoltou contra o dito "casamento celestial" e encetou uma cruzada pelos Estados Unidos da América que viria a ilegalizar a prática de vez no séc.  XIX. A outra parte é acerca de BeckyLyn, uma 19.ª esposa acusada de matar o marido, um caso que será investigado pelo próprio filho, Jordan Scott, já na nossa época. 
Para além do relato de Jordan e da "auto-biografia" de Ann Eliza, baseada nos seus livros de memórias, o livro é complementado com "documentos" como notícias, entrevistas, excertos de "diários" ou de correspondência das pessoas que estiveram envolvidas com esta personalidade, pelo que realidade e ficção se cruzam.

Bem, este é um daqueles romances em que fico dividida. Gostei do conteúdo, é interessante, mas achei-o muito repetitivo.
Adorei conhecer a História do início da comunidade mórmon, tenho que admitir. É um assunto que me deixa curiosa, e gostei de saber que essa Igreja teve um papel importante na colonização do Oeste dos Estados Unidos, mais propriamente no território que viria  ser conhecido como o Utah. Além disso, gosto de perceber como a fé pode mover massas e também cegar tanta gente. 
O tema principal do livro é a poligamia, um "dever" que a certo ponto foi "Revelado" ao fundador, Joseph Smith Jr., e que seria um pomo de discórdia nos Estados Unidos. Fiquei com a ideia de que o suposto seria o marido ter uma grande família para "povoar" o mundo de Santos, e se tal não fosse seguido a eternidade ficaria barrada. No entanto, se tal acto parece até altruísta da parte das próprias esposas - por muito que revolte, porque partilhar um marido ou ver um pai partilhado por mais vinte irmãos é para quem tem estômago - , por outro deixa que pensar, e é esse o objectivo. Até que ponto seria a poligamia tão "santa"? Até que ponto não seria uma forma de se "coleccionar" mulheres? Parece-me mais uma maneira de um homem conseguir ter qualquer rapariga que desejasse de uma forma aceitável para os vizinhos, já que poderia desposar uma hoje, outra amanhã...
Entretanto, a parte sobre Jordan Scott centra-se numa seita poligâmica na ficcional Mesadale, Utah, de onde o protagonista foi expulso. Estes "Pioneiros" seriam fruto de um cisão com a Igreja Mórmon - que acabou por abandonar o ideal da poligamia -, liderados por um Profeta cuja palavra é a Verdadeira. As crianças são educadas consoante o que ele decide - ao ponto de não conhecerem a História Mundial real, porque se o Profeta diz que França foi destruída é porque é verdade -; a poligamia é lei - e ai de quem apenas queria manter uma esposa, porque só a ela ama; e alguns rapazes são expulsos o mais depressa possível - há que manter o número de mulheres superior... Através de Jordan, percebemos como será crescer numa seita e, para mais polígama, onde uma casa tem até a refeição racionada, tal a quantidade de gente que lá vive, e  a consanguinidade é aceitável.
Jordan regressa à zona que o viu nascer para perceber melhor o que se passou, já que não acredita que a mãe seja culpada pela morte do pai. Os capítulos sobre o mistério são narrados como um relato, e a sua leitura torna-se rápida. Já os restantes...
É que o formato do livro, que referi acima, por um lado é genial, por outro foi o que tanto atrasou esta leitura. Acabei por ir dando preferência a outros livros por me aborrecer, porque a história se torna repetitiva. Por um lado é verdade que é interessante acompanhar a perspectiva da mãe de Ann Eliza, que foi uma das primeiras fiéis mórmones, do pai, dos irmãos e, até, de um dos filhos, ou também os trabalhos de uma estudante sobre o assunto, mas por outro parece que se lê sempre sobre o mesmo tema. É certo que no final o formato é justificado, mas tornou o livro cansativo, e eu não o esperava. Era daqueles romances que queria muito ler e que apostava que ia adorar, e tive pena de não me sentir compelida na leitura como prefiro.
Ainda assim, a "19.ª Esposa" valerá a pena para quem também se sentir curioso sobre esta questão da Igreja Mórmon - com o devido aviso de que pode não ser um page turner.

Sinopse

Já leram o livro? Foi adaptado a um tele-filme (que pela sinopse me parece demasiado alterado) e não é de mais lembrar  que David Ebershoff é também o autor de "A Rapariga Dinamarquesa", entretanto adaptado e "oscarizado".
Boas leituras!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

"Os Hóspedes", Sarah Waters

Ao ler "O Indesejado" Sarah Waters captou a minha atenção. Adorei a forma como criou uma atmosfera densa com uma dose de suspense e em "Os Hóspedes"  tal não foi excepção.

Neste romance, passado na Londres de 1922, conhecemos Frances e a mãe, Mrs. Wray, que decidem alugar uma secção da casa para manterem a propriedade e se verem livres das dívidas acumuladas aos fornecedores. Foram obrigadas a despedir o pessoal e é a filha que trata das lides domésticas e das refeições - por muito que exaspere algum vizinho reparar numa "menina de boas famílias" em tais tarefas.
Os hóspedes que vão ocupar as divisões que outrora foram os quartos dos pais e dos irmãos são Leonard e Lilian Barber, e o casal causa algum desconforto a Frances. Sente-os a viver na sua própria casa, e parece-lhe estranha a intimidade de os encontrar no patamar antes de se deitar ou de ouvir os sons da rotina diária deles. No entanto, Lilian capta-lhe a atenção e a amizade que iniciam transforma-se num affair...
É, portanto, um romance permeado pela tensão. Frances é homossexual e tal causara-lhe dissabores com os pais, e Lilian tem demasiado em jogo para assumir aquela ligação de ânimo leve. O que diriam as pessoas, o que diria a família, se soubessem? Se actualmente o assunto ainda causa polémica, na época era uma depravação, o que exaspera a protagonista.
Frances é uma rapariga opinativa e com ideias fortes, mas ressente-se da forma como ainda existem normas sociais a manter, apesar da guerra ter abalado tantos pilares. Já a mãe ainda tenta manter as aparências de senhora da sociedade e guia-se pelos ideais com que foi educada, o que dá azo a algum conflito de gerações, que é interessante para deslindar o pensamento da época. A mulher já podia votar (em Inglaterra) e as bainhas dos vestidos mostravam os tornozelos, mas a aceitação da liberdade de escolha para viver como lhe era aprazível ainda estava longe. 
Papéis femininos à parte, o romance foi muito do meu gosto pela forma como me prendeu às páginas. O ritmo é lento, ideal para o leitor perceber o dia-a-dia de Frances, a ligação com Lilian, e, depois, exasperar com o suspense da última parte, porque o caso tem consequências, como se prevê. A leitura chegou a ser angustiante, tal é a forma como a atmosfera do romance se torna claustrofóbica! Isto nem falando de como duvidei da legitimidade dos sentimentos de Lilian; temi pela sanidade mental de Frances ou mudei a minha opinião sobre Leonard duas ou três vezes... 
"Os Hóspedes" é um romance a que não se pode ficar indiferente, sem dúvida. Conseguiu acicatar-me e deixar-me a temer pelo destino das personagens, mesmo depois de terminado. E, no fundo, deixou-me a questão: naquele caso, ceder ao amor é um acto de egoísmo ou de coragem?

Já me posso considerar fã de Sarah Waters. Adoro o estilo da autora, e acho que sabe guiar um leitor pela história, colocá-lo no lugar dos protagonistas, mas deixando-lhe o espaço suficiente para tecer opiniões sobre as personagens por si próprio. É que são construídas de forma realista e, à semelhança do mundo real, é difícil que exista apenas "preto" e "branco".

Sinopse

Já conhecem o livro? Recomendo!
Boas leituras!

Nota: O exemplar lido foi-me cedido pela Editorial Bizâncio para análise, a que mais uma vez agradeço por esta oportunidade.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Divulgação | "Cântico dos Cânticos", Salomão / "Manual de Civilidade Para Meninas", Pierre-Félix Louÿs

Cântico dos Cânticos, Salomão /
Manual de Civilidade Para Meninas, Pierre-Félix Louÿs
Tradução: Eugénia de Vasconcellos
(Cântico dos Cânticos) e Manuel S. Fonseca (Manual de Civilidade Para Meninas)
15x20
168 páginas
14,00 €
Nas livrarias a 26 de Outubro
Guerra e Paz Editores
 
 
Este Livro Amarelo junta o Cântico dos Cânticos, de Salomão, e o Manual de Civilidade para Meninas, de Pierre-Félix Louÿs. O que faz, no mesmo livro, um texto canónico da Bíblia, escrito talvez 500 anos antes de Cristo, ao pé de um texto obsceno desde a primeira linha, escrito na segunda década do século XX por um irrecomendável erotómano francês? Juntos, constituem uma obra de exaltação e exacerbação erótica únicas.
Diga-se: o Cântico dos Cânticos de Salomão lê-se e é, se nos deixarmos arrebatar pelo belíssimo pé da sua letra, uma sensualíssima celebração lírica do amor. Encostados ao pé da sua letra vemos que é clara e distinta a primeira imagem desse livro breve. Revela-nos uma boca de mulher que se abre e, macia, pede: «Beija-me com os beijos da tua boca, /amor melhor do que o vinho.»
O luminoso lirismo do Cântico dos Cânticos é a apologia de um desejo sexual indissociável do impulso amoroso, a apologia de uma plenitude amorosa e sexual, espiritual e física, vivida com intencionalidade social e pessoal.
O Manual de Civilidade para Meninas de Pierre-Félix Louÿs, escrito em 1915, na sua hiperbólica regulamentação da sexualidade – da cozinha ao quarto, da igreja ao museu, da cama do amante ao Senhor Presidente da República – ataca com dor e raiva o que Pierre Louÿs entendia ser a hipocrisia amorosa e sexual do seu tempo. A irrisão iconoclasta dos seus conselhos é a sua forma de se insurgir contra as convenções e os costumes que sufocam e castram ab ovo a paixão pura e o desejo inocente que, como matéria dos solilóquios da amada, do amado, e das filhas de Jerusalém, nos exaltam e consolam no Cântico dos Cânticos.
A abjecção do Manual e os seus extremos escatológicos, essa linguagem obscena e a sua desbragada violência, expressam a revolta de quem não encontra no seu mundo e no seu tempo lugar para a expressão lírica do impulso amoroso ou para a celebração do Belo na catedral íntima do seu corpo ou do corpo amado.
A Guerra e Paz juntou estes dois textos. O Cântico dos Cânticos, de Salomão, surge numa versão poética de Eugénia de Vasconcellos. Segue-se o Manual de Civilidade para Meninas, texto de linguagem crua e revoltada que Pierre-Félix Louÿs escreveu há pouco mais de cem anos e que Manuel S. Fonseca traduziu para esta edição sem tabus. E é também Manuel S. Fonseca que justifica, num longo texto, e num grafismo inesperado, porque é que estas duas criações literárias devem estar juntas.
Um livro para ler onde? Em praça pública? No museu? Em silêncio ou em gritada euforia? Para já estão no recato de um livro de capa rasgada e amarela, como de amarelo estão pintadas todas as faces do miolo.
 
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Divulgação | "Guia Completo de Auto-Hipnose", Valerie Austin

Género: Espiritualidade
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 200
Data de lançamento: 21 de outubro de 2016 
PVP: € 14,40 
ISBN: 978-989-687-380-6

Sinopse: 
A auto-hipnose pode ser usada para deixar de fumar, eliminar fobias, diminuir de peso, ajudar a dormir melhor, reduzir o stresse, desfrutar das suas relações, maximizar o seu potencial e mais ainda... De facto, a lista é interminável. E, para fazer estas mudanças, é apenas necessário usar palavras específicas no transe hipnótico. Soa tão fácil e, na verdade, é.
Ultrapassar um problema de monta pode criar um efeito bola de neve, pois, ao resolver uma situação, vai descobrir que muitas outras dificuldades, ligadas ao problema principal, começam também a evaporar-se. Por exemplo, pode usar a auto- hipnose para perder peso ou para ficar mais em forma, e, à medida que esta começa a surtir efeitos, a sua autoconfiança e a sua autoestima também aumentam. Pense nisto como uma limpeza da mente para começar o processo de criar a vida que quer. No entanto, a auto-hipnose não precisa apenas de ser usada para resolver problemas, e pode também ser utilizada para tornar a sua vida mais fácil, por exemplo, para lhe dar maior autoconfiança, para permitir que desfrute mais da vida, para melhorar as suas capacidades desportivas, musicais ou artísticas, ou até para o ajudar a aprender uma língua ou qualquer outra coisa mais rapidamente.

Autora: 
Valerie Austin é autora de vários best-sellers sobre hipnoterapia e uma das formadoras de maior renome internacional nesta área. Tem mais de 30 anos de experiência a ajudar as pessoas a usar o poder do subconsciente através da hipnose.

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Divulgação | "Os Senhores do Mundo", Noam Chomsky

Género: Ensaios e Documentos/Política 
Tradução: Paulo Barata 
Formato: 15 x 23,5 cm 
N.º de páginas: 208
Data de lançamento: 21 de outubro de 2016 
PVP: € 15,50 
ISBN: 978-972-25-3292-1

Sinopse: 
Um conjunto, conciso e representativo, de ensaios e palestras políticas de Noam Chomsky escritos entre 1969 e 2013. O tema unificador do livro é claro: quem são os Senhores do Mundo e como estabelecem e mantêm o seu domínio. Em grande parte, a resposta está na disseminação ativa da miopia intelectual e na distorção que é posta ao serviço da elite no poder.
O regresso de uma das figuras mais influentes na reflexão política do nosso tempo num exame incisivo à natureza do poder do Estado e das ideologias reintroduzindo questões morais e legais que muitas vezes ignoramos e que vão do papel dos intelectuais até à sobrevivência da nossa civilização passando pela prática da democracia e pela conservação da natureza. Uma análise implacável que é feita aos mitos dos que protegem o poder e o privilégio de poucos contra os interesses e necessidades de muitos. Uma nova introdução escrita por Marcus Raskin contextualiza o lugar de Chomsky no pensamento da história moderna.

Autor: 
Noam Chomsky é linguista, filósofo, cientista cognitivo, lógico, comentador político e ativista norte-americano. Por vezes descrito como «pai da Linguística moderna», Chomsky tem, também, um papel de relevo no campo da Filosofia Analítica. Passou a maior parte da sua carreira no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde é, agora, Professor Emérito. Autor de mais de cem livros e vencedor de inúmeros prémios e menções honrosas, é uma figura cultural de relevo, considerada, em 2005, «intelectual público de maior importância».


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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Divulgação | "As Férias da Peppa", "As Galochas Douradas da Peppa" e "Boa Noite, Peppa"



São três os novos títulos da série infantil Peppa Pig que a Bertrand Editora vai publicar no mês de outubro: As Férias da Peppa, As Galochas Douradas da Peppa e Boa Noite, Peppa. 



Desta vez a pequena Peppa vai de férias em família para Itália, mas com tantas coisas para ver a fazer Peppa está sempre a esquecer-se do pobre Ursinho! Será que ele volta para casa com o resto da família?



Género: Literatura / Livros infantis
Formato: 26,5 x 25,7 cm
N.º de páginas: 32
Data de lançamento: 21 de outubro de 2016
ISBN: 978-972-25-3270-9






No livro As Galochas Douradas da Peppa, Peppa está decidida a ganhar o concurso do Salto para a Poça com as suas galochas, mas alguém roubou as galochas douradas e ela não pode participar. A Peppa tem de as encontrar – e depressa...




  

Género: Literatura / Livros infantis
Formato: 26,5 x 25,7 cm
N.º de páginas: 32
Data de lançamento: 21 de outubro de 2016
ISBN: 978-972-25-3269-3









Em Boa noite, Peppa são horas de ir dormir, só que a Peppa e o Jorge não estão nada, mas mesmo nada, nem um bocadinho cansados! Uma história para adormecer da Avó Porquinha, do Avô Porquinho, do Papá Porquinho e da Mamã Porquinha deve ser o suficiente para os pôr a dormir... não é?











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Divulgação | "A Outra Metade de Mim", Affinity Konar

Género: Ficção literária / Holocausto 
Tradução: Patrícia Xavier 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 336
Data de lançamento: 21 de outubro de 2016 
PVP: € 17,70 
ISBN: 978-972-25-3273-0

Sinopse: 
Pearl tem a seu cargo o triste, o bom, o passado. Stasha fica com o divertido, o futuro, o mau. Estamos em 1944. As meninas foram enviadas para Auschwitz com a mãe e o avô. Pearl e Stasha Zamorski, gémeas judias da Polónia, refugiam-se no seu próprio mundo, reconfortando-se com a linguagem secreta que partilham e as brincadeiras da infância, no meio da loucura da Segunda Guerra Mundial. Mas este refúgio é ameaçado quando caem sobre a asa de Josef Mengele, o anjo da morte de Auschwitz. Na qualidade de cobaias do célebre Zoo de Mengele, as meninas vivem privilégios e horrores desconhecidos dos demais. Convicta de que uma participação voluntária irá salvar a sua família, Stasha deixa que Mengele faça dela sua mascote. Horrorizada com isto, Pearl dedica-se ainda mais ao bem-estar da irmã naquele clima de brutalidade e horror. Quando Pearl desaparece durante um concerto organizado por Mengele no inverno de 1944, Stasha sofre, mas não deixa de acreditar que a sua gémea continua viva. Depois da libertação de Auschwitz, ela e o seu companheiro Feliks, um rapaz que jurou vongar o seu próprio gémeo, atravessam toda a devastação da Polónia em busca do médico nazi, que Stasha acredita ter a capacidade de trazer Pearl de volta. Nesta viagem marcada pelo perigo e pela esperança, vão descobrindo o que aconteceu ao mundo, ao mesmo tempo que tentam imaginar um qualquer futuro possível.

Críticas na Imprensa Internacional:

«Um romance brutalmente belo.» Publishers Weekly

«A Outra Metade de Mim é um paradoxo. É um romance belo acerca do mais hediondo dos crimes; é um ato de memória fruto de uma investigação profunda que, de alguma forma, tem a leveza dos contos de fadas, e é um romance de formação acerca de crianças a quem não foi permitido crescer. Se a alma do leitor conseguir continuar esta viagem, será recompensada com um dos livros mais fortes, cativantes e imaginativos do ano.» Anthony Doerr, autor de Toda a Luz que Não Podemos Ver

«Uma narrativa extraordinária desde a primeira até à transcendente última página.» David Wroblewski, autor de A História de Edgar Sawtelle

Autora: 
Affinity Konar cresceu na Califórnia e tem um mestrado em Ficção pela Universidade de Columbia. Trabalhou como orientadora, copywriter e editora de materiais didáticos para crianças. Vive em Los Angeles com o cão, Linus.


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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Divulgação | "Boas Esposas", Louisa May Alcott


Boas Esposas 
Louisa May Alcott
15x23
296 páginas
13,90 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 19 de Outubro 
Guerra e Paz Editores

A Guerra e Paz Editores não gosta de deixar histórias a meio. Depois de Mulherzinhas, o grande clássico da literatura de Louisa May Alcott, que publicámos no mês passado, chega agora às livrarias, a 19 de Outubro, a obra Boas Esposas, há muito esquecida por entre as prateleiras nacionais.

Em Boas Esposas, Louisa May Alcott prossegue a história da família March, iniciada em Mulherzinhas (Little Women). A autora avança três anos no tempo, até à altura dos preparativos do casamento de Meg, desvendando as aventuras e provações das quatro irmãs – Meg, Jo, Beth e Amy – na difícil passagem para a idade adulta.
Louisa May Alcott escreveu Boas Esposas pouco depois de Mulherzinhas. A obra foi editada em 1869, sob o título Little Women, Part Second. No Reino Unido, os editores preferiram a designação Good Wives, que nós adoptamos.
Boas Esposas é a segunda metade da laranja para Mulherzinhas, de tal forma que, nos EUA, os dois volumes são habitualmente publicados em conjunto, desde 1880. Por cá, não se conhece uma edição de Boas Esposas há quase três décadas.

SINOPSE 
Finda a Guerra Civil Americana, a família March prepara o casamento de Meg. Passaram três anos desde que se fechou a cortina sobre Mulherzinhas, as irmãs Meg, Jo, Beth e Amy estão mais crescidas e o pai regressou a casa, tornando-se pastor numa paróquia. As irmãs March enfrentam agora a vida adulta, trilham os seus próprios caminhos, longe da casa dos pais, e lutam pelos seus sonhos, numa viagem de autodescoberta. 
Em Boas Esposas, acompanhamos os bons e maus momentos desta etapa de crescimento, os problemas, as provações, as aprendizagens. Meg lida com os desafios da vida de casada, Jo procura vingar como escritora, Beth luta contra a doença, Amy viaja. 
A presente edição deste grande clássico da literatura inclui as ilustrações originais, de 1869, uma cronologia biobibliográfica da autora, uma caracterização das personagens, excertos do diário de Louisa May Alcott e uma carta ao seu editor, a propósito da edição de Boas Esposas.

TRADUÇÃO ·Rita Carvalho e Guerra

BIOGRAFIA DA AUTORA
Louisa May Alcott. Nasceu a 29 de Novembro de 1832, na Pensilvânia, Estados Unidos da América. Começou a vender histórias com o objectivo de ajudar a família financeiramente, tendo publicado o primeiro livro, Flower Fables, em 1854. Trabalhou como enfermeira durante a Guerra Civil Americana, experiência que serviu de base à obra Hospital Sketches (1863). O seu livro mais conhecido, Little Women / Mulherzinhas, foi escrito por encomenda da editora Roberts Brothers, que lhe pediu «uma história para raparigas», em 1868. Baseou-se nos Alcott para dar vida aos March, a família que compõe o núcleo central da obra. Face ao êxito imediato, escreveu um segundo volume no ano seguinte: Little Women, Part Second / Boas Esposas. A história da família March prosseguiu ainda nas obras Little Men (1871) e Jo’s Boys (1886).
A escritora faleceu a 6 de Março de 1888, dois dias depois do pai. Para além dos livros para crianças e adultos, ficou conhecida como abolicionista e defensora dos direitos das mulheres.

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