quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"A Condessa", Rebecca Johns

Bem, este foi um dos casos em que as minhas expectativas foram excedidas. "Romace macabro"? "Mulher mais odiada da História"? Apesar do empréstimo do livro ter sido feito com um sorriso e de algumas críticas boas, não estava à espera de que fosse... viciante.
No livro, a condessa Erzébet Báthory escreve uma longa carta ao filho para contar a sua vida e as privações que sofre na torre onde foi presa (isto é, emparedada).
É retratada como uma mulher culta e inteligente que controlava as propriedades com punho de ferro. Desprezava a ignorância e a insolência, pelo que não admitia desvios morais às sua criadas. Infelizmente, os castigos que impõe às aias são excessivos e os súbitos "desaparecimentos" das raparigas levam às sua condenação. 
Ao longo da história acabei por sentir pena desta mulher, mesmo sendo conhecida nos nossos dias como a "Condessa de Sangue". É uma personagem cruel, egoísta e vaidosa, mas acaba por sofrer as consequências de cada um dos seus actos. Se o relato feito naquelas páginas é, ou não, o mais aproximado da realidade, já não posso avaliar, mas é um livro interessante. Não é mórbido, por mais cenas chocantes que possa ter e acaba por ter o seu quê de "conto de fadas" adulterado - não dizem que foi esta a condessa que originou a Rainha Má do conto da Branca de Neve?
 



Sinopse:

A bela condessa Erzsébet Báthory nasceu num berço de ouro da aristocracia húngara. Nada faria prever que acabaria os seus dias encarcerada na torre do seu próprio castelo. O seu crime: os macabros assassínios de dezenas de criadas, na sua maioria jovens raparigas torturadas até à morte por desagradarem à sua impiedosa senhora.
Pouco antes de ser isolada para sempre, Erzsébet conta a apaixonante história da sua vida. Ela foi capaz dos mais cruéis actos de tortura mas também do mais apaixonado e intenso amor. Foi mãe, amante, companheira… uma mulher que teve o mundo a seus pés e se transformou num monstro.

Os seus opositores retrataram-na como uma bruxa sanguinária, um retrato que fez dela a mulher mais odiada da História. Erzsébet inspirou Drácula, inscreveu-se na literatura clássica e contemporânea, deu azo a filmes, séries de TV e até jogos de computador. 



Edição/reimpressão:
Páginas:336
Editor:Edições Asa
ISBN:9789892315966

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Feliz Aniversário a mim!

Hoje o meu blog comemora o primeiro aniversário! É um motivo de orgulho para mim. Há um ano atrás entrava nesta viagem para partilhar as minhas leituras e dei por mim a aprender duas coisas:
 
Primeiro: escrever a minha opinião de um livro é mais complicado do que estava à espera. O que dizer de livros que achei geniais? E de quando a leitura não era tão boa quanto isso, mas que me entreteve de tal modo que os autores estavam perdoados? Céus!
 
Segundo: é preciso paciência para ser blogger.
 
Ter o "Voyage" deixou-me mais disciplinada, já que me sentia obrigada a ler um livro do início ao fim - nos primeiros seis meses. Depois disso, interrompi e saltei livros como antigamente e, com o regresso do mau hábito - ou não - dei por mim a pensar desistir disto.  Mas aqui estamos no primeiro aniversário, prontos para aprender mais e encetar novas jornadas.
 
Su