segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Pessoas que um leitor não compreende #7

Os portugueses que descobriram a divisão de livros

Já repararam como cá em Portugal a malta adora aquela atitude a que habitualmente chamamos "fazer render o peixe"? O mais impressionante é que tal perspectiva de negócio é aplicada a tudo. Tudo. Eis programas televisivos sobre o mesmo a brotar como cogumelos; eis o músico da temporada a colaborar com tudo o que canta; eis o mais ínfimo detalhe que pode ser lucrativo a ser reproduzido até à extinção.

No caso dos livros o melhor que se arranjou foi - como todos nós sabemos porque o assunto já tem cabelos brancos -  a divisão dos livros. Portanto, por cá acontece aquele fenómeno curioso de os livros se multiplicarem, porque são divididos. Quem bom para o leitor, porque em vez de ter apenas um romance do autor X, pode também adquirir a segunda parte da história! Ou ainda, em vez de ter trilogias - pasmem-se! - tem direito a tetralogias!!!
É tão bom para um leitor comprar livros divididos... Assim nem se pode queixar de dores nas costas do peso de um calhamaço de 800 páginas na mochila, nem de dores nas articulações dos pulsos. E o preço... Pois, o preço. 

Agora a sério, irrita-me ter de pagar o dobro por um livro. E irrita-me ver o livro de uma trilogia dividido em duas partes porque... Nem eu sei muito bem porquê. Ora, acompanhem o meu raciocínio. Se os outros dois livros têm cerca de 700 páginas, porque raio o último volume teve de ser dividido em dois, quando pelas minhas contas tem no total cerca de... 700 páginas? 
No fundo, só sei que pago um livro a mais de cada vez que esta jogada é feita.

Posto isto, só tenho uma sugestão a fazer. Que tal os mesmos portugueses que descobriram esta manobra perceberem que a publicação de efectivas sequelas e prequelas, e continuações de trilogias e séries também pode ser lucrativa? É que também é triste apostar-se num livro que depois descobrimos ser o primeiro volume de algo que tão depressa não vamos continuar a ler se o quisermos fazer na língua materna...

E vocês, leitores, o que pensam sobre o assunto? 

Entretanto, boas leituras!

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

"Danças e Contradanças", Joanna Harris

"Danças e Contradanças" reúne um conjunto de contos de Joanne Harris. São histórias pequenas e com o pendor sarcástico da autora, e enquanto alguns nos apresentam personagens peculiares, outros há com um certo pendor de crítica social. E há outros que parecem exercícios de escrita que Joanne Harris decidiu mostrar aos leitores - e que se calhar "fermentando" na gaveta tomavam outro aspecto.
 
Já tinha começado a lê-los há uns anos e, no fundo, permitem uma leitura leve e engraçada. O livro parece o ideal para ocupar uns minutinhos livres. Li algumas das histórias com gosto, exactamente pela "magia" ou "estranheza" que lhes é incutida pela autora, mas de outras pedia mais - estarei eu com "esquisitices" depois de Stephen King e de George R. R. Martin? Também é provável.
Para evitar falar demasiado sobre os contos, deixo-vos apenas com as minhas listas de destaque.

Gostei de:

- "Gastronomicon": um livro de receitas herdado da sogra estrangeira com resultados curiosos;
- "O curso de 1981": os alunos de feitiçaria de 1981 reúnem-se, e bem sabemos como essas reuniões são enervantes;
- "Auto-de-fé": há twists engraçados, e este conto tem um deles;
- "O último comboio para Dogtown": o que acontece às personagens abandonadas?
- "Chá com pássaros": um vizinho simpático de hábitos estranhos;
- "Pequeno-almoço no Tesco's": um pequeno drama;
- "Venha Mr. Lowry, chegou a sua vez": uma história sobre probabilidades;
- "A pequena sereia": duro de se ler, mas... Marcante;
- "Peixe": mais uma refeição com um toque especial;
- "Eau de toilette": para lembrar que uma senhora no séc. XVIII não era assim tão glamorosa.
 
 Não consegui gostar de:

- "A Irmã Feia": para mim certas "coisas" têm de ser ou carne ou peixe. Ou é uma personagem ou é uma actriz. O Lobo Mau podia ter safado a história, mas nem por ele;
- "O mundo de cabedal de Al e Christine": outro pequeno drama, ou, um exercício de drama?
- "Um lugar ao sol": a necessidade do corpo perfeito é sempre um bom tema, tal como a sexualização de adolescentes, mas já foi visto ao longo da colectânea;
- "Nunca beijes um vampiro...": a necessidade do corpo perfeito... Esperem, estou a repetir-me. Pois.
 
Posto isto, entreteve-me, mas esperava muito mais do livro.
 
 
Sinopse
 
E vocês, já leram esta colectânea? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

"Longbourn - Amor e Coragem", Jo Baker

Este romance foi uma agradável surpresa. Em "Longbourn", Jo Baker recria o "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, mas desta vez, do ponto de vista dos criados. Assim, acompanhamos a história da governanta e do mordomo, Mr. e Mrs. Hill, e das criadas Sarah e Polly, enquanto os seus senhores são dominados pelos acontecimentos do romance original.
No entanto, enquanto Mrs. Hill se apronta em preparar jantares e a ouvir os queixumes de Mrs. Bennet ou Sarah sai para comprar laços para os sapatos de dança debaixo de chuva, as suas vidas rumam por si. Mrs. Hill preocupa-se com o seu futuro na casa onde serve com o marido, e onde sonha continuar a envelhecer em segurança - o que a faz dedicar-se ao trabalho na visita de Mr. Collins - e Sarah, educada desde menina como criada em Longbourn, pergunta-se a si própria se a vida será sempre aquilo: servir senhoras; lavar as roupas das senhoras; fazer recados para as senhoras... Mas o seu próprio coração toma sobressaltos quando um novo criado chega à propriedade, James Smith. É um forasteiro, e a sua vinda deixa-a desconfortável. Felizmente, Mr. Bingley está por perto, e com ele Ptolomey, um criado de modos elegantes que não teme prestar-lhe atenção.

Sinopse

Eu adorei esta leitura. Adorei o estilo de escrita delicado e atmosférico da autora que me conseguiu agarrar, tendo também um toque de crítica social, divertido em certas passagens - noutras nem tanto-, e é sempre interessante espreitar a vida dos serviçais. Tal tira algum "glamour" à forma como imaginamos a vida das classes altas noutras épocas, bem o sabemos, mas torna-as muito mais tangíveis e credíveis. Acho que torna o retrato social bem mais completo.
Os fãs do romance original não temam ver "Orgulho e Preconceito" "conspurcado". A própria autora assume-se como fã e isso é perceptível ao longo do texto. Aqui, o espírito das personagens mantém-se, tal como o enredo que a família Bennet vive, apesar de chegar um pouco mais além de forma livre. Aqui, um dos patrões pode ter um segredo, e Wickham pode ser ainda pior...
De qualquer forma, ao ler "Longbourn", senti que revisitava o romance, mas a partir da porta da cozinha, e foi engraçado ir reconhecendo pormenores e e acontecimentos marcantes do original, enquanto acompanhava a história paralela de Sarah e dos restantes colegas.

E vocês, já leram este livro? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!
 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

"Londres de Shakespeare por Cinco Groats ao Dia", Richard Tames

Ainda não visitei Londres, mas com o meu fraquinho pela época do Renascimento e pelas histórias sobre Elizabeth I ou Shakespeare, fiquei logo de olho neste "guia" assim que soube do seu lançamento. 

Sinopse
 E que pelo guia de viagem este! "Londres de Shakespeare por Cinco Groats ao Dia" trata o leitor por um viajante que se desloque à cidade no ano de Nosso Senhor de 1599, pelo que permite uma verdadeira viagem no tempo. Onde e o que comer e beber; que locais visitar; as principais feiras e atracções londrinas ou os "homens do momento" da cidade são só algumas das "dicas" que o guia deixa, lado a lado a usos e costumes da época e curiosidades que podem deliciar qualquer interessado por História.
Tudo isto é escrito num estilo acessível com um leve toque irónico aqui e ali que faz da leitura uma experiência agradável.


Para além do conteúdo que tanto me ensinou, não posso deixar de frisar o aspecto gráfico do livro. A edição foi lançada em capa dura e para além das gravuras que ilustram o texto, as páginas têm um design requintado que foi de encontro ao meu gosto.
Só me resta recomendá-lo a outros interessados pela época - ou por Londres -, esperando que gostem tanto como eu.

Já o leram, ou outro livro desta coleção? Qual foi a vossa opinião? 
Boas leituras!

Nota: O meu exemplar foi-me disponibilizado pela Editorial Bizâncio.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Divulgação | Novidades Guerra e Paz disponíveis a 2 de Novembro

Escravatura – Perguntas e Respostas 
João Pedro Marques
15x20
128 páginas
14,90 €
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores 

A escravatura está, hoje, na ordem do dia. Há uma narrativa, “criacionista” dir-se-ia, que a atira única e exclusivamente para o famoso rol de culpas do homem branco. Mas será?
Que sabemos nós sobre a história da escravatura dos africanos? E sobre o envolvimento de Portugal nessa história? Este livro, Escravatura – Perguntas e Respostas, traz até ao leitor português alguns dos resultados da mais recente investigação histórica. Não pretende ser uma história geral da escravatura – nem tal seria possível num livro de tão reduzida dimensão. Visa, isso sim, clarificar vários pontos que são frequentemente mal-entendidos e responder, de forma tão simples quanto possível, a algumas perguntas sobre tráfico de escravos, escravidão e o envolvimento português nessas práticas.
Frontal e rigoroso, este livro inaugura uma nova colecção da editora. Depois dos Livros Amarelos, a Guerra e Paz apresenta agora os Livros Vermelhos, uma colecção de esclarecimento e combate, com opiniões menos canónicas, mas bem fundamentadas, sobre os grandes temas do nosso tempo. Escravatura – Perguntas e Respostas, de João Pedro Marques, é o primeiro livro desta nova colecção. Chega às livrarias a 2 de Novembro, estando a sessão de lançamento agendada para dia 8, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação do Professor Adriano Moreira.
De forma simples e acessível, João Pedro Marques responde a 24 questões sobre a escravatura colonial em África e o papel dos portugueses nesse tráfico. «A história da escravatura é muito menos linear do que parece à primeira vista e não se dá bem com apressadas e vagas culpabilizações», defende este especialista com créditos firmados e renome mundial na história da escravatura e da sua abolição.

As Viagens de Gulliver
Jonathan Swift
15x23
368 páginas
19,50 €
Ficção / Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores 

«O meu pai tinha uma pequena propriedade em Nottinghamshire: entre cinco filhos, eu havia sido o terceiro a nascer.»

Com nova tradução, chega às livrarias um dos maiores romances de sempre, As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. O poeta T. S. Eliot chamou-lhe «colossal» e acrescentou: «Swift é o melhor escritor de prosa em inglês, o maior homem que já escreveu prosa em inglês.» Publicado originalmente em 1726, há 291 anos, o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, é uma das obras mais conhecidas da história da literatura. E é outra vez T. S. Eliot que nos guia afirmando que «com o King Lear, de Shakespeare, isto é das coisas mais trágicas que já algum dia se escreveu». Um livro para ler, reler e voltar a ler uma e outra vez ainda. A Guerra e Paz junta-o à sua colecção de clássicos já a partir de 2 de Novembro, numa altura em que se assinalam os 350 anos do nascimento de Jonathan Swift.
 
Aqui, em As Viagens de Gulliver, encontra-se o mundo. A personagem principal, um inocente médico inglês, transforma-se num intrépido viajante que, ao longo deste livro, empreende quatro viagens por terras distantes, a maioria inventadas. Naufragando em paragens desconhecidas, descobre civilizações fantásticas, excêntricas, mas também a cupidez, a inveja e a intriga. Os velhos vícios da humanidade, satirizados pelo olho cirúrgico de Jonathan Swift, grande ironista, numa prosa magnífica.
Quem nunca ouviu falar deste gigante que um dia acorda rodeado de pequenos seres, os liliputianos? Traduzida por Frederico Pedreira, a edição da Guerra e Paz inclui ilustrações de Arthur Rackham. Na sua elegância, As Viagens de Gulliver é um retrato literário que, da literatura dispensa o ornamento e a polidez, para pintar, afinal, o retrato de uma humanidade escura e irrespirável. Obrigatório.




As Piadas do Jotinha
João Paulo Rodrigues
22x22
134 páginas
13,90 €
Ficção/Infantil Juvenil
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC


João Paulo Rodrigues é um dos mais populares apresentadores e cómicos da televisão portuguesa. Decidiu falar às nossas crianças. A todas as que já têm 7 ou mais de 7 anos. Melhor ainda, decidiu pô-las a rir. Juntou as melhores piadas e às piadas juntou ilustrações e, até, a sua caricatura. Este é o livro para pais, mães, filhos e netos se rirem sem parar: As Piadas do Jotinha. E o João Paulo Rodrigues pede para incluirmos aqui uma mensagem: «A partir de agora, miudagem de Portugal, chamem-me sempre Jotinha!»
As melhores piadas são as do João Paulo Rodrigues, o nosso Jotinha, estrela do novo livro do Clube do Livro SIC, pensado para os mais novos. Antes das aulas ou depois dos TPC, nas férias de Natal, nas pausas enquanto estudam para os testes ou nas férias grandes, este livro é um convite para as crianças a partir dos 7 anos (adultos incluídos) rebolarem a rir com as divertidas anedotas de João Paulo Rodrigues. Colorido e bem-disposto, este é um livro animado, cheio de curiosidades, adivinhas e piadas para ler e contar aos amigos. Sempre com a presença do Jotinha, em caricaturas do ilustrador João Martins. A diversão é garantida e chega às livrarias a 2 de Novembro.


O Poder dos Adolescentes
Rui Melo
15x23
124 páginas
15,50 €
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores
 
Estar na adolescência é como ser turista numa das fases da vida. Só que esta é a mais especial de todas. Esta é a altura em que cada adolescente tem em si o poder das escolhas: o que quer e o que não quer. É esse o propósito de O Poder dos Adolescentes, o livro de estreia de Rui Melo, pai de três filhas, gestor e financeiro, que se propõe ajudar os jovens na maravilhosa aventura de descoberta do seu caminho.
«Eu vou ajudar-te a tirar partido do que tens de maravilhoso e a agarrar o que te pertence e que não devias deixar fugir», afirma Rui Melo, ciente da importância das decisões nesta fase da vida. «O que eu digo é que podes fazer uma Escolha. E essa escolha só depende de Ti. É da tua inteira responsabilidade (…) Este é o TEU PODER. O Poder de alterares o rumo da tua história. O Poder de alterares a tua vida. O Poder de mexeres com o teu ADN».
Tal como os pais e avós, que já foram adolescentes, os jovens devem procurar tornar a sua vida melhor com ajuda dos poderes da sensibilidade, do desejo, da coragem, da palavra e do elogio, entre tantos outros. «Dá uso aos teus poderes e descobre a felicidade que há em ti. És um ser único, és um ser fantástico», realça Rui Melo.
O Poder dos Adolescentes chega às livrarias a 2 de Novembro.


Cartas 1925-1975
Hannah Arendt | Martin Heidegger
15x23
408 páginas
27,00 €
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores 

São 50 anos de cartas. Cartas de amor, cartas de amizade, cartas de uma troca intelectual electrizante. Este livro reúne o carteio de Hannah Arendt e Martin Heidegger e é um extraordinário documento para a compreensão do século XX e que nos ensina também, «a amar ardentemente sem nisso sentir pecado», como disse Hannah Arendt.
Que estranha afinidade electiva poderá ter juntado uma estudante judia e um filósofo filiado no partido nazi? Toda a correspondência entre Hannah Arendt e Martin Heidegger reunida num único volume, Cartas 1925-1975, chega agora às livrarias pelas mãos da Guerra e Paz, com tradução do Alemão de Marco Casanova e adaptação para o português de Portugal de Helder Guégués. Este é o diálogo entre duas das mais importantes vozes filosóficas do século XX.
Hannah Arendt conheceu Martin Heidegger na Universidade de Marburgo, na Alemanha. Ela era estudante, ele era professor. Ela tinha 19 anos. O professor tinha 36 e era casado. Apesar dos 17 anos de diferença, tiveram uma relação amorosa, central na vida de ambos. Heidegger afirmou que o romance deles foi o «mais excitante, mais orientado e mais rico» período da sua vida e que essa criatividade foi fecundadora do Ser e Tempo – a mais importante e seminal das suas obras.
Como é que se pode compreender que Hannah Arendt e Martin Heidegger – a judia alemã que denunciou o totalitarismo e o filósofo seduzido pelo nazismo – tenham sido amantes antes da Guerra e tenham voltado a ser amigos depois do Holocausto? A resposta está neste livro epistolar que termina no ano da morte da Hannah Arendt, nos Estados Unidos, apenas cinco meses antes de Martin Heidegger falecer, na Alemanha Ocidental. Disponível a partir de 2 de Novembro. 


DiÁRIO DE GRATIDÃO
Autora-Mistério
15x23
232 páginas
15,90 €
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores 

E se em vez de um livro, ganhasse um amigo? Este Diário da Gratidão é o seu novo amigo. Há amigos que nos levam ao ginásio para treinarmos o corpo e mantermos a forma física. Este Diário da Gratidão, amigo íntimo, leva-o a outro ginásio, o ginásio da sensibilidade, o ginásio de onde se sai mais feliz.
Se treinarmos o pensamento, ele torna-se mais claro, ilumina os nossos sentimentos e as nossas decisões, que, desta forma, têm outro discernimento. Ao assumirmos um compromisso com a melhor versão de nós mesmos, saberemos identificar as nossas necessidades mais profundas e dar-lhes a resposta adequada. Temos vontade de agradecer a vida e é dessa gratidão vital que o Diário de Gratidão fala.
Quem escreveu este Diário da Gratidão? A Guerra e Paz editores diz que foi uma Autora-Mistério, uma mulher. E diz que ela age, pensa e ama com a serenidade de quem está de bem com a vida. É uma autora secreta que, com este livro, nos incita a fazer o bem. Para beneficiar os outros. Para se beneficiar a si mesmo.  
A ciência já provou que há uma relação inequívoca entre uma atitude positiva, a saúde, a felicidade e o sucesso. Quando estamos mais felizes, gostamos mais de nós, gostamos mais do mundo à nossa volta, somos mais criativos e somos mais bem-sucedidos. Mas mesmo a gratidão pede organização.
O Diário de Gratidão é um ginásio do pensamento e da sensibilidade. Está organizado por meses e tem desafios semanais que ajudam cada um de nós a tornar-se mais feliz e a fazer os outros mais felizes. O bem é contagioso. Este é o livro que o incita a fazer o bem. Com treino. Primeiro, faz-se um pacto: é o compromisso com o bem. Depois, pede-se que se façam três listas: Ser (o que sou traz-me alegria?); Ter (o que preciso ter para ser feliz?) e Fazer (o que me faz feliz?). Todos os dias é pedido que se registe cinco acontecimentos pelos quais se está grato. Deixe a gratidão invadir a sua vida.
O objetivo do Diário de Gratidão é colaborar no planeamento e execução das pequenas alterações e dos pequenos ajustes para que cada um de nós se torne numa pessoa mais feliz, para que chegue à melhor versão de si mesmo. O objectivo deste livro é criar, primeiro, uma disciplina e, depois, uma rotina de bem-estar. No final deste desafio de um ano, o leitor estará mais feliz e irá fazer os outros mais felizes.
O Diário de Gratidão está disponível em todas as livrarias e locais de venda habituais a 2 de Novembro. A Autora-Mistério está disponível para, por intermédio da Guerra e Paz, responder a entrevistas via mail.


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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Divulgação | Novidades Guerra e Paz disponíveis a 25 de Outubro

Manuel S. Fonseca
16,5x24
212 páginas
27,00 €
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores | Três Sinais 

As Revoluções de 1917 nasceram do caos, das trevas, das trincheiras de sangue. Olhava-se para o sagrado Império Russo e via-se uma gigantesca e caótica multidão, e era tudo escuro, vazio, uma sórdida e densa fatia de negrume e lama. A luz veio em forma de relâmpago. Passaram-se 100 anos e Manuel S. Fonseca, editor da Guerra e Paz, celebra a Revolução de Outubro com este livro que é uma síntese e uma cronologia dos factos mais relevantes e das interpretações que os historiadores contemporâneos sustentam, agora que os documentos soviéticos foram abertos e são dissecados.
Este é um livro que se interroga sobre que revolução foi a Revolução de Outubro e de como um pequeno partido radical conseguiu tomar o poder pela força. Uma obra belíssima, em capa dura, com cerca de 100 fotografias e um grafismo revolucionário.

Revolução de Outubro – Cronologia, Utopia e Crime, de Manuel S. Fonseca, é uma cronologia dos factos políticos ou sociais reveladores do esforço de milhares de russos na sua construção, durante anos, mas sobretudo durante os meses que vão de Fevereiro a Outubro de 1917, de uma democracia participativa legítima. Aqui deixa-se falar os factos: a maioria da esquerda russa, um bolchevique como Gorki, um marxista como Plekhanov, pensava de Lenine e da Revolução de Outubro, o que Maomé pensa do toucinho.
E esta não é uma cronologia indiferente ou neutra. O autor que a assina junta-lhe interpretação e enquadramento. Arrisca a ir buscar ao «lixo da História», para onde Trotski os quis lançar, o pensamento e os esforços dos revolucionários que queriam «toda a democracia». Outubro pôs fim ao pluralismo da esquerda e à extraordinária democracia participativa que a Revolução de Fevereiro criou na Rússia. Como pôde um partido minoritário e extremista tomar o poder no maior país do mundo? Sem a I Grande Guerra, não teria havido revolução. Sem Lenine, a Revolução não teria sido em Outubro. Sem o Terror Vermelho, o povo teria apeado os bolcheviques do poder.


 Sou dos Anos 80 – Não Tenho Medo de Nada
Joana Emídio Marques
15,6x23
152 páginas
15,90 €
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores  

Se viveste nos anos 80, comeste bolachas Maria molhadas no leite, usaste roupa que picava e pijamas de turco, se colavas pastilhas elásticas debaixo da mesa e sobreviveste como um herói, este livro é para ti. Quem o diz é Joana Emídio Marques, autora de Sou dos Anos 80 – Não Tenho Medo de Nada, que em 1984 tinha dez anos e era a trapezista do bairro em Vila Nova de Santo André, onde cresceu. 

O desafio da autora, hoje jornalista, é viajar até ao tempo em que vivia em euforia entre as bonecas Tucha e o Barco do Amor, o jogo do elástico e o macaquinho do chinês, o tempo em que as mães tinham o poder da palavra e do chinelo, se roíam as tampas das canetas Bic e se ia visitar a família à aldeia nas férias grandes, aquele tempo em que se juntavam moedas de 50 centavos num mealheiro e se lutava meses a fio para ganhar um presente.
Sou dos Anos 80 – Não Tenho Medo de Nada não é uma enciclopédia de cromos, mas uma viagem pelas experiências, sonhos e transgressões que fizeram das crianças e adolescentes daquela década não coleccionadores de coisas, mas detentores de uma sabedoria que é urgente recordar e partilhar.
A sessão de lançamento decorre a 30 de Outubro, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de João Miguel Tavares.


Coração das Trevas
15x23
160 páginas
14,90 €
Ficção / Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores

Perturbadoramente viciante e claustrofóbica, a prosa de Joseph Conrad em Coração das Trevas é um legado do século XX. Traduzido para a Guerra e Paz por Maria João Madeira, este é um romance assombroso que nos mergulha nas profundezas da selva africana e do turvo do coração humano.
Pode dizer-se de Coração das Trevas que é a história de um homem que conta a história ouvida do homem que lha contou a ele e a quatro outros marinheiros, cedendo-lhe a palavra que escuta. A modernidade literária de Joseph Conrad começa aí, na estrutura da obra. De âmago intricado, esta obra tem os muitos níveis de leitura das suas camadas, a que o mundo foi descobrindo a modernidade, discutindo-o polémico, consagrando-o um clássico. Chega às livrarias a 25 de Outubro. 

Marlow, um marinheiro experiente, parte, numa barco a vapor, em busca do Sr. Kurtz, um enigmático e enlouquecido comerciante de marfim, em direcção ao continente africano. Nesta jornada física e psicológica, rio Congo acima, entre cenas de tortura, crueldade e escravidão, Marlow questiona e reflecte sobre questões e valores da essência humana e civilizacional, o seu lado mais obscuro onde tudo é escuridão ou mito.
Kurtz resume-o na perfeição: «O horror! O horror!» Aqui levanta-se o véu do inferno colonial, dissecando-se os limites da experiência humana. O que é ser selvagem?
Este é o livro que inspirou o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola, um livro que reflecte uma visão da África colonial que os anos tornaram polémica. 


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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Divulgação | Novidades Bertrand já disponíveis

Data de lançamento: 20 de outubro de 2017 | ISBN: 978-972-25-3449-9 

«Chegada a Hora» é o sexto livro da saga épica Crónicas de Clifton, do aclamado autor britânico Jeffrey Archer, que chegará às livrarias no dia 20 de outubro. Neste penúltimo capítulo da apaixonante série o suspense é uma constante, prometendo prender o leitor da primeira à última página.
 
Os anos 70 do século XX não descortinam tranquilidade para as famílias Clifton e Barrington. Um acontecimento inesperado e devastador, um bilhete de suicídio, é catalisador de duras consequências para os protagonistas Harry e Emma Clifton, assim como para Giles Barrington e Lady Virginia Fenwick. Com uma época de confrontos e tensões políticas como pano de fundo, os golpes do destino sucedem-se, obrigando as personagens centrais a fazer escolhas penosas em diversas circunstâncias. Irá a força do amor e da honra triunfar ou prevalecerá o peso do destino? Um desfecho impensável abre caminho para o próximo e derradeiro capítulo desta crónica que se estende ao longo do século XX

Com uma escrita cativante, marcada pela intriga e paixão, Archer volta a envolver o leitor numa narrativa repleta de figuras e enredos complexos, alternando entre acontecimentos trágicos e momentos hilariantes, sempre pautados por um retrato vívido dos grandes eventos históricos do século passado.

«Um contador de histórias da estirpe de Alexandre Dumas... um talento inultrapassável.» 
- Washington Post -


Género: Literatura/Romance | Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 208 | Data de lançamento: 20 de outubro de 2017 | PVP: € 16,60 | ISBN: 978-972-25-3484-0 

Tracy Chevalier reescreve «Otelo» e, à semelhança dos autores que recriaram os anteriores títulos da série, utiliza os ingredientes originais da obra como ponto de partida, adaptando-o aos nossos tempos.

A autora bestseller transporta a tragédia de Otelo para uma escola dos subúrbios de Washington nos anos 70, explorando de forma brilhante as relações impulsivas e ingénuas dos seus alunos, que revolucionam as salas de aula e as vidas dos envolvidos.

Com uma narrativa intensa e cativante, Chevalier perpetua a mensagem de Shakespeare, construindo personagens que denunciam a malícia do racismo, do medo, da inveja e da traição.

«Um exercício fascinante.» - Washington Post


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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Divulgação | Novidades Guerra e Paz disponíveis a 18 de Outubro

Dicionário de Palavras Soltas do Povo Transmontano
15,6x23
 224 páginas
18,00 €
Não Ficção | Dicionários
Nas livrarias a 18 de Outubro
Guerra e Paz Editores 

O título deste comunicado é do Prof. Adriano Moreira, que escreveu estas palavras, no prefácio deste Dicionário de Palavras Solta do Povo Transmontano. Compilado por Cidália Martins, José Pires e Mário Sacramento, sem pretensões académicas, mas feito com rigor e abrangência, este dicionário pretende travar a erosão da memória e constitui um inestimável acervo da fala das gentes de Trás-os-Montes. Chega às livrarias a 18 de Outubro, com sessão de lançamento agendada para dia 25, às 18h30, na Academia das Ciências de Lisboa. Com apresentação de Ana Salgado, que acompanhou a Obra na qualidade de consultora, e é responsável pela revisão.

Com mais de 10 200 palavras e expressões típicas de Trás-os-Montes, desde o vocabulário em vias de extinção, de que só as gerações mais velhas se recordam, passando pelo calão, pela gíria, até às palavras e expressões castiças reinventadas pela nova gente transmontana, o Dicionário de Palavras Soltas do Povo Transmontano é um valioso instrumento para dar a conhecer o vasto património da língua portuguesa cuja grande riqueza reside na sua diversidade.

Os transmontanos conferem à língua portuguesa uma vitalidade própria. O seu linguajar está repleto de graciosidade, alguma malícia e muito humor à mistura. Este dicionário descodifica, de forma simples e descomplicada, o significado desse falar e dizer único e divertido. A recolha vocabular vai dirigida ao público em geral, acessível a todos, e reflecte o quotidiano dos transmontanos, o modo como se fala. Perante a graça e inventividade deste vocabulário, somos todos transmontanos.


Os Três Mosqueteiros
Alexandre Dumas
Adaptação de Elizabete Agostinho
14x20,5
144 páginas
13,90 €
Nas livrarias a 18 de Outubro
Guerra e Paz Editores  

Os Livros Estão Loucos quer ser uma colecção irreverente e clássica ao mesmo tempo. Quer que os nossos miúdos leiam. E quer que nas primeiras leituras entrem logo em contacto com a melhor literatura. Quer que as nossas crianças ponham um pé no imaginário de aventura e beleza que os grandes livros ofereceram à humanidade. Os nossos miúdos, por serem nossos filhos e nossos netos, e porque muito os amamos, merecem o melhor que a humanidade tem. Os Três Mosqueteiros é, de espada em riste, o quarto livro da nossa colecção.
Isto é o que a editora Guerra e Paz quer dizer aos pais e aos avós: ponham os vossos filhos e netos a ler estes livros.
 
E agora vamos falar aos nossos leitores. Já estás a ler? Então bora lá: prepara a tua espada e junta-te à luta pelo bem, escapa aos inimigos e defende as donzelas em apuros.
É este o desafio de Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, agora adaptado por Elizabete Agostinho para a colecção de literatura juvenil da Guerra e Paz, Os Livros Estão Loucos. A 18 de Outubro são um por todos e todos por um nas livrarias e locais de venda habituais. Sim, porque a colecção já conta com três outros títulos: Robinson Crusoé, Romeu e Julieta e Alice no País das Maravilhas.

Athos, Porthos e Aramis são os três valentes mosqueteiros ao serviço do rei Luís XIII neste fantástico livro de aventuras, espadas e intrigas em que a personagem principal é D’Artagnan, um jovem com muitos sonhos que partiu para Paris porque queria ser… mosqueteiro, claro! No século XVII, pertencer à companhia do senhor de Tréville, capitão dos mosqueteiros d’el-rei, era uma honra, só ao alcance dos mais bravos e corajosos.

E quem não quer defender também a rainha, Ana de Áustria, infanta de Espanha e Portugal? Dizem que ela se apaixonou pelo duque de Buckingham. Se o rei descobre, haverá guerra pela certa! Há também um enigmático homem com uma cicatriz na testa. Estará ao serviço de quem? E parece que o cardeal de Richelieu anda a tramar alguma…


O Índice da Maldade
Hernâni Carvalho
200 páginas
15,50 €
Não Ficção/Criminalidade
Nas livrarias a 18 de Outubro
Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC 

Este é um livro forte: não recomendado a pessoas sensíveis. Hernâni Carvalho construiu o inédito Índice da Maldade a partir da Escala da Maldade, do consagrado psiquiatra Michael Stone. Dos níveis 1 a 22, o jornalista e comentador da SIC analisa os casos de homicídio, tortura e violação que mais abalaram os portugueses nos últimos anos: Renato Seabra, Rei Ghob, Manuel Palito, o Estripador de Lisboa, o Monstro de Beja, o Mata Sete, o Violador de Telheiras… O que têm em comum e o que os separa?
Das origens da maldade à relação entre homicidas e psicopatas, passando pelas linhas ténues que separam a maldade da loucura, o autor coloca-nos frente a frente com uma realidade perturbante, mostra-nos os factos, desmistifica ideias feitas. Afinal, o ser humano é mesmo mau? Para esta pergunta, Hernâni Carvalho encontra diferentes níveis de resposta no livro O Índice da Maldade, prefaciado por Vítor Amorim Rodrigues.
O livro, da chancela Clube do Livro SIC, chega às livrarias a 18 de Outubro. A sessão de lançamento decorre a 19 de Outubro, às 20h30, na Fnac Colombro, em Lisboa. Com apresentação da Dra. Sofia Matos.


Caderno de Memórias de Difícil Acesso 2
Raquel Palermo e João Lacerda Matos
14x20,5
168 páginas
13,90 €
Nas livrarias a 18 de Outubro
Guerra e Paz Editores 

Antes de falarmos do novo Caderno de Memórias, recebemos uma notícia que nos deixou de boca aberta. O Norberto que é a bestinha que tenta espancar todos os miúdos da escola quando vão à casa de banho e meter-lhes a cabeça debaixo da torneira, leu o primeiro Caderno de Memórias. O Norberto, que até parece uma bestinha e é o rei dos bullies, disse: «Pensava que ler era chato! #sóquenão. Bom, é que este Santiago deu-me a volta. O livro é giro. Claro, logo que o apanhe, enfio-lhe a cabeça duas vezes debaixo da torneira, outra vez.»
Agora, pedimos um grande favor: não digam nada ao Santiago que ele pensa que o diário dele (perdãããão, o caderno de memórias) ainda é secreto.
E vamos lá então falar do segundo Caderno de Memórias. A Raquel Palermo e o João Matos Lacerda aparecem na capa como autores. Mas só porque roubaram o caderno ao Santiago Castelo e o copiaram com a letra deles. De que é que nos fala o Santiago agora?

De volta às aulas, para um novo ano lectivo, Santiago Castelo levou este novo Caderno de Memórias de Difícil Acesso [CMDA] para o acompanhar na nova aventura: «Este caderno novo foi o meu pai que mo deu. Vai começar um novo ano e, com o Norberto na minha turma, de certeza que vou ter muito que falar. Por isso, mais vale respirar fundo e começar a tomar nota».
Um bocadinho nervoso e cheio de medinho, Santiago Castelo regressa das férias e prepara-se para enfrentar Norberto, o bully da escola, na sala de aula. Isso e a irritante e perfeitinha irmã Mafalda, que ele tem de continuar a aturar. É assustador? É, sim senhor. Mas há também coisas boas e maravilhosas: também o esperam os amigos e a promessa de novas aventuras, novas amizades e, imagine-se, aulas de hip-hop. Enfim, tudo como dantes… Tudo? Não, inesperadamente surge uma ameaça, um ogre monstruoso que mudará muitas coisas… Vem aí o ataque dos bullies!

PS – Não podem perder o dia em que o Norberto chorou!
PS2 – Sabiam que os extraterrestres falam alemão?
PS3 – O Manel acaba a chorar na noite de Natal…


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