quinta-feira, 14 de abril de 2016

Divulgação | "o quotidiano a secar em verso", Eugénia de Vasconcellos


Guerra e Paz estreia-se na poesia contemporânea com livro invulgar,
tão culto como desabridamente emotivo


Eugénia de Vasconcellos é poeta. Editada mais recentemente na Catalunha e na Sérvia, em Portugal apenas publicou, há 11 anos, dois livros de poemas de juventude. Volta agora, com O quotidiano a secar em verso, um livro que renova a língua que falamos e trata com irreverência os habituais temas da poesia portuguesa.
O quotidiano a secar em verso é um livro em permanente diálogo com a realidade do dia-a-dia (“Enfiava-te fundo uma faca só para ver o teu sangue correr…”), mas também com o sublime (“… porque todo o milagre vem / por meio da palavra / e arranca do escuro / os astros pelos cabelos / e eu hei-de estar nessa explosão de luz”).
Este livro de Eugénia de Vasconcellos inscreve-se nessa linhagem rara de poetas discursivos, capazes de contar histórias e de se confrontarem com episódios da vida comum, de poetas tentados, na linguagem, pelo mais límpido lirismo e pela mais exacerbada violência. É uma poesia intensa e irónica, metafísica e carnal, dita em versos que casam o vernáculo com a língua dos anjos.
Livro invulgar, simultaneamente culto e desabridamente emotivo, O quotidiano a secar em verso marca também a entrada da Guerra e Paz editores na publicação de poesia portuguesa contemporânea.

 

O quotidiano a secar em verso
Eugénia de Vasconcellos
16,5x20
120 páginas
13,00
Ficção/Poesia
Nas livrarias a 20 de Abril
Guerra e Paz Editores





Eugénia de Vasconcellos nasceu em 1967, em Faro. Espera não morrer, jamais, ainda que as evidências dêem a morte por inevitável. É poeta. E entre um poema e outro cabem as crónicas, o ensaio, os contos e o romance.
Se tivesse de escolher um poeta, hoje, escolhia três: Camões, Whitman, Herberto Helder. É a poesia quem abre a porta ao futuro. É por isso que a morte não lhe morde os calcanhares

OBRAS DA AUTORA
POESIA
A casa da compaixão, poesia, Colibri, 2005
Quem pode habitar em Teu monte sagrado, poesia, Colibri, 2005
La casa de la compassió, edição bilingue, tradução Carles Duarte e Mireia Vidal-Conte, Curbet Edicions, 2012
Beijograd – coord. André Cunha e Maja Spanjevic, edição bilingue português-sérvio, vários autores, áudiolivro com 43 poemas de amor de poetas de língua portuguesa, numa cronologia de Camões a Gonçalo M. Tavares, Službeni glasnik e Boca, 2011
A poesia é para comer, coord. Ana Vidal e Renata Lima, vários autores, poesia, pintura, receitas, Babel, 2012 (Gourmand Cookbook Award na categoria de melhor Livro de Literatura Sobre Comida)
O Bordel das musas ou as nove donzelas putas, Claude le Petit, Versão Portuguesa de Eugénia de Vasconcellos, Desenhos de João Cutileiro, Guerra e Paz, 2014
Minha mulher, a solidão, de Fernando Pessoa, organização e apresentação de Manuel S. Fonseca, pintura de Ana Vidigal, poema de Eugénia de Vasconcellos, col. Três Sinais, Guerra & Paz, 2015
CONTO
Do branco ao negro, coord. São José Almeida, vários autores, contos, Sextante, 2014
ENSAIO
Cultura light, coord. Vítor Oliveira Jorge, vários autores, Universidade do Porto, Faculdade de Letras, Departamento de Ciências e Técnicas do Património, 2006
Camas politicamente incorrectas da sexualidade contemporânea, ensaio, Guerra e Paz, 2013

 
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