segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

"A Partícula de Vénus", Douglas Preston

Por norma, gosto de associar a leitura de um thriller ao Verão. Acho que é o ideal para ler quando o calor pesa nas pálpebras e a nossa concentração pede passagens rápidas e o mais cinematográficas possíveis.
Isto para começar por dizer que demorei a ler "A Partícula de Vénus" exactamente porque senti necessidade de algo mais profundo - ou, no mínimo, com personagens mais "tridimensionais". Não que não tenha gostado do livro, claro. Só não senti que fosse a época ideal para o ler - ainda assim, preferi não desistir da leitura.

Em "A Partícula de Vénus" Tom Broadbent, um veterinário com gosto por cavalgar pelos desfiladeiros, encontra um homem moribundo, Weather, que lhe entrega a um bloco de notas com informação codificada. Acontece que Weather era um caçador de fósseis, e terá descoberto algo "em grande". O assassino, um ex-presidiário que deve a saída da prisão a um curador ambicioso, toma Broadbent como o novo alvo para reclamar a localização da descoberta, e a partir daí temos uma história cheia de acção.
O livro tem capítulos pequenos e tal, aliado à mudança de pontos de vista das personagens, pode tornar a leitura mais viciante. Ainda assim, o que me manteve interessada em acabar foi mesmo o mistério relacionado com o fóssil e as "partículas" a que o título se refere. Não quero falar em detalhes para estragar a surpresa, mas digamos que sabe bem sonhar e tive pena de o thriller não ser mais científico no geral como foi nos últimos capítulos.
Este é daqueles livros bons para quem gosta de acção. Temos perseguições, armas, gente disposta a trapacear para alcançar os seus objectivos e como já disse, torna-se muito cinematográfico. Ainda assim, é o tipo de livro onde sabemos as distâncias exactas de um território descrito ou a marca dos sapatos de alguém, quando é algo que nem sempre se pede. Acho que prefiro saber o que sente uma personagem, o que me leva ao que me desiludiu no livro: a profundidade delas. Conhecemos algum "backstory", mas tive pena porque a este nível tal foi bem conseguido com o vilão, mas nem tanto com os restantes. Por pouco, o perigo que Tom e Sally viviam passava-me ao lado...

Ainda assim, no geral gostei de ler o livro - e fiquei com curiosidade de conhecer mais obras de Douglas Preston -, mas tive a certeza de que o apreciaria melhor numa época em precisasse mesmo de me entreter com algo cheio de acção.

Sinopse

E vocês, já conhecem este livro ou leram algo do autor? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!


 

Divulgação | Novidades Guerra e Paz Editores para 1 de Fevereiro

Grandes Histórias de Amor - O Livro dos Amantes
José Jorge Letria
15x23
216 páginas
15,50 €
Memórias/Testemunhos
Nas livrarias a 1 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC

O amor e os amantes. Desde Adão e Eva que as histórias de amor fascinam os mais apaixonados. Os grandes amores desafiam as barreiras do tempo e do espaço e, muitas vezes, é a sua dimensão trágica que os mitifica e eterniza. São algumas dessas histórias que José Jorge Letria se propõe contar neste novo título do Clube do Livro SIC, Grandes Histórias de Amor – O Livro dos Amantes, que chega às livrarias a 1 de Fevereiro.
Incendeiam este livro histórias de amores arrebatadores como os de D. Pedro I e D. Inês de Castro, Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, Edith Piaf e Marcel Cerdan, Napoleão Bonaparte e Josefina, Ava Gardner e Frank Sinatra e, não menos inspirador, John Lennon e Yoko Ono. Há, nestas páginas de Grandes Histórias de Amor – O Livro dos Amantes, histórias antigas e modernas, famosas e menos conhecidas, de amor heterossexual e homossexual, histórias entusiasmantes, encantadoras, desafiadoras e deliciosas. Uma sedutora compilação que tem tanto de empolgante quanto de provocadora, que vai agradar a todos os que deleitam com o mais nobre dos sentimentos. O fogo que arde neste livro pode não se ver, mas queima.  


Adeus Avó – Ecos do Passado Colonial
Augusto Reis
15x23
408 páginas
20,00 €
Ficção/Romance
Nas livrarias a 1 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores 

Chega com os sons quentes do crioulo e o jeito gingão do quimbundo e quicongo de Angola. Adeus, avó! é o romance de estreia de Augusto Reis, português que viveu na Índia, em Cabo Verde e Angola, passou novamente por Lisboa e que, há cerca de 40 anos, se fixou na Holanda. Professor de Línguas e História da Cultura, dedica-se a decifrar perspectivas sobre Angola, denunciar abusos cometidos durante a colonização e analisar momentos e processos que iniciaram a queda do colonialismo. 
Adeus, avó! chega às livrarias a 1 de Fevereiro e é o reflexo de todos estes ecos do passado.
Ambientado entre Angola, Cabo Verde e a Índia de meados do século passado, Adeus, avó! é uma incrível viagem ao princípio do fim do império colonial, um romance histórico que combina ficção e magia, numa emocionante história que retrata os anos 50 e 60 sob diferentes perspectivas, abordando temas como a escravatura, racismo, ditadura, homossexualidade e religião.
Com mestria e habilidade, Augusto Reis tece um enredo que une o quase escravo das plantações de algodão Tôko e o endiabrado Tininho que acaba de chegar a Luanda, nos anos 60, já depois de ter trocado Lisboa por Goa e de se ter perdido em Cabo Verde, terra da sua querida avó, Maria Galvão. Que histórias unem estes dois destinos?
A sessão de lançamento de Adeus, avó! decorre a 23 de Fevereiro, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de Bob de Jonge, Professor de Linguística na Holanda.

BIOGRAFIA DO AUTOR
Augusto Reis. Nasceu em Lisboa, em 1949. Viveu na Índia (Goa), em Cabo Verde (Mindelo, S. Vicente) e em Angola (Luanda). Depois do serviço militar em Angola, viajou pela Europa, tendo ali regressado em 1975, para partir definitivamente pouco antes da independência.
Trabalhou três anos em Lisboa. Numa das suas viagens, acabou por casar e fixar residência na Holanda, em 1979. Estudou Filologia na Faculdade de Letras da Universidade de Leiden e foi professor de línguas, História da Cultura e Comunicação Intercultural no Ensino Superior, em Amesterdão. Escreveu livros para o ensino de Português e Espanhol para holandeses.
Actualmente, dedica-se a decifrar perspectivas sobre África, denunciar abusos cometidos durante a colonização e analisar momentos e processos que iniciaram a queda do colonialismo.


Quando o Sol Dançou – Fátima e Portugal
Jeffrey S. Bennett
15x23
240páginas
16,50 €
Não Ficção/Religião
Nas livrarias a 1 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores

Esta é uma história que todos os portugueses conhecem. Há 100 anos, a 13 de Maio de 1917, a Virgem Maria apareceu a três pastorinhos, na Cova da Iria, um lugar ermo perto de Fátima. O fenómeno repetiu-se nos meses seguintes e, a 13 de Outubro, contou com o testemunho de cerca de 70 mil pessoas. Quando o Sol Dançou é o livro de estreia do antropólogo norte-americano Jeffrey S. Bennett que, depois de se intrigar com o fenómeno de Fátima nas inúmeras viagens que fez a Portugal e dos anos que cá viveu, tenta deslindar as complexas relações sociais que permitiram e levaram ao surgimento e manutenção do culto de Fátima e da sua interligação com a construção de uma aguerrida identidade nacional.
Com tradução de Miguel Nogueira, esta é uma análise sustentada do contexto socio-político da aparição da Virgem Maria aos pequenos Francisco, Jacinta e Lúcia e do fenómeno religioso que aqui teve origem. Numa investigação séria e rigorosa, Jeffrey S. Bennett explora as antigas tradições marianas da zona de Leiria, o combate entre republicanos e monárquicos e a ascensão do salazarismo, bem como as eventuais motivações psicológicas dos pastorinhos e dos primeiros devotos. Quando o Sol Dançou é, pois, um retrato fascinante sobre um dos períodos mais turbulentos da história de Portugal. Chega às livrarias a 1 de Fevereiro. 

BIOGRAFIA DO AUTOR
Jeffrey S. Bennett. Antropólogo, professor de sociologia e estudos religiosos na Universidade do Missouri, na Cidade do Kansas. Doutorado em Antropologia pela Universidade de Chicago, onde deu aulas, tem-se interessado pelo estudo das consequências sociais e psicológicas da modernidade. Quando o Sol Dançou é o seu primeiro livro.

 
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Divulgação | Novidades Temas e Debates para 3 de Fevereiro

Género: Religião, História
Formato: 15 x 23,5 cm
Encadernação: capa mole
N.o de páginas: 400
PVP: 17,70€
Em livraria: 3 fevereiro 2017

Um livro revelador sobre Fátima, fenómeno que continua a despertar olhares muito divergentes – quer entre os peregrinos e católicos em geral, quer entre quem o observa ou estuda.
Fátima é fruto da imaginação de três crianças e da imposição do clero ou revela uma forte experiência espiritual? Reflete apenas o catolicismo popular daquele tempo ou celebra o essencial do cristianismo? Quais os contributos opostos da Primeira República e do Estado Novo na sua génese e consolidação? E a Rússia: como emerge numa remota aldeia portuguesa, em 1917, a ideia de a converter?
A partir de vários depoimentos recolhidos neste livro, procura-se despertar uma visão o mais completa e abrangente possível sobre um fenómeno controverso e complexo. Maria do Rosário, João Marto, padre Luciano Cristino, António Matos Ferreira, o bispo Januário Torgal Ferreira, frei Bento Domingues, padre Mário de Oliveira, padre Salvador Cabral, padre Luciano Guerra, a psicanalista Maria Belo, o sociólogo Moisés Espírito Santo, o padre Peter Knauer, padre Antonio Nitrola, padre Mihaly Szentmartoni, padre Stefano de Fiores, Maria Emília Santos, a miraculada, padre Paolo Molinari, padre Luis Kondor, cardeal José Saraiva Martins, padre Carlos Manuel Cabecinhas, o antropólogo Alfredo Teixeira, o bispo Carlos Azevedo e o escultor Robert Schad são alguns desses testemunhos.

António Marujo e Rui Paulo da Cruz rodam a chave no sentido certo. Oxalá este livro [...] possa abrir o capítulo de uma discussão que convém ser serena na forma, mas por certo não poderá evitar a contradição, o debate e o confronto aberto das ideias em face da crença. Debate que sempre ultrapassa os níveis da razão e da ciência – mas não as ignora –, esse patamar de confronto delicado tão difícil de alcançar em Portugal. 
Lídia Jorge

Os Anexos incluem, entre outros textos, a transcrição dos interrogatórios aos videntes, as diversas mensagens papais sobre Fátima ou a documentação relacionada com a revelação do Terceiro Segredo.

Sobre os autores:
António Marujo, jornalista, dedica-se sobretudo aos temas religiosos. Colaborou em diversos programas de rádio e televisão e integrou o corpo redatorial da revista Cáritas e dos jornais Expresso, Diário de Lisboa e Público. Foi distinguido por duas vezes (1995 e 2006) com o Prémio John Templeton para o Jornalista Europeu de Religião do Ano, outorgado pela Conferência de Igrejas Europeias.
Rui Paulo da Cruz, jornalista e professor de jornalismo, consultor nas áreas de Jornalismo e Comunicação. Colaborou e exerceu as funções de editor, chefe de redação e diretor em diversos jornais e estações de rádio e televisão. Consultor regular de empresas jornalísticas e instituições internacionais, é um dos fundadores do Observatório da Imprensa (Centro de Estudos Avançados de Jornalismo) e do World Press Cartoon.



Género: História
Formato: 15 x 23,5 cm
Encadernação: capa mole
N.o de páginas: 344
PVP: 19,90€
Em livraria: 3 fevereiro 2017

Em plena Primeira Guerra Mundial, o relato empolgante de como o maior revolucionário russo foi levado num comboio selado através da Europa para mudar a história do mundo.
Em 1917, a guerra na Europa parecia ser eterna. Os dois contendores procuravam armas, táticas e ideias novas para quebrar o impasse. No governo alemão, um pequeno grupo de homens teve uma ideia brilhante: porque não semear a confusão numa Rússia cada vez mais caótica? E se se arranjasse uma maneira de Vladimir Ilitch Lenine, o mais célebre extremista revolucionário, que se encontrava então retido na Suíça neutra, voltar a casa?
Este livro recria a extraordinária viagem de Lenine a partir do exílio em Zurique, cruzando uma Alemanha a desmoronar-se devido às privações da guerra, em direção ao norte até à orla da Lapónia, até à extática receção final, pelas multidões de revolucionários, na Estação Finlândia de Petrogrado.

«Catherine Merridale é uma das principais especialistas na história da Rússia, combinando visões irónicas com uma simpatia profunda pelos seres humanos vítimas das tragédias sobre as quais escreve.» The Economist

«Uma história preciosa, que parte de um episódio do penúltimo ano da Grande Guerra para lançar luz sobre um continente, uma revolução e uma série de personagens num período de cataclismo e consegue-o com argúcia, equilíbrio e sensibilidade [...]. Catherine Merridale é uma historiadora cuja obra nos permite compreender sempre algo mais sobre o mundo que habitamos.» The Times

Sobre a autora:
Catherine Merridale, historiadora, publicou títulos como Night of Stone: Death and Memory in Russia (Heinemann Prize of Literature, selecionado para o Samuel Johnson Prize), Ivan’s War: The Red Army, 1939-45 e Fortaleza Vermelha: O Coração Secreto da História da Rússia publicado pela Temas e Debates/ Círculo de Leitores e distinguido com o Wolfson Prize for History e o Russian Book Prize da Pushkin House.



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Divulgação | Novidades Pergaminho para 3 de Fevereiro (post actualizado)

Género: Espiritualidade / Desenvolvimento pessoal
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 136
Data de lançamento: 3 de fevereiro de 2016 
ISBN: 978-989-687-391-2 
Preço: 16,60€

O Hábito da Felicidade é o novo livro de Tsering Paldron, conhecida monja budista, que apresenta com esta obra uma nova abordagem dos ensinamentos tradicionais budistas no caminho da felicidade. A autora parte de um livro anterior, A Alquimia da Dor – título publicado pela Pergaminho, em 2004 – no qual são apresentadas as mais diversas formas de lidar com as situações excecionais de dor. Já neste novo livro Tsering Paldon vai ainda mais longe ao incluir métodos para lidar com o mal-estar e a ansiedade quotidianos, problemas prementes da sociedade atual.
«A ideia é que, se cultivarmos o hábito dos pensamentos positivos e calorosos, conseguiremos atravessar todos os momentos da vida com confiança e tranquilidade. Para alguns, isso significa começar por modificar padrões de comportamento negativos que, por vezes, os acompanham há anos e os mantêm num estado de espírito constantemente angustiado e tenso. Por isso, embora a felicidade seja, de facto, uma escolha, para que ela se torne possível, temos de reconhecer esses padrões e adquirir a liberdade de os mudarmos. Depois, graças a uma higiene de vida saudável e equilibrada e ao desenvolvimento de valores humanos, reunimos as condições para que esses padrões se tornem habituais, substituindo definitivamente os negativos», explica a autora.
O Hábito da Felicidade é um livro que está repleto de ensinamentos com o objetivo de perder hábitos nefastos, adquirindo bons hábitos. Mas... requer dedicação. Aceitar a responsabilidade, libertar-se da culpa, ser meigo consigo próprio, estar atento, meditar, parar de arranjar desculpas e de se queixar são alguns dos primeiros passos.

Sobre a autora: 
Tsering Paldron nasceu em 1954, em Lisboa. Frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa e, em 1973, foi viver para Bruxelas. Foi lá que, nesse mesmo ano, entrou em contacto com o Budismo tibetano e se tornou praticante.
Fez um retiro de três anos na Dordogne, em França, sob a direção espiritual de eminentes Lamas tibetanos, durante o qual aprofundou a prática da meditação e recebeu inúmeros ensinamentos. Há doze anos que ensina o Budismo. Para além do ensino, tem realizado várias traduções de obras budistas para português e foi diretora da Adarsha, revista trilingue do Budismo tibetano. Em 1999 fez votos religiosos com Trulshik Rinpoche, mestre de Sua Santidade o Dalai Lama. Atualmente dá conferências e realiza seminários a nível nacional e internacional. Em Portugal, assume a orientação espiritual da Escola do Budismo Tibetano Nyingma e é ainda vice-presidente da União Budista Portuguesa e presidente da Amara – Associação pela Dignidade na Vida e na Morte. É também autora de A Arte da Vida – Valores Humanos no Pensamento Budista (Pergaminho, 2001).



Género: Saúde e Bem-Estar
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 216
Data de lançamento: 3 de fevereiro de 2016
ISBN: 978-989-687-387-5 
Preço: 15,50€

«Ideias como ‘uma visão que se deteriora nunca pode ser recuperada’ ou ‘a hipermetropia faz parte do envelhecimento, portanto, não há nada a fazer’ são meras suposições. A acuidade visual que teve no passado pode, de facto, ser readquirida, desde que esteja disposto a fazer um pequeno esforço», afirma o Dr. Kazuhiro Nakagawa, autor do livro Ioga Para Corrigir a Visão, que chega às livrarias no dia 3 de fevereiro com o selo editorial da Pergaminho.
O Dr. Kazuhiro Nakagawa desenvolveu um método natural e exclusivo, no qual recorre a exercícios e técnicas baseadas no ioga, propondo-se a restituir as faculdades visuais e a resolver problemas como a miopia ou a hipermetropia. Um método que já corrigiu os problemas de visão de mais de 6 milhões de pessoas. Embora os resultados variem de pessoa para pessoa, seguir o programa apresentado neste livro permitirá recuperar de doenças do foro ocular.
São seis os capítulos deste livro, ao longo dos quais constam vários exercícios de visão, como, por exemplo, para exercitar músculos atrofiados, dicas para aliviar os olhos cansados, exercícios para afinar a sensibilidade ao contraste visual, entre outros.
Sobre o autor: 
O Dr. Kazuhiro Nakagawa é diretor do Vision Fitness Center em Tóquio, no Japão, onde já ajudou milhões de pessoas a corrigir a visão através do seu inovador método.


Género: Saúde e Bem-Estar
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 208
Data de lançamento: 3 de fevereiro de 2016
ISBN: 978-989-687-376-9 | Preço: 15,50€

«Para os empreendedores e as pessoas que apresentam desempenhos de topo, a Manhã Milagrosa constitui um estímulo absoluto para uma mudança de dinâmica, permitindo-lhes atingir aqueles níveis vagamente sonhados, e promovendo níveis inéditos de sucesso pessoal e profissional», explica Hal Elrod, autor deste livro. Mas para os que enfrentam épocas de adversidade ou se deparam com dificuldades de natureza mental, emocional, física, financeira, relacional ou outras, «a Manhã Milagrosa já demonstrou claramente que traz empoderamento a pessoas que se encontram perante desafios aparentemente intransponíveis, perante missões de grande alcance, ou em vias de grandes viragens na vida, tornando-as aptas a fazer o que tem de ser feito, por vezes em curtos lapsos de tempo».
Manhãs Milagrosas é uma viagem miraculosa, que assenta na utilização de um método simples, mas revolucionário e dotado do poder de transformar qualquer área da vida... tudo isto antes das oito da manhã!

Sobre o autor: 
Hal Elrod é autor, conferencista, coach e um dos maiores especialistas em desenvolvimento pessoal dos nossos dias. Os seus livros são best-sellers internacionais e Manhãs Milagrosas foi considerado um dos livros mais transformadores alguma vez escritos.
 


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

"Entre a Fogueira e a Nobreza", Isabel Braga Abecasis

Antes de mais, tenho de partilhar que estou a gostar de ler não-ficção de carácter histórico. Sabe sempre bem aprender algo novo sobre o Passado e se for sobre o nosso próprio país, tanto melhor. Foi o caso com a leitura de "Entre a Fogueira e a Nobreza", de que gostei tanto.

Neste livro a autora aborda a vida de uma família portuguesa, entre os séc. XVI e XIX, desde a sua ascensão no mundo comercial e a importância junto da Coroa, e, ao mesmo tempo, revela episódios e pormenores sobre a nossa História.
Assim, conhecemos alguns dos membros mais relevantes na pesquisa que foi levada a cabo, como António Gomes de Elvas, um cristão-novo com um pulso forte na manutenção dos negócios da família, que se prendiam com a comercialização de produtos ultramarinos e empréstimos - inclusive, a altas personalidades, como os monarcas portugueses e espanhóis. Conhecemos um pouco mais sobre o meio-irmão que ele próprio libertou da escravatura, Manuel Gomes de Elvas, filho da relação com uma escrava, que também ascendeu no mundo dos negócios - inclusive, com a comercialização de escravos africanos. Já o filho de António Gomes de Elvas, Luís, pelo permanente apoio financeiro junto da monarquia espanhola, recebeu um título de nobreza, alterou o apelido para Gomes da Mata e comprou o ofício de correio-mor do reino. Ou seja, ficou responsável pelo circuito de correspondência e encomendas do Reino, das quais recebe ainda uma percentagem. Este ofício ficou na família e passou ainda pelas mãos de um mulher, a viúva Isabel Cafaro, já nos inícios do séc. XVIII, e terminou no séc. XIX, com Manuel José da Maternidade da Mata de Sousa Coutinho, que ao contrário dos antepassados, fez carreira militar e assumiu uma vida política activa, depois da revolução liberal.
Foi curioso conhecer o percurso desta família e dei por mim com vontade de descobrir  mais histórias destes género - das que se cruza com a nossa História. Não costumamos ouvir falar sobre os Bórgia ou os Médici? Ou os Távora? Porque não conhecer mais portugueses? Até porque, como referi anteriormente, é uma forma de aprender costumes de outras épocas.
Foi interessante perceber que António Gomes de Elvas já fazia seguros sobre as mercadorias que estavam a  ser transportadas da Índia para Portugal, por exemplo. Ou que, como descendentes de judeus, se conseguiram proteger não só pelas relações com altas personalidades, mas também pelas acções que tomavam como "bons católicos", como as doações de património à Igreja e a Ordens professantes. Foi também engraçado saber que um dos Gomes de Elvas foi casado com uma espia francesa, Anne Armande du Verger, que também era "a favorita" de D. Pedro II. E que as relações com as mulheres da família se alteravam ao longo do tempo.
O papel da mulher na História consegue ser controverso, bem o sabemos. Por um lado foi interessante, mas também chocante, perceber como houve diferentes tipos de tratamento na mesma família. Sinais dos tempos? 
Aliás, parte da ideia para este livro partiu de uma pesquisa sobre Francisca Coronel, uma freira que passou décadas a tentar anular os votos que tinha tomado obrigada pelo pai - e ameaçada de morte. Como é explicado, algumas raparigas desta família foram desde cedo destinadas à "vida religiosa". Acontece que Francisca Coronel, a filha do primeiro correio-mor da família, não tinha vocação e, no fundo, viveu com o que hoje se sabe ser uma depressão. Por outro lado, anos mais tarde, a família teve duas filhas solteiras, Maria Manuel e Joana Madalena de Castro, que, mesmo sem a perspectiva de um casamento, eram apreciadas pela pintura e pela poesia que praticavam, respectivamente...

O livro torna-se interessante também por se perceber os efeitos que os acontecimentos, hoje Históricos, tiveram sobre aquele grupo de pessoas - os problemas económicos com a campanha frustrada que levou ao desaparecimento de D. Sebastião, a peste, as mudanças de mentalidade, etc. - e, ao mesmo tempo, o seu próprio papel nesta corrente.
Foi uma leitura que espicaçou a minha curiosidade em muitos sentidos, principalmente pelos factos que são descritos - em 1632 no mosteiro de Santana de Coimbra as religiosas tinham um regulamento sobre como lidar com os amantes! -, e que aumentou o meu respeito por quem  investiga e resgata estas "partículas" de outras vivências para voltarem a ser conhecidas pelo público.

Sinopse

Já leram este livro? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!

Nota: Este exemplar foi-me cedido pela Guerra e Paz Editores para opinião, a quem mais uma vez agradeço esta oportunidade.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Querem conhecer um blog novo?

O SunShine Searsher é o novo projecto da Cátia, uma amiga de família de muito tempo. A Cátia é uma daquelas pessoas que conhecemos ainda pequeninas, e podem passar-se meses - anos! - sem as vermos, que mantemos o mesmo nível de carinho por elas.

Ora, a minha amiga já experimentou ser blogger, mas regressou agora à comunidade, e com imenso entusiasmo.

Visitem!

O SunShine é um blog cheio de boas vibrações sobre experiências e ideias, onde se fala "um pouco" de "tudo". Mesmo com poucos dias de vida, já promete apresentar temas diferentes com frequência - o que é muito do meu gosto.
Sou suspeita, mas não deixem de o espreitar e comentar. 

Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Divulgação | Novidades Bertrand Editora disponíveis a 20 de Janeiro

Género: Literatura / Thriller
Tradução: Ana Lourenço 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 240
Data de lançamento: 20 de janeiro de 2017 
PVP: € 16,60 
ISBN: 978-972-25-3221-1

Confissões de Inverno é o romance de estreia de Brendan Kiely, uma obra pujante sobre o retrato multidimensional de um jovem adolescente que lida com os desafios implacáveis da passagem para a idade adulta. Este é um livro que explora vários temas sensíveis: a crise de identidade, o desmoronamento familiar, a falta de redes de apoio, a ausência de um sentido de pertença, o consumo de drogas e ainda o abuso sexual no seio da igreja católica.
Aidan é o protagonista deste livro, um jovem vulnerável que encontra no padre Greg um amigo e confidente, mas cujo elo de confiança é quebrado de forma trágica.

Brendan Kiely é natural de Boston, cidade norte-americana onde, em 2002, rebentou o escândalo dos abusos sexuais por padres católicos.
Este livro está traduzido em dez línguas e integra o TOP 10, de 2015, dos melhores livros de ficção para jovens adultos (Young Adult) da American Library Association. Foi ainda selecionado pela prestigiada publicação Kirkus Reviews como um dos Melhores Livros do Ano, em 2014.

Sinopse: 
Quando a vida de Aidan Donovan, de 16 anos, começa a desmoronar-se à sua volta, ele procura refúgio no bar do pai e nas atenções do padre Greg, o único adulto que o escuta.
Chegado ao Natal, Aidan entra numa crise profunda ao compreender a natureza obscura do afeto do padre. Vira-se então para um novo grupo de amigos: Josie, a rapariga por quem talvez esteja apaixonado, Sophie, a amiga um pouco rebelde, e Mark, o carismático capitão da equipa de natação, cuja sensação de angústia rivaliza com a de Aidan.
Um romance ousado e corajoso que olha de forma intensa e sensível para os desafios do crescimento e do amor.

Sobre o autor: 
Brendan Kiely formou-se na Universidade de Nova Iorque. É professor do liceu e este é o seu primeiro romance. Vive com a mulher em Nova Iorque.




Género: Literatura / Romance
Tradução: Ana Falcão Bastos e Cláudia Brito 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 368
Data de lançamento: 20 de janeiro de 2017 
PVP: € 18,80 
ISBN: 978-972-25-3317-1

Margaret Atwood, uma das mais aclamadas autoras mundiais, lança pela Bertrand Editora o seu novo romance, a distopia O Coração é o Último a Morrer. O livro chega às livrarias na sexta-feira, dia 20 de janeiro de 2017. Margaret Atwood é conhecida pelas suas histórias de caráter futurista e especulativo, mas com uma fortíssima componente de atualidade, e nesta obra o enredo assenta sobre o desespero de pessoas comuns afetadas pela crise económica mundial. Nas palavras do jornal britânico The Guardian, que tão bem descreve este livro, O Coração é o Último a Morrer é «uma distopia clássica de Atwood que se transforma numa aventura selvagem e surreal que examina o auto-engano e o controle corporativo».

Sinopse: 
Charmaine e Stan estão desesperados: sobrevivem de pequenos trabalhos menores e vivem no carro. Portanto, quando veem um anúncio a consiliência, uma «experiência social» que oferece empregos estáveis e casa própria, inscrevem-se imediatamente. A única coisa que têm de fazer em troca é ceder a sua liberdade mês sim, mês não, trocando a sua casa por uma cela da prisão.
A princípio tudo corre bem. Não tarda, porém, a que Stan e Charmaine, sem o saberem um do outro, comecem a desenvolver obsessões apaixonadas pelos seus «alternantes», o casal que ocupa a sua casa quando estão na prisão. E, à medida que as pressões do projeto, a desconfiança mútua, a culpa e o desejo vão ganhando terreno, a experiência começa a perder a sua aura de «prece atendida» e a parecer-se mais com uma terrível profecia.

Sobre a autora:Margaret Atwood nasceu em Otava em 1939. É a mais celebrada autora canadiana e publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize, o Governor General’s Award e o Giller Prize, bem como o prémio para Excelência Literária do Sunday Times (Reino Unido), a Medalha de Honra para Literatura do National Arts Clube (EUA), o título de Chevalier de l’ Ordre des Arts e des Lettres (França) e foi a primeira vencedora do Prémio Literário de Londres.
Está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto com o escritor Graeme Gibson.



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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Típico de um leitor # 3

"Ler Faz Bem"... 

E certos projectos são de louvar. Só cá para nós, não é tão bom receber livros? Ainda para mais quando sabemos que são marcantes, relevantes, em suma, bons livros.

Primeiro volume, já em casa
Fiquei interessada na nova iniciativa da Revista Visão, que tem como objectivo colocar o país a ler - mais e melhor, pelos vistos - e não resisti a este "livrinho". Já tinha ouvido falar dele com o título antigo que por cá se usava, "O Triunfo dos Porcos", e desde que li o "1984" do autor que a minha curiosidade aumentou. Vamos ver...

E vocês, também estão a planear adquirir mais livros para a vossa estante desta colecção? Costumam aproveitar estas "ofertas"?
Boas leituras!

Divulgação | Novidades Guerra e Paz para 18 de Janeiro

A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa 
Marco Neves
15x23
216 páginas
16,50 €
Não Ficção/Língua Portuguesa
Nas livrarias a 18 de Janeiro
Guerra e Paz Editores 

Consegue imaginar Camões à bulha nas ruas de Lisboa? Ou a ligação entre Gil Vicente e uma coleccionadora de livros? E o que pode advir da relação entre uma lisboeta com sal na pele e um brasileiro azarado? Marco Neves, autor de Doze Segredos da Língua Portuguesa, propõe uma viagem pela imaginação que nos leva às origens da forma como hoje falamos no seu novo livro, A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa, que chega às livrarias a 18 de Janeiro. A sessão de lançamento decorre nesse mesmo dia, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa, com apresentação do jornalista Nuno Pacheco.
Com jovialidade e encanto, o autor usa uma linguagem simples e acessível e mostra que, sendo uma língua de afectos, a origem do português esconde muito mais do que se possa imaginar. Entre intrigas e paixões, conheça a história surpreendente da nossa língua, contada como um romance. Aceite o desafio de Marco Neves e embarque na aventura da descoberta das raí­zes da língua portuguesa na companhia da família Contreiras e, entre factos reais e muita imagina­ção, conheça a nossa língua pela perspectiva, tanto da gente comum como de grandes escritores.
Acompanhe uma celta e um romano aos beijos, um amigo de Afonso Henriques à procura de mou­ras encantadas, Gil Vicente a perseguir um homem perigoso pelas ruas de Lisboa, uma coleccionadora de livros a fugir numa carroça para Amesterdão, Camões ao murro por causa duma dama da corte e muitas outras aventuras de que é feita esta história da língua portuguesa, recheada de deliciosas sur­presas e um toque de humor.
 
 
 
 A Ilha de Martim Vaz
Jonuel Gonçalves
15x23
184 páginas
15,50 €
Ficção/Romance
Nas livrarias a 18 de Janeiro
Guerra e Paz Editores 
Durante as obras para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, são encontrados manuscritos dos séculos XV e XVII que dão o mote a este romance do angolano Jonuel Gonçalves, que se estreia em Portugal com a publicação de A Ilha de Martim Vaz. O lançamento do livro está agendado para 17 de Janeiro, às 18h30, no El Corte Inglés, em Lisboa, com apresentação de Tomás Lima Coelho. 

A Ilha de Martim Vaz é um intenso romance que une três épocas históricas e três continentes com o mesmo traço de amor e erotismo. Este é um livro que utiliza o erotismo com delicada mestria, um romance histórico que cruza cristãos e mouros do século XV, senhores e escravos do séculos XVII e amantes do nosso tempo, um livro que parece, mas não é, um livro de viagens. De Ceuta a Tomboctu, de Benguela ao Rio de Janeiro, passando pela Amazónia, por Bordéus, por Lisboa, por Luanda, pelo Sahel, ares, mares, dunas, florestas e savanas, A Ilha de Martim Vaz revela diferentes geografias e histórias muito fora da versão habitual. Aliás, tal como o casal de pesquisadores que analisa os documentos encontrados, cujo percurso está tatuado pelas grandes turbulências do século XX e deste pedaço do XXI.
Por aqui andam homens e mulheres a camuflar-se em defesa de ideias sob cerco ou apenas para viverem amores intensos sob ameaça de excomunhão, ontem religiosa, hoje identitária. Roteiros no extremo, a fim de abrir caminho, isso sim. A vida no risco permanente e, mesmo assim, não querem mudar de vida. Disponível em todas as livrarias a partir de 18 de Janeiro.


 

Breve História da Angola Moderna [séc. XIX-XXI]
David Birmingham
15x23
208 páginas
16,00 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 18 de Janeiro
Guerra e Paz Editores 

David Birmingham, um dos principais investigadores da história moderna e contemporânea de Angola, é o autor de Breve História da Angola Moderna, que a Guerra e Paz faz chegar às livrarias a partir de 18 de Janeiro. 

Incidindo particularmente sobre o período entre 1820 e o início do século XXI, esta é uma obra essencial para a compreensão das actuais relações entre Portugal e Angola.
Breve História da Angola Moderna detalha a evolução social, económica e política do país, abordando temas como a exportação massiva de escravos, o desmoronar do sonho do mapa cor-de-rosa face ao ultimato britânico ou a tentativa de criar uma pátria judaica em Angola. O livro relata ainda a Guerra Colonial, o impacto dos violentos anos de guerra civil que se seguiram à independência, os negócios de petróleo e diamantes ou os recentes investimentos de angolanos ricos – como Isabel dos Santos, a primeira mulher africana bilionária – na antiga metrópole, vistos como uma nova forma de «neocolonialismo». A obra inclui uma cronologia histórica.
  

 
 Quincas Borba
Machado de Assis
15x23
272 páginas
16,50 €
Ficção/Literatura Lusófona
Nas livrarias a 18 de Janeiro
Guerra e Paz Editores 

Dez anos depois de «Memórias Póstumas de Brás Cubas», Machado de Assis recupera uma personagem e dá vida a um novo e divertido romance com o seu nome. Quincas Borba é o 16.º título da colecção de Clássicos da Guerra e Paz e chega às livrarias a 18 de Janeiro. 

O alucinado filósofo, amigo de infância de Brás Cubas, é a personagem que faz ponte entre os dois romances do escritor brasileiro que, com o seu jeito delicioso de contar histórias, tece duríssimas críticas sociais. Editado em folhetim entre 1886 e 1891, Quincas Borba é um livro sobre a grandeza dos sonhos e a realidade humana, que conta, não a história do filósofo que dá nome ao livro, mas de Rubião, modesto professor de província, herdeiro da sua fortuna.
Este é o grande trunfo de Machado de Assis, suge­rir as coisas mais terríveis da maneira mais cândida. Como é habitual, esta edição da Guerra e Paz, inclui um texto de enquadramento sobre a obra e época, cronologia histórica e bibliográfica e uma caracterização das personagens. 



 Entre a Fogueira e a Nobreza
Isabel Braga Abecassis
15x23
248 páginas + 16 (cores)
16,00 €
Não Ficção/História de Portugal
Nas livrarias a 18 de Janeiro
Guerra e Paz Editores 

O que têm em comum Manuel Gomes de Elvas, o escravo que se tornou fidalgo, Francisca Coronel, a freira insubmissa encarcerada no convento, Luís Gomes da Mata, o correio-mor e Anne Armande du Verger, a espia francesa, amante do rei D. Pedro II e avó do primeiro duque de Lafões, Pedro Henrique de Bragança?
São todos membros de uma família a quem os portugueses devem parte do seu património e cuja história é o tema de Entre a Fogueira e a Nobreza, o livro-investigação de Isabel Braga Abecassis, que chega a 18 de Janeiro às livrarias. A sessão de lançamento decorre a 20 de Janeiro, no Museu Lisboa – Palácio Pimenta, às 18h30, com apresentação da Prof.ª Doutoura Inês de Ornellas e Castro, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.  

Assente em factos verdadeiros, Entre a Fogueira e a Nobreza resulta de uma investigação que levou a autora aos Arquivos Secretos do Vaticano e a outros arquivos nacionais e internacionais e inclui alguns episódios surpreendentes do passado português: desde a peculiar obsessão do herdeiro da coroa, D. Sebastião, que o levou ao desastre de Alcácer-Quibir até ao fascínio da família real pelos autos de fé, passando pelos amores licenciosos nos conventos e os horrores da Inquisição e, como pano de fundo, os esforços e o engenho de uma família que conseguiu sobreviver aos tumultos da nossa história.


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