Bem, este foi um dos casos em que as minhas expectativas foram excedidas. "Romace macabro"? "Mulher mais odiada da História"? Apesar do empréstimo do livro ter sido feito com um sorriso e de algumas críticas boas, não estava à espera de que fosse... viciante.
No livro, a condessa Erzébet Báthory escreve uma longa carta ao filho para contar a sua vida e as privações que sofre na torre onde foi presa (isto é, emparedada).
É retratada como uma mulher culta e inteligente que controlava as propriedades com punho de ferro. Desprezava a ignorância e a insolência, pelo que não admitia desvios morais às sua criadas. Infelizmente, os castigos que impõe às aias são excessivos e os súbitos "desaparecimentos" das raparigas levam às sua condenação.
Ao longo da história acabei por sentir pena desta mulher, mesmo sendo conhecida nos nossos dias como a "Condessa de Sangue". É uma personagem cruel, egoísta e vaidosa, mas acaba por sofrer as consequências de cada um dos seus actos. Se o relato feito naquelas páginas é, ou não, o mais aproximado da realidade, já não posso avaliar, mas é um livro interessante. Não é mórbido, por mais cenas chocantes que possa ter e acaba por ter o seu quê de "conto de fadas" adulterado - não dizem que foi esta a condessa que originou a Rainha Má do conto da Branca de Neve?
Sinopse:
A bela condessa Erzsébet Báthory nasceu num berço de ouro da aristocracia húngara. Nada faria prever que acabaria os seus dias encarcerada na torre do seu próprio castelo. O seu crime: os macabros assassínios de dezenas de criadas, na sua maioria jovens raparigas torturadas até à morte por desagradarem à sua impiedosa senhora.
Pouco antes de ser isolada para sempre, Erzsébet conta a apaixonante história da sua vida. Ela foi capaz dos mais cruéis actos de tortura mas também do mais apaixonado e intenso amor. Foi mãe, amante, companheira… uma mulher que teve o mundo a seus pés e se transformou num monstro.
Os seus opositores retrataram-na como uma bruxa sanguinária, um retrato que fez dela a mulher mais odiada da História. Erzsébet inspirou Drácula, inscreveu-se na literatura clássica e contemporânea, deu azo a filmes, séries de TV e até jogos de computador.
É retratada como uma mulher culta e inteligente que controlava as propriedades com punho de ferro. Desprezava a ignorância e a insolência, pelo que não admitia desvios morais às sua criadas. Infelizmente, os castigos que impõe às aias são excessivos e os súbitos "desaparecimentos" das raparigas levam às sua condenação.
Ao longo da história acabei por sentir pena desta mulher, mesmo sendo conhecida nos nossos dias como a "Condessa de Sangue". É uma personagem cruel, egoísta e vaidosa, mas acaba por sofrer as consequências de cada um dos seus actos. Se o relato feito naquelas páginas é, ou não, o mais aproximado da realidade, já não posso avaliar, mas é um livro interessante. Não é mórbido, por mais cenas chocantes que possa ter e acaba por ter o seu quê de "conto de fadas" adulterado - não dizem que foi esta a condessa que originou a Rainha Má do conto da Branca de Neve?
Sinopse:
A bela condessa Erzsébet Báthory nasceu num berço de ouro da aristocracia húngara. Nada faria prever que acabaria os seus dias encarcerada na torre do seu próprio castelo. O seu crime: os macabros assassínios de dezenas de criadas, na sua maioria jovens raparigas torturadas até à morte por desagradarem à sua impiedosa senhora.
Pouco antes de ser isolada para sempre, Erzsébet conta a apaixonante história da sua vida. Ela foi capaz dos mais cruéis actos de tortura mas também do mais apaixonado e intenso amor. Foi mãe, amante, companheira… uma mulher que teve o mundo a seus pés e se transformou num monstro.
Os seus opositores retrataram-na como uma bruxa sanguinária, um retrato que fez dela a mulher mais odiada da História. Erzsébet inspirou Drácula, inscreveu-se na literatura clássica e contemporânea, deu azo a filmes, séries de TV e até jogos de computador.
Edição/reimpressão:
Páginas:336
Editor:Edições Asa
ISBN:9789892315966