sexta-feira, 30 de setembro de 2016

"O Jogador de Râguebi", Óscar Bustamante

Há livros que parecem ter sido escritos para nos partir o coração. É claro que existe uma sombra ao longo das páginas do romance, pelo que não consegui deixar de ter a sensação de que "algo" ia acontecer. Assim foi: o meu coraçãozinho foi atirado à parede, e até soube bem. Espicaçou-me, e o que há de melhor na leitura do que ficar agarrada àquele mundo do autor? Porque há livros que são terminados com um suspiro de alívio e posso tê-los adorado, mas depressa estou interessada no livro seguinte. E também há esta situação: a de querer que a história continue, porque o final não me apaziguou. Vai assombrar-me, de certeza.

Neste romance acompanhamos Antonio durante um ano decisivo para a vida dele. É um adolescente chileno deixado pelos pais num colégio católico inglês, Glee Hill, enquanto o casal vai viajar pela Europa para reavivar o casamento. É claro que o chileno é "um estranho numa terra estranha", que preferia estar na propriedade agrícola do avô junto à cordilheira dos Andes do que ali. É logo confrontado por Harrison, o arrogante menino rico antagonista que lhe dá uma sensação de insegurança dentro do colégio, e apenas se sente mais aceite por dois dos companheiros com quem partilha o dormitório. Um é Vinski, um polaco melancólico idealista, e o outro Reed, um amante do mundo Clássico e uma pedra no sapato de Glee Hill, que não tem teme proferir a sua opinião, mesmo que contrária aos ensinamentos dos Fathers. 
Ao longo do livro vamos acompanhando os momentos do trio, o plano que Reed põe em marcha para destroçar Harrison, e a mágoa de Antonio, que se interessa por Ela, a rapariga com quem cruza olhares ao Domingo, na abadia.
Como está dividido por trimestres e férias, percebemos a diferença de ânimo de Antonio. No colégio só sente que é um bom aluno no Râguebi, apesar de o Father Leven, o treinador, exigir tanta atenção dele - deixou-me a pensar se não o assediava com outras intenções.  Já nas férias, o jovem vagueia por Londres e mata o tempo no escritório do tio Agustín, pois os pais estão demasiado "ocupados" para o visitar. É nessas ocasiões que se adensa a memória do tio Armando, que o protagonista venerava, e percebemos que estamos a ler um romance sobre consequências. 
Permeado pelo tom melancólico da narração de Antonio, o livro prende-se na dor de crescer e na vontade de ser livre - de ser adulto, no fundo -, mas também na percepção de que cada acção pessoal põe em marcha uma cadeia de acontecimentos que nem sempre pode ser parada. 

Gostei muito de ler este romance, mesmo que a meio o seu objectivo não fosse claro. O estilo de escrita é mesmo do meu agrado e a voz de Antonio prendeu-me, enquanto sentia que também convivia com Vinski e Reed. Foi uma leitura marcante, como já expliquei, e deixou-me com vontade de "repescar" os autores sul-americanos.

Sinopse

Já conhecem este livro? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!

Nota: O meu exemplar foi cedido para análise pela Editorial Bizâncio, a quem mais uma vez agradeço.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Divulgação | "Deixe de Ser Simpático, Seja Verdadeiro", Thomas D’Ansembourg,

Género: Autoajuda
Tradução: Lucília Filipe 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas: 264
Data de lançamento: 7 de outubro de 2016 
ISBN: 978-989-687-374-5

Sinopse:
A essência da comunicação não violenta 
Somos, muitas vezes, mais hábeis a dizer umas verdades aos outros do que a exprimir-lhes simplesmente a verdade do que se passa connosco. Aliás, não aprendemos a tentar compreender o que se passa com eles. Aprendemos antes a sermos complacentes, a usarmos uma máscara, a desempenharmos um papel. Ganhámos o hábito de dissimular o que se passa em nós a fim de comprarmos o reconhecimento, a integração ou o conforto aparente, em vez de nos exprimirmos tal como somos. Aprendemos a cortar connosco para estarmos com os outros. A violência no dia-a-dia é desencadeada por este corte: a não escuta de si leva, mais cedo ou mais tarde, à não escuta do outro, o não respeito por si leva, mais cedo ou mais tarde, ao não respeito pelo outro. Este livro tem como objetivo despertar-nos da nossa inconsciência. É urgente sermos mais conscientes da nossa maneira de pensar e agir. Ilustrando os seus objetivos com exemplos duros, o autor explica como a nossa tendência para ignorarmos ou desconhecermos as nossas próprias necessidades nos incita a exercermos violência sobre nós e a repercutir essa violência nos outros. Para evitar resvalar para uma espiral de incompreensão, temos de reconhecer as nossas necessidades e sermos nós a cuidar delas, em vez de nos queixarmos do facto de ninguém lhes dar importância. Este livro é um convite a desmontar a mecânica da violência, onde ela se desencadeia diariamente: na consciência e no coração de cada um de nós. 

O autor: 
Depois de ter sido advogado em Bruxelas, assessor jurídico de empresas e animador de uma associação para jovens com dificuldades, Thomas d’Ansembourg tornou-se psicoterapeuta e formador. Desde 1994, ensina a CNV (Comunicação Não Violenta) de acordo com o método de Marshall Rosenberg. Anima conferências e sessões de formação em todo o mundo.


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Divulgação | "Conversas no Café Gelo", Victor Sousa Lopes

CONVERSAS DO CAFÉ GELO 
Victor Sousa Lopes
15x23
304 páginas a cores
17,00 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 4 de Outubro
Guerra e Paz Editores

SINOPSE 
Enquanto o mundo vivia um dos maiores conflitos de sempre – a II Guerra Mundial –, Lisboa celebrava o duplo centenário da Independência (1140) e da Restauração (1640), e o povo agradecia a Salazar por manter Portugal em aparente neutralidade. Nesta viagem aos anos 40 do século XX, encontramos uma década de grandes acontecimentos e muitos contrastes, narrados em jeito de crónica, na perspectiva de um contemporâneo da época, o narrador ficcionado Alberto Matias, que o autor conheceu no emblemático Café Gelo. Dos refugiados acolhidos no nosso país aos espiões infiltrados na capital, passando pela consagração de Egas Moniz com o Nobel da Medicina, ou os filmes, peças de teatro e músicas que marcaram uma geração, são passados em revista os momentos que marcaram a política, as artes, o desporto ou a economia, incluindo os menos conhecidos, sobretudo pelos mais novos.

BIOGRAFIA DO AUTOR 
Victor Sousa Lopes. Nascido em Lisboa, em 1949, cursou o ensino industrial. Embora se tenha aplicado ao exercício das ciências tecnológicas, o estudo e divulgação de temas de história da arte e de azulejaria é o seu grande objectivo. Publicou pela primeira vez em 1983, embora localize a sua estreia literária em 2001, com o livro Testemunho nas Paredes: Ensaios de Azulejaria. Além de colaboração dispersa por jornais e revistas, é autor de mais de 30 títulos, entre eles Os Dias do “Barracuda”: A última das “armas secretas” classe Albacora da Marinha Portuguesa, lançado em Novembro de 2012, encontrando-se em fase de conclusão o livro 1942 – O Ano que Abalou Lisboa: À Espera do Invasor – Uma História por Contar.


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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Divulgação | "A Chama e as Cinzas", João Barrento

Género: Literatura 
Formato: 15 x 23,5 cm 
N.º de páginas: 208 
Data de lançamento: 30 de setembro de 2016
PVP: € 14,40 
ISBN: 978-972-25-3272-3

Sinopse: 
Um trabalho que tem como corpo central um conjunto de textos do Professor João Barrento apresentados, em alemão, nas conferências de Frankfurt e que deram origem à obra Nelken und Immortellen_ Portugiesische Literatur der Gegenwart [Cravos e Perpétuas. A literatura portuguesa contemporânea]  publicada pela editora Tranvía, de Berlim, em 1999. A estes junta-se um outro testemunho feito em português, em 2005, numa intervenção proferida no Brasil. Em todos eles o autor detém-se sobre a situação da literatura portuguesa no início do século XXI e do seu lugar no meio literário e social, na escola e na universidade. Naturalmente, todos os escritos originais foram reformulados, desenvolvidos e completados para poderem integrar um corpo coerente numa edição que se constitui como síntese, naturalmente aberta e pessoal, do panorama mais recente da nossa literatura.

O autor: 
Ensaísta e tradutor, João Barrento publicou diversos livros de ensaio, crítica literária e crónica, e traduziu literatura de língua alemã, do século XVII à atualidade. Tem sido distinguido com inúmeros prémios, de que é exemplo o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, 2012.


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terça-feira, 20 de setembro de 2016

"O Exército Perdido", Paul Sussman

Este livro encerra uma aventura repleta de acção. Tara Mullray é filha de um prestigiado egiptólogo com quem espera melhorar a relação. Parte para o Egipto planeando passar férias, mas descobre o pai morto. Entretanto, o inspector de polícia Yusuf Khalifa acredita que as mortes de dois negociantes de antiguidades no mercado negro estão ligadas. Acompanhamos a investigação de Khalifa e a fuga de Tara, que se vê perseguida às ordene da Embaixada Britânica e pelos homens de Sayf al-Tah'r, um fundamentalista islâmico disposto a tudo para repor a sharia.
Gostei imenso de ler "O Exército Perdido". Tem um enredo sólido, que se rege à volta da lenda do desaparecimento do exército de Cambises II, o corpo armado pelo imperador persa para atacar o povo amonita que se diz ter sido soterrado por uma tempestade de areia. Além disso, os capítulos são pequenos e como são dedicados a diferentes pontos de vista (P.O.V.) a leitura torna-se rápida. Senti-me impelida a ler e nas últimas páginas fiquei agarrada. Ainda para mais, há pormenores descritos que convém reter para sermos surpreendidos. O autor não coloca demasiada informação no livro, bem pelo contrário. O que é referido é-o por uma razão, e acho isso fascinante.
Sobre as personagens, preferia que algumas fossem mais aprofundadas, mas servem o seu papel e fiquei muito agradada com Khalifa, que valoriza a família, mas também o seu sentido de justiça, pelo que não teme as consequências para fazer o que acha ser o necessário. Ele é, também, um apaixonado por História, que ainda estudou, o que adiciona mais interesse à personagem. 

"O Exército Perdido" conseguiu mostrar-se um excelente entretenimento. Sou suspeita, por ter um gostinho especial pela Antiguidade e no início da adolescência ter adorado romances e filmes de aventura, pelo que foi um tanto nostálgico ler sobre perseguições no deserto e possíveis descobertas arqueológicas. Já há algum tempo que tenho vontade de voltar a ler thrillers deste género e "O Exército Perdido" relançou-me para esse espírito.
Recomendo a quem goste de thrillers com um toque de História e um bom mistério. Sentem-se confortavelmente, mantenham água por perto e aproveitem a viagem.

Sinopse

Já leram este livro? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!

Nota: O meu exemplar foi cedido pela Bertrand Editora para opinião, a quem mais uma vez agradeço.

sábado, 17 de setembro de 2016

Divulgação | "O Euro", Joseph E. Stiglitz

Género: Economia 
Tradução: Sara Felício 
Formato: 15 x 23,5 cm 
N.o de páginas: 488 
Data de lançamento: 23 de setembro de 2016 
PVP: € 19,90 
ISBN: 978-972-25-3178-8

Sinopse: 
Pensava-se que o euro iria aproximar a Europa e promover a prosperidade, mas, na verdade, tem-se verificado exatamente o contrário. A crise de 2008 revelou as principais debilidades do euro. A estagnação da Europa e as suas perspetivas sombrias são o resultado direto das principais falhas inerentes ao projeto europeu – a integração económica sobrepõe-se à integração po
lítica com uma estrutura que promove mais a divergência do que a convergência. A questão que se coloca então é: o euro pode ser salvo? 
Nesta obra, Joseph Stiglitz vem mostrar como o mandato do Banco Central Europeu está erradamente obstinado pelo controlo da inflação e apresentar três alternativas futuras: uma reforma profunda na estrutura da Zona Euro e nas políticas impostas aos países-membros mais atingidos; uma gestão cuidada para acabar com a Zona Euro; ou um novo sistema corajoso, apelidado "euro flexível".
Uma leitura urgente e essencial.

Autor: 
Joseph E. Stiglitz nasceu nos Estados Unidos da América em 1943. Doutorou-se no MIT em 1967, tornou-se professor da Universidade de Yale em 1970 e, em 1979, foi agraciado com o Prémio Clark Bates John. Lecionou em Princeton, Stanford, MIT e Columbia, de 1993 a 1995, e foi conselheiro económico da administração Clinton e presidiu ao Conselho de Assessores Económicos (CEA) entre 1995 e 1997. Desde então e até 2000 foi economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial. Em 2001 ganhou o Prémio Nobel da Economia pelos trabalhos de análise de mercados com informação assimétrica e, em 2007, partilhou o Prémio Nobel da Paz enquanto redator principal do relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Em 2011, a revista Time nomeou-o uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Desde a crise de 2008, Stiglitz tem-se destacado como um dos académicos mais empenhados na busca de soluções para os grandes desafios do século XXI.


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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Pessoas que um leitor não compreende #6

Quem não lê porque tem muitas páginas à vista

Se por um lado compreendo algumas pessoas, por outro provocam-me aquela comichãozinha que nós sabemos. Eu percebo que entre ler um "calhamaço" e um romance de 200 páginas se dê preferência ao último. É que decidir enveredar por um livro enorme pode não ser a melhor opção - quem nunca se sentiu farto das mesma personagens ao fim de 300 páginas e estremeceu só de pensar que ainda tinha um caminho de mais 300? Mete algum medo.
Por isso, não condeno se um "tijolo" vos aterroriza, ou se alguém prefere escolher livros pequeninos. O que importa é que se escondam por entre as páginas por uns bons minutos, certo? Que leiam.
Por isso, fazem-me alguma dor de barriga aquelas pessoas que se arrepiam à vista de livros porque depois "têm muito que ler". Ora, minha gente, nos tempos em que estudava arrepiava-me quando tinha que ler para alguma "unidade curricular". É que eram linhas e linhas com conceitos teóricos que convinha reconhecer. Há que ler com atenção e é uma tarefa cansativa. Antes fosse ficção, porque nem reparo nas páginas que estou a passar, ou na quantidade de palavras lidas porque a grande piada de se ler é "vivermos" por uns momentos naquele "mundinho", certo? É isso que me apaixona na leitura, por muito que também goste de ir parando e pensando. Páginas? Quais páginas? Interessa-me é perceber que história se desenrola ali, ou que ideias estão por ali escondidas. Dispenso perceber quantas páginas avanço ou quanto tempo demoro a acabar um livro. No caso das leituras para parcerias e apoios ao blogue, dedico apenas mais do tempo disponível ao romance em questão.


Então e quando essas mesmas pessoas nos perguntam porque não saltamos logo para os últimos capítulos? (suspiro). Na mesma linha de pensamento, porque não vermos o fim do filme? Ou a última gala do reality show - nada de ficar horas seguidas a ver o canal que lhe é dedicado, onde podem espreitar a malta a lavar pratos e a trocar opiniões sobre, o que quer que seja que essa gente aprecie. Ou melhor, vejamos só o resultado do jogo. Ou vamos é já assinar o divórcio no dia do casamento... Para quê perder tempo, não é?

E vocês, leitores, já se depararam com esta situação? Contem-me as vossas histórias.
E entretanto, boas leituras - com muitas ou poucos páginas.
 

Divulgação | "José Fonseca e Costa, Um Africano Sedutor", Jorge Leitão Ramos e "Madame Bovary", Gustave Flaubert

JOSÉ FONSECA E COSTA, UM AFRICANO SEDUTOR  
Jorge Leitão Ramos 
16,5x24 
280 páginas + 8 a cores 
20,90 € 
Não Ficção/Cinema 
Nas livrarias a 21 de Setembro 
Guerra e Paz Editores 

Foi com o próprio José Fonseca e Costa que Jorge Leitão Ramos acordou os termos da biografia que a Guerra e Paz faz agora chegar às livrarias, a 21 de Setembro. Um trabalho que começou em 2014, mas não foi concluído a tempo de que Fonseca e Costa o tivesse podido ler. O cineasta faleceu a 1 de Novembro de 2015. 
«Malfadadamente, a doença foi mais célere do que eu e levou o meu interlocutor e amigo a poucas semanas deste livro estar concluído. Tenho imensa pena que não o possa ler – e encolerizar-se, ou não», lamenta Jorge Leitão Ramos, autor de José Fonseca e Costa, Um Africano Sedutor.  
Realizador do incontornável «Kilas» ou da «Balada da Praia dos Cães», José Fonseca e Costa faz parte da geração do Cinema Novo e, nas palavras de Jorge Leitão Ramos, é o que melhor soube equilibrar a vontade de um cinema de autor com a vontade de ter público. Das conversas que tiveram, nasce este tributo à sua vida e obra. Um livro feito de emoção e com emoção, sempre com o amargo sabor de não ter chegado a tempo. «Espero que lhe possa fazer justiça. Porque, pior que uma biografia em louvaminha, só um biógrafo ingrato».  

BIOGRAFIA DO AUTOR
Jorge Leitão Ramos. Nasceu em Odivelas, em 1952. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico (Lisboa), em 1975. Iniciou a actividade profissional, como crítico de cinema, em 1975 no Expresso, tendo-a exercido no Jornal Novo – 1975-1976, Diário de Lisboa – 19761988, Expresso – desde 1988 até ao presente. Especialista em cinema português, tem múltiplas colaborações em obras colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Publicou os livros Sergei Eisenstein (1982), Dicionário do Cinema Português 1962-1988 (1989), Dicionário do Cinema Português 1989-2003 (2005) – Prémio José Figueiredo 2006, da Academia Nacional de Belas-Artes, Fernando Lopes – Um Rapaz de Lisboa (2012) e Dicionário do Cinema Português 1895-1961 (2012).


 
MADAME BOVARY
Gustave Flaubert
15x23 
352 páginas
15,50 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 21 de Setembro
Guerra e Paz Editores
 
Tem quase 200 anos o livro que inventou o adultério. Um verdadeiro atentado à moral e bons costumes, que levou Gustave Flaubert a responder a um processo judicial por ofensa à moral pública e religiosa. Um atentado aos bons costumes, personificado em Emma Bovary. Madame Bovary é o próximo clássico da colecção da Guerra e Paz e chega às livrarias a 21 de Setembro.  
Com tradução de Helder Guégués e um exaltado e prodigioso texto de época a defender o livro, texto assinado pelo poeta Charles Baudelaire, Madame Bovary é o romance que não deixou pedra sobre pedra desse edifício que era a moral do seu tempo, quando foi publicado em seis partes, entre 1 de Outubro e 15 de Dezembro de 1856, há precisamente 160 anos. O livro, que Gustave Flaubert demorou cinco anos a concluir, foi acolhido como um escândalo pela crueza com que retratava os costumes da sociedade francesa de então. Perante a mediocridade da vida quotidiana, espartilhada entre um marido com poucas qualidades e uma solidão atroz, Emma Bovary encontra no adultério a fuga a uma existência entediante. Quem a pode condenar? 
 
BIOGRAFIA DO AUTOR  
Gustave Flaubert. Nasceu em 1821, em Ruão, filho e neto de médicos. Estudou Direito em Paris, onde levou uma vida agitada e boémia, sem terminar o curso. Entre 1846 e 1855, mantém uma relação amorosa com a poetisa Louise Colet. Em 1846, morre o pai, que lhe deixa uma considerável fortuna, com a qual vive. Dedica-se a partir de então à escrita, actividade que nunca abandonará. Foi uma figura importante no meio cultural francês do seu tempo. Os seus últimos anos de vida serão marcados por graves dificuldades financeiras e por problemas de saúde. Morreu em Croisset, em 1880. É hoje um dos autores fundamentais da literatura mundial. As suas principais obras são Madame Bovary (1857), Salammbô (1862), A Educação Sentimental (1869) e Bouvard e Pécuchet (1881).




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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Divulgação | "Bíblia - Vol I", tradução por Frederico Lourenço


Género: Religião / Estudos Bíblicos / Literatura / Outras Formas Literárias 
Tradução: Frederico Lourenço 
Formato: 15 x 23,5 cm 
N.o de páginas: 440, capa dura e sobrecapa 
Data de lançamento: 23 de setembro de 2016 
PVP: € 19,90
ISBN: 978-989-722-323-5

O primeiro volume da nova edição da Bíblia, com tradução de Frederico Lourenço a partir do grego, chega às livrarias portuguesas a 23 de setembro, pela mão da Quetzal. É a primeira vez que é publicada uma versão da Bíblia para todos os leitores, crentes e não crentes, isenta de preconceitos ou fins religiosos. 
A tradução é da chamada Bíblia Grega (Septuaginta), o que torna esta nova edição a mais completa alguma vez publicada em português. Contém 80 livros (27 do Novo Testamento e 53 do Antigo Testamento), ou seja, mais 14 livros do que as versões do cânone protestante e mais sete do que a tradução do atual cânone católico. Além de se tratar de uma nova e mais rigorosa tradução, sem juízos ou inferências de cariz religioso – em algumas passagens, sublinham-se mesmo as diferenças em relação às edições correntes –, Frederico Lourenço eleva o texto bíblico a uma condição literária, incluindo notas que esclarecem e contextualizam o texto original. 
Relativamente a este primeiro volume, o texto dos quatro Evangelhos canónicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) readquire, nesta tradução, uma beleza arrepiante, um ritmo que enleva o leitor e o transporta até ao tempo e às circunstâncias da vida de Cristo. A singularidade da escrita de Lucas e João aparece finalmente visível em português, quase como se se tratasse da reinvenção do romance moderno. Nunca o texto bíblico foi tão belo na nossa língua. 

Até 2019, serão publicados os restantes volumes. Esta nova tradução da Bíblia encontra-se dividida da seguinte forma:
Volume I – Novo Testamento: Os Quatro Evangelhos [Mateus, Marcos, Lucas e João]
Volume II – Novo Testamento: Atos dos Apóstolos, Epístolas [Paulo, Tiago, Pedro, João, Judas], Apocalipse
Volume III – Antigo Testamento: Os Livros Proféticos
Volume IV – Antigo Testamento: Os Livros Sapienciais [Salmos, Odes, Provérbios, Eclesiastes, Cântico, Job, Sabedoria]
Volume V – Antigo Testamento: Os Livros Históricos [Juízes, Josué, Reis, Samuel, Crónicas, Esdras, Ester, Judite, Macabeus]
Volume VI – Antigo Testamento: Os Livros da Lei [Génesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronómio]

Sinopse: 
Nova tradução em seis volumes. 
Tradução do Grego, apresentação, notas e comentários de Frederico Lourenço.
Uma nova tradução da Bíblia, na sua forma mais completa – a partir da Bíblia Grega, ou seja, contendo o Novo Testamento e todos os livros do Antigo Testamento. Em suma, a presente tradução dará a ler os 27 livros do Novo Testamento e os 53 do Antigo Testamento grego (em lugar dos 39 do cânone protestante, ou dos 46 do cânone católico). Será, assim, a Bíblia mais completa que jamais existiu em português, apresentada pelo mais importante e rigoroso dos tradutores do Grego clássico, Frederico Lourenço. A chamada Bíblia Grega é a versão mais importante do «Livro dos Livros».

Volume I - Novo Testamento: Evangelhos [Mateus, Marcos, Lucas e João]
«Por terem sido escritos num grego despretensioso, sem vestígio da sumptuosidade dos grandes autores helénicos, é provável que estes quatro textos nem merecessem ao leitor culto da época o alto estatuto de literatura. No entanto, estes textos conquistaram o mundo antigo, tanto grego como romano. Lendo-os dois mil anos depois, não é difícil perceber porquê. Sobre um desses textos já se escreveu que se trata do «mais divino de todos os livros divinos»: na verdade, essa descrição assenta a qualquer um deles. São textos que – com a sua mensagem sublime veiculada por palavras cuja beleza ainda deixa arrepiado quem os leu e releu ao longo de uma vida inteira – estão simplesmente numa categoria à parte.»

Tradutor: 
Ficcionista, ensaísta, poeta, tradutor, Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963, e é atualmente professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Traduziu a Ilíada e a Odisseia de Homero, bem como um volume de poesia grega, duas tragédias de Eurípides ou peças de Schiller e Arthur Schnitzler. No domínio da ficção é autor da trilogia Pode Um Desejo Imenso (que inclui também, além do título homónimo, os romances O Curso das Estrelas e À Beira do Mundo), bem como de A Formosa Pintura do Mundo, Amar Não Acaba e A Máquina do Arcanjo ou do volume auto-biográfico O Lugar Supraceleste. Publicou ensaios como O Livro Aberto: Leituras da Bíblia, Grécia Revisitada, Estética da Dança Clássica ou Novos Ensaios Helénicos e Alemães, e livros de poemas como Clara Suspeita de Luz. Entre outros, recebeu os prémios PEN Clube (2002), D. Diniz da Casa de Mateus (2003), Grande Prémio de Tradução (2003) e Prémio Europa David Mourão-Ferreira (2006).

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Divulgação | "Cinco Réis de Gente", Aquilino Ribeiro

Género: Literatura 
Formato: 15 x 23,5 cm 
N.º de páginas: 200 
Data de lançamento: 23 de setembro de 2016
PVP: € 15,50 
ISBN: 978-972-25-3257-0

Sinopse: 
O livro é uma memória dos primeiros anos de vida de autor no qual nos apresenta a sua Beira natal, nomeadamente Sernancelhe, que está bem presente na sua novelística, retratando de forma pitoresca e realista as suas paisagens e personagens. É uma narrativa, que parte de episódios autobiográficos, onde as peripécias vividas em criança são recordadas e que constitui um documento de grande valor para a compreensão da educação e da escola portuguesa nos fins do século XIX.

Autor:
Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, concelho de Sernancelhe, no ano de 1885, e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.


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sábado, 10 de setembro de 2016

Divulgação | "Memórias Póstumas de Brás Cubas", Machado de Assis

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS 
Machado de Assis
15x23
224 páginas
13,50 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 15 de Setembro
Guerra e Paz Editores

SINOPSE 
Um dos maiores romances escritos em português. Este livro é uma festa da língua, revolucionário, destroçando todas as convenções literárias do seu tempo. O leitor é  maltratado, há capítulos em branco, outros sem utilidade. Brás Cubas, o improvável herói desta história, não fez nada de especial. Apaixonou-se por uma mulher casada, falhou uma carreira política, nunca teve filhos. Depois morreu, e então escreveu as suas memórias. Desde que foi publicado, em 1881, tem vindo a ganhar o apreço e a afeição de alguns dos maiores intelectuais e artistas contemporâneos. Woody Allen considerou-o um dos seus livros preferidos, «uma obra-prima muito, muito, original». Susan Sontag diz que este livro tem a capacidade de «impressionar sempre os leitores com a força de uma descoberta pessoal». Para Harold Bloom «o livro é cómico, inteligente, evasivo, muito divertido de ler, frase após frase».

BIOGRAFIA DO AUTOR 
Machado de Assis. Filho de pai carioca e mãe açoriana, um dos maiores nomes da literatura do Brasil, José Maria Machado de Assis, nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 1839. Depois dos primeiros poemas, publicados na imprensa, segue-se uma profusa obra, que abarca os mais diversos géneros: crónica, conto, romance, teatro, crítica literária. Em 1864 edita Crisálidas, o primeiro livro de poesia, e, em 1872, Ressurreição, o primeiro romance. Inicialmente, as suas obras possuem características românticas, mas é no Realismo que se distingue, com romances como Memórias Póstumas de Brás Cubas (1880), Quincas Borba (1891) ou Dom Casmurro (1889), ao dar espaço à análise psicológica das personagens, aos seus desejos e necessidades, qualidades e defeitos. Morreu na madrugada de 29 de Setembro de 1908, em casa, no Rio de Janeiro, aos 69 anos.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Divulgação | "Guia Completo de Reflexologia" e "TPM – Como Sobreviver à Tensão Pré-Menstrual"

Género: Medicina alternativa 
Tradução: Rita Canas Mendes 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 216
Data de lançamento: 16 de setembro de 2016 
PVP: € 14,40 
ISBN: 978-989-687-316-5

Sinopse:
A reflexologia é um método simples e eficaz de terapia complementar. Massajando suavemente áreas específicas na planta do pé, correspondentes a pontos de energia, é possível ajudar a curar diversas doenças, aliviar sintomas e melhorar a saúde física, emocional e mental. Guia Completo de Reflexologia inclui instruções claras e completas para se iniciar nesta prática. Mesmo que não tenha quaisquer conhecimentos prévios acerca destes métodos, pode usá-los de imediato; David Vennels, autor de vários livros sobre terapias holísticas e terapeuta experiente, fornece indicações práticas e acessíveis tanto para principiantes como para praticantes com alguma experiência e até mesmo especialistas. Encontrará ainda, ao longo destas páginas, uma introdução fascinante à história e aos princípios subjacentes a esta técnica de equilíbrio e de purificação energética.

Autor: 
David Vennells é terapeuta e mestre de reiki. Começou as suas investigações na área da terapia holística depois de sofrer de síndrome de fadiga crónica durante quatro anos, sem conseguir qualquer melhoria através da medicina e dos fármacos convencionais. Em muito pouco tempo, o reiki trouxe melhorias significativas ao seu bem-estar físico e mental, e empenhou-se desde então a saber mais sobre estas formas de cura e em partilhar essa sabedoria com outros. É autor de vários livros sobre terapias naturais e holísticas.


Género: Saúde e bem-estar
Tradução: Elsa T. S. Vieira 
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 272
Data de lançamento: 16 de setembro de 2016 
PVP: € 16,60 
ISBN: 978-989-687-355-4

Sinopse: 
Métodos naturais para ultrapassar sintomas como:
- Alterações de humor
- Sensibilidade mamária
- Retenção de líquidos
- Depressão e hipersensibilidade
- Apetite desregulado
... entre outros.

A tensão pré-menstrual afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Desde as enxaquecas à retenção de líquidos, da irritabilidade aos problemas de apetite, da depressão à fadiga, os sintomas são incómodos e podem até ser, em casos extremos, debilitantes. Mas existem formas de lidar com eles, respeitando o equilíbrio natural do organismo, sem recorrer à medicação química, que pode até acentuar alguns sintomas. Um guia prático e muito informativo que lhe permitirá viver confortavelmente... 30 dias por mês!

Autor: 
Marilyn Glenville é uma das maiores especialistas do Reino Unido em saúde e nutrição para mulheres. É doutorada pela universidade de Cambridge e tem mais de 25 anos de experiência clínica. É autora de vários best-sellers sobre nutrição e saúde natural.


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Divulgação | "Onde Estavas Quando Criei O Mundo?", Artur Ribeiro

Onde Estavas Quando Criei o Mundo?
Artur Ribeiro
15x20
96 páginas
13,99 €
Ficção/Teatro
Nas livrarias a 15 de Setembro
Guerra e Paz Editores

Conhecido do grande público como argumentista e realizador de telefilmes e séries para a RTP, SIC e TVI, entre as quais se contam a novela “Belmonte” (TVI) e a série “Um Lugar Para Viver” (RTP), Artur Ribeiro viveu alguns anos nos Estados Unidos, em Los Angeles e Nova Iorque. Com uma carreira que também passa pelo cinema, com longas-metragens como “Duplo Exílio”, estreou-se na escrita para teatro com o monólogo “Onde Estavas Quando Criei o Mundo?”, que esteve em cena no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em 2012. Um texto doloroso sobre uma mulher que se defende em tribunal pelo crime de eutanásia.

Escrita para ser levada ao palco pela actriz Manuela Couto, a peça Onde Estavas Quando Criei o Mundo? é uma montanha-russa de emoções misturadas com questões pertinentes sobre religião, património, maternidade e morte. O livro está disponível a partir de 15 de Setembro.
Embora não sejam claras de início as circunstâncias pelas quais a mulher responde perante um juiz, acto mais hediondo não parecer haver: a ré é acusada de matar o próprio filho. O que leva uma mãe a este acto extremo? E como explicá-lo? Poderá ter sido um acto de piedade ou de sacrifício? Neste livro de Artur Ribeiro, Onde Estavas Quando Criei o Mundo?, o leitor será colocado no tanto no papel de juiz como de confessor, numa tentativa de racionalizar o que está por de trás de opções tão dolorosas como a eutanásia.

A sessão de lançamento decorre a 21 de Setembro, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, com apresentação de Margarida Pinto Correia e leitura de Manuela Couto.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Divulgação | Novidades da Editorial Bizâncio para Setembro


Título: A Retirada - A Primeira Derrota de Hitler 
Autor: Michael Jones
Código de Barras: 9 789 725 305 751
Págs.: 368+16 de extratexto (fotos)
Preço de tabela (sem IVA): Euros 16,98
Formato: 15,5cm x 23,5cm
Encadernação: Capa Mole cm Badanas

Sobre o livro:
A batalha de Moscovo foi um inferno na terra, terrível e sangrenta para invasores e defensores. Michael Jones reuniu, uma vez mais, testemunhos de veteranos para nos trazer este quadro realista e impressionante. A Retirada é a história intensa e realista sobre o princípio do fim da Segunda Guerra Mundial, quando os exércitos de Hitler – em confrontos selvagens durante o inverno – sofreram a sua primeira derrota na Frente Oriental. Num dos momentos mais dramáticos da crise na Frente Oriental, em 1941, com as tropas de Hitler concentradas na periferia de Moscovo, o milagre aconteceu: Moscovo foi salva. No entanto, esta libertação foi seguida de uma retirada prolongada, durante a qual as forças russas obrigaram a recuar um exército alemão que sempre combateu ferozmente. Milhões de soldados e civis morreram nesta luta desesperada. Michael Jones, autor de O Cerco de Leninegrado e Guerra Total, explora um manancial de novos testemunhos presenciais de ambos os lados do conflito – o soldado alemão que encontra os seus camaradas congelados em blocos de gelo, o tenente russo que chora de raiva devido à destruição desnecessária da sua unidade – para destacar os custos humanos da primeira derrota de Hitler, naquele que foi o ponto de viragem crucial da II Guerra Mundial [1939-45]. Esta batalha custou aos russos 27milhões de mortos, entre militares e civis. 

Sobre o autor:
Michael Jones 
Doutorado em história pela Universidade de Bristol, foi professor nas Universidades de South West England, Glasgow e Winchester College. Membro da Royal Historical Society e da Comissão Britânica de História Militar, é especialista na II Guerra Mundial e autor de vários livros, que baseia em poderosos depoimentos de testemunhas oculares, e nos quais dá especial relevo à história humana por trás das batalhas e campanhas. Dedica-se actualmente à escrita e é consultor histórico para os media e apresentador. Além de O Cerco de Leninegrado e Guerra Total – De Estalinegrado a Berlim, já publicados pela Bizâncio, escreveu livros sobre as batalhas de Bosworth e Agincourt. Nos últimos anos tem guiado visitas a campos de batalha da Frente Oriental.




Título: O Regresso da Princesa Europa 
Autor: Rob Riemen 
Código de Barras: 9 789 725 305 799
Págs.: 112
Preço de tabela (sem IVA): Euros 7,55
Formato: 14cm x 21cm
Encadernação: Capa Mole cm Badanas

Sobre o livro: 
Para nos ajudar a enfrentar os múltiplos tumultos que a Europa hoje enfrenta, O Regresso da Princesa Europa, de Rob Riemen, pode ler-se como uma canção de Orfeu, plena de esperança, auto-reflexão, sabedoria e confiança. 
A União Europeia não é a Europa. É uma união económica, uma burocracia perdida nos seus valores capitalistas, assombrada pelos fantasmas do seu passado de destruição e que abandonou o espírito europeu. A xenofobia, a política do medo e os nacionalismos estão por toda a parte. Ao conservadorismo interessa unicamente preservar o que é antigo, o que existe, em lugar de acolher com abertura as mudanças que o tempo introduz. Nesta obra, o autor procura fazer renascer a memória da Princesa Europa, criadora de um ideal de civilização magnífico e profundamente humanista, enaltecido por filósofos e poetas e tornado realidade pelos corajosos e decisivos actos de todos os que lutaram por um mundo de verdade e justiça, contra a tirania do poder, da riqueza e da estupidez. Depois de limpar as lágrimas choradas por tantos crimes cometidos em seu nome, a Europa assumirá de novo a batalha para que se torne realidade o seu sonho - uma civilização em que cada ser humano possa ser capaz de viver com dignidade e sentir orgulho em dizer: «Eu sou europeu!»

Sobre o autor:
Ensaísta e filósofo, é fundador e director do Instituto Nexus, um centro internacional sedeado na Holanda, dedicado à reflexão intelectual e à inspiração do debate cultural e filosófico ocidental.




Título: A Istambul do Sultão por Cinco Kurus por Dia   
Autor: Charles Fitzroy 
Código de Barras: 9 789 725 305785 
Págs.: 176
Preço de tabela (sem IVA): Euros 14.15
Formato: 14cm x 21cm
Encadernação: Capa Dura
 
Sobre o livro: 
Istambul é uma cidade de segredos. Viaje no tempo até à época do Grand Tour, quando Istambul era um dos destinos preferidos dos viajantes intrépidos e conheça o mundo exótico da Istambul otomana de 1750!  O cenário deste livro é Istambul em 1750, à época do sultão Mahmud I. Embora algumas citações de viajantes que fizeram o Grand Tour sejam um pouco mais tardias, tentei tornar tudo consistente com essa data. Estou particularmente grato a Philip Mansel, Norman Stone e Alexander de Groot pelos seus conselhos, a Ben Plumridge pelo seu excelente trabalho de edição, e à Thames & Hudson pelo seu apoio. Dedico este livro aos meus filhos Nico e George, que fizeram os possíveis por continuar a dormir depois do apelo matinal à prece e se esforçaram, debalde, por suplantar a algazarra dos pregoeiros do Grande Bazar - Nota do Autor
Saiba como aceder ao protegidíssimo Palácio Topkapi e descubra a verdade por trás de todos os boatos acerca dos encantos das concubinas do harém do sultão. Descubra como regatear com os hábeis vendedores nos bazares, que emoções o aguardam num banho turco e os estranhos rituais dos dervixes rodopiantes. Não conseguirá conter o espanto perante os sumptuosos palácios e sublimes mesquitas dos Otomanos, e as grandes obras artísticas e arquitectónicas dos Bizantinos que os antecederam, nomeadamente a majestosa Basílica de Santa Sofia.

Sobre o autor:
Charles FitzRoy 
Autor de Renaissance Florence on Five Florians a Day, bem como de inúmeros livros sobre história e viagens, incluindo Italy: A Grand Tour for the Modern Traveller e Italy Revealed. Gere a agência Fine Art Travel, que organiza viagens por toda a Europa, incluindo Istambul.


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