quinta-feira, 29 de junho de 2017

Divulgação | Novidades Guerra e Paz disponíveis a 5 de Julho

A Baleia Quem Engoliu um Espanhol
Marco Neves
15x23
208 páginas
14,90 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 5 de Julho
Guerra e Paz Editores

Marco Neves está de volta, desta vez com aquele que é o seu romance de estreia, uma história rocambolesca onde não faltam piratas, tesouros, grutas e tanta animação que o autor prefere chamar-lhe folhetim. Dá pelo nome de A Baleia que Engoliu um Espanhol e, à semelhança dos outros livros de Não Ficção – Doze Segredos da Língua Portuguesa e A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa – também traz muitos dos mitos e histórias que envolvem a nossa língua. Chega às livrarias a 5 de Julho, dia em que decorre a sessão de apresentação, às 18h00, na Fnac do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa. Com a presença de António José Correia, presidente da Câmara Municipal de Peniche, e apresentação do sempre irreverente Fernando Alvim.
Ao bom estilo a que Marco Neves já nos habituou, este é um livro de hiperbólicas aventuras, um livro que inclui mortos, lutas, segredos e amores delirantes. E nem faltam espadas e esqueletos pela madrugada. Tudo começa nas doze badaladas que dão início ao ano 2017. Duarte, o protagonista deste romance, recebe um telefonema e fica a saber que tem uma herança à sua espera: um velho envelope com uma chave e um mapa. O nosso herói não resiste e parte à descoberta — no entanto, quando, horas depois, abre o baú que o seu avô escondera numa gruta, não consegue evitar um grito de terror.

A Baleia que Engoliu um Espanhol é o ponto de partida para um ciclone de aventuras, envolvendo aviões da II Guerra Mundial, tesouros da Antiguidade e histó­rias de piratas, reis e princesas à nora nas praias portuguesas. Impossível não se deixar levar por este enredo de beijos, espadas, morangos e perseguições e partir em busca do tesouro que um romano escondeu, há muitos séculos, na Ilha de Peniche. São histórias inesquecíveis — e, no meio de mouros, espanhóis, ingleses e portugueses, aparece mesmo uma baleia a dar uma ajudinha à Padei­ra de Aljubarrota.


Franco-Atiradores
Jonuel Gonçalves
15x23
208 páginas
15,90 €
Não Ficção / História Política
Nas livrarias a 5 de Julho
Guerra e Paz Editores 

Franco-Atiradores é um livro de grandes revelações sobre mais de meio século de clandestinidade e resistência em Angola. Chega agora a Portugal, publicado pela Guerra e Paz, com a autoria de Jonuel Gonçalves, nome literário de José Manuel Gonçalves, professor universitário em Angola, no Brasil e na África do Sul.
Jonuel Gonçalves entrou na clandestinidade em 1961 e dedicou grande parte da sua vida à luta pela independência e democracia em Angola. E o relato dessas vivências que apresenta em Franco-Atiradores, o livro-testemunho que chega às livrarias a 5 de Julho. O lançamento oficial decorre a 4 de Julho, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de Adolfo Maria, outra figura ímpar das lutas pela democracia em Angola.

Este é um livro que ajuda a compreender a história política recente de Angola. E que nos ajuda a compreender que a história oficial das lutas de libertação em Angola, é uma história que esconde e sufoca muitos episódios e muitas figuras essenciais.
Entre Abril de 1958 e Abril de 2017, Jonuel Gonçalves passou por várias estruturas e formas de luta pela defesa da liberdade e democracia contra a tentação do Poder e das ditaduras: o movimento indepen­dentista, os bastidores da guerrilha, a assunção do poder pelo MPLA, as batalhas da guerra civil. A partir da sua própria experiência e de teste­munhos de outros resistentes empenhados nesses combates, Franco-Atiradores revela arriscadas formas de oposição e de militância e o contributo que deram ao processo de abertura em Angola.
Todos os movimentos angolanos criados na segunda metade do século xx tiveram origem em pequenos grupos – às vezes uma célula – clan­destinos ou exilados. Três cresceram e criaram grandes estruturas partidárias, tendo surgido dis­sidências no interior dos mesmos por reivindica­ções democráticas. Antes e depois da independência, também surgiram grupos informais anónimos, de duração variável e renovação constante. Após os anos 90, a crítica informal manteve-se, com vários riscos mas sem clandestinidade. Este contexto, revelador da dinâmica cívica angolana, é aqui analisado na perspetiva de um franco-atirador, ou seja, de alguém que preserva a liberdade e a independência críticas. Inicialmente publicado em Angola, a actual versão, que agora a Guerra e Paz publica, é uma edição actualizada e aumentada. Essencial para todos os que se interessam pela história da colonização, pelas lutas de libertação, pela descolonização e pela independência de Angola.

  
Ir é o Melhor Remédio - Algarve
Teresa Conceição
15x23
224 páginas
15,90 €
Não Ficção/Turismo
Nas livrarias a 5 de Julho
Guerra e Paz Editores | Clube do Livro SIC

É UM LIVRO E É MAIS DO QUE UM LIVRO. Esta é uma visita guiada ao Algarve, feita na primeira pessoa. Jornalista e algarvia, Teresa Conceição leva-nos de Barlavento a Sotavento, passando pela Serra e pelas ilhas formosas, num aventuroso périplo de sensações, numa festa de cinco sentidos. De passeio em passeio, de restaurante em restaurante, de praia em praia, de hotel em hotel, este IR ao ALGARVE é um roteiro com histórias dentro. Ir é o Melhor Remédio – Algarve é um roteiro que revela um Algarve desconhecido e que redescobre, com outros olhos, o Algarve que já se julgava conhecer.
Com centenas de fotos, números de telefone, preços e mapas, este é um livro indispensável para quem quer aproveitar o que de melhor tem o Algarve, com a garantir de que, ainda assim, se irá perder. Vai perder-se de gosto e vai perder-se de amores nesse lençol pendurado do «V» de Vila do Bispo ao «V» de Vila Real de Santo António. O «meu Algarve» de Teresa Conceição vai passar a ser o «seu Algarve».
Este é um livro saído, inteirinho, da televisão: a rubrica IR é o Melhor Remédio, que Teresa Conceição apresenta há mais de dez anos na SIC, é garantia de qualidade e boas dicas para quem tem a ousadia e a ambição de   conhecer segredos bem guardados e melhor escondidos de Portugal. E é isso mesmo que a jornalista se propõe neste livro da Guerra e Paz editores totalmente dedicado ao Algarve. Onde comer? Onde ficar? Teresa Conceição responde às perguntas essenciais com surpresa e irreverência.
A sessão de lançamento decorre a 5 de Julho, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação dos dois co-apresentadores de rubrica: Martim Cabral e Mário Augusto.
 

Pais e Filhos em Diálogo
Organização de Isabel Ponce de Leão
15x23
264 páginas
16,90 €
Não Ficção / Entrevistas
Nas livrarias a 5 de Julho
Guerra e Paz Editores 
 
Algum dia pensou poder ouvir o arquitecto Siza Vieira, o cantor Carlos do Carmo, o político Freitas do Amaral, a actriz Eunice Muñoz em conversas vivas e francas com os respectivos filhos? A Guerra e Paz editores publica, agora, essas extraordinárias conversas na obra Pais e Filhos em Diálogo. Com organização de Isabel Ponce de Leão, esta é uma obra que, através de conversas de pais e filhos, nos mostra a importância dos laços familiares na sociedade portuguesa. Pais e filhos, figuras públicas, dialogam abertamente e mostram-nos uma faceta mais íntima das relações familiares do século XXI, relações que, aos poucos, foram ultrapassando o chamado «choque geracional» de décadas anteriores, para se tornarem em espaços de diálogo. Um livro que surge de uma ideia do editor José da Cruz Santos, que a Guerra e Paz editores concretizou e agora coloca à venda a partir de 5 de Julho. Em todas as livrarias.
Em Pais e Filhos em Diálogo, o leitor passa a ser um ouvinte privilegiado de conversas íntimas entre figuras públicas como as de Álvaro Siza Vieira e Álvaro Leite Siza Vieira, Carlos do Carmo e Gil do Carmo, Diogo Freitas do Amaral e Filipa Amaral, Eunice Muñoz e António Munhoz, Mónica Baldaque e Lourença Baldaque, entre outras, num livro que é uma cabal demonstração de que a família continua a ser um pilar de uma sociedade que, passados tempos conturbados, a tende a reabilitar, erigindo como bandeiras o amor e a ética, cúmplices da luta diária.

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segunda-feira, 19 de junho de 2017

"Um Comércio Respeitável", Philippa Gregory

Neste romance, Philippa Gregory transporta o leitor para a Bristol de 1787, para o seio da família Cole. Josiah é um homem de negócios dedicado ao comércio marítimo, que ambiciona ascender na carreira. Tem a ajuda da irmã, Sarah, que controla os livros da empresa, mas precisa de uma esposa com o nome de família certo para tomar o seu lugar na elite da cidade. Frances, sobrinha de Lord Scott, é órfã e uma "solteirona" de 35 anos, pelo que teme sobreviver da caridade ou ter de aceitar empregos ao serviço da sua própria classe. Aceita então o pedido de casamento de Josiah Cole, que vê essa negociação como o estímulo que falta para a sua realização. Ainda para mais, quando Frances está disposta a educar os escravos do novo "carregamento", entre eles Mehuru. Este era um sacerdote da Federação Ioruba, um homem de estatuto junto do próprio povo que se vê despido de qualquer dignidade ao ser raptado e vendido como gado.
É assim deslindada a luta dos irmãos Cole, com ideias diferentes sobre o negócio de família, enquanto Frances e Mehuru mostram a tomada de consciência da brutalidade do negócio da escravatura.

"Um Comércio Respeitável" é daqueles livros que damos por nós a recomendar pelo simples facto de ser tão informativo sobre o ambiente comercial inglês da época e o próprio negócio da escravatura. Ainda para mais, representa esta problemática do ponto de vista africano e dá que pensar, claro. Estamos a falar de milhões de seres humanos raptados a troco de armas e bugigangas e tratados que nem mais do que parte da carga de um navio comercial. Enquanto isso, estalava o caos em África, onde se dava até o caso das próprias gentes abandonarem as suas práticas para se dedicarem ao tráfico humano...
É um livro com uma temática pesada - as cenas sobre o rapto de Mehuru, a perda da dignidade e a vida a bordo do navio negreiro são um murro no estômago - mas estranhei um pouco a forma como foi abordada pela autora. No fundo, mostrou a revolta de Mehuru envolvida por uma história romântica, mas esperava algo mais das personagens. Senti ligação com Frances, uma mulher que acaba por descobrir que o casamento que que a salvaria de uma vida decrépita, afinal lhe revela o lado brutal da fonte de rendimento da família - e  faz dela pouco mais do que propriedade do marido, tal como uma escrava. Já Sarah é fria e arrogante, mas honesta, e não aceita a mudança para um estilo de vida ostensivo que o casamento do irmão requer, e o próprio Josiah revela-se ingénuo em determinadas situações, mas as restantes não me agitaram como esperava.
Senti que existiu mais "tell" do que "show", e o próprio romance entre Frances e Mehuru, apesar de terno e desesperado, pareceu-me um tanto irreal, o que me pode ter mantido à tona do enredo e dos sentimentos que o tema pressupõe. Acho que por apreciar Philippa Gregory pedia mais.
Apesar disso é um livro  interessante e bem informativo, o ideal para quem tiver curiosidade sobre a temática daquele comércio que foi tudo menos respeitável e que nunca é demais lembrar.

Sinopse
E vocês, já o leram? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!