JOSÉ FONSECA E COSTA, UM AFRICANO SEDUTOR
Jorge Leitão Ramos
16,5x24
280 páginas + 8 a cores
20,90 €
Não Ficção/Cinema
Nas livrarias a 21 de Setembro
Guerra e Paz Editores
Foi com o próprio José Fonseca e Costa que Jorge Leitão Ramos acordou os termos da biografia que a Guerra e Paz faz agora chegar às livrarias, a 21 de Setembro. Um trabalho que começou em 2014, mas não foi concluído a tempo de que Fonseca e Costa o tivesse podido ler. O cineasta faleceu a 1 de Novembro de 2015.
«Malfadadamente, a doença foi mais célere do que eu e levou o meu interlocutor e amigo a poucas semanas deste livro estar concluído. Tenho imensa pena que não o possa ler – e encolerizar-se, ou não», lamenta Jorge Leitão Ramos, autor de José Fonseca e Costa, Um Africano Sedutor.
Realizador do incontornável «Kilas» ou da «Balada da Praia dos Cães», José Fonseca e Costa faz parte da geração do Cinema Novo e, nas palavras de Jorge Leitão Ramos, é o que melhor soube equilibrar a vontade de um cinema de autor com a vontade de ter público. Das conversas que tiveram, nasce este tributo à sua vida e obra. Um livro feito de emoção e com emoção, sempre com o amargo sabor de não ter chegado a tempo. «Espero que lhe possa fazer justiça. Porque, pior que uma biografia em louvaminha, só um biógrafo ingrato».
BIOGRAFIA DO AUTOR
Jorge Leitão Ramos. Nasceu em Odivelas, em 1952. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico (Lisboa), em 1975. Iniciou a actividade profissional, como crítico de cinema, em 1975 no Expresso, tendo-a exercido no Jornal Novo – 1975-1976, Diário de Lisboa – 19761988, Expresso – desde 1988 até ao presente. Especialista em cinema português, tem múltiplas colaborações em obras colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Publicou os livros Sergei Eisenstein (1982), Dicionário do Cinema Português 1962-1988 (1989), Dicionário do Cinema Português 1989-2003 (2005) – Prémio José Figueiredo 2006, da Academia Nacional de Belas-Artes, Fernando Lopes – Um Rapaz de Lisboa (2012) e Dicionário do Cinema Português 1895-1961 (2012).
352 páginas
15,50 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 21 de Setembro
Guerra e Paz Editores
15,50 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 21 de Setembro
Guerra e Paz Editores
Tem quase 200 anos o livro que inventou o adultério. Um verdadeiro atentado à moral e bons costumes, que levou Gustave Flaubert a responder a um processo judicial por ofensa à moral pública e religiosa. Um atentado aos bons costumes, personificado em Emma Bovary. Madame Bovary é o próximo clássico da colecção da Guerra e Paz e chega às livrarias a 21 de Setembro.
Com tradução de Helder Guégués e um exaltado e prodigioso texto de época a defender o livro, texto assinado pelo poeta Charles Baudelaire, Madame Bovary é o romance que não deixou pedra sobre pedra desse edifício que era a moral do seu tempo, quando foi publicado em seis partes, entre 1 de Outubro e 15 de Dezembro de 1856, há precisamente 160 anos. O livro, que Gustave Flaubert demorou cinco anos a concluir, foi acolhido como um escândalo pela crueza com que retratava os costumes da sociedade francesa de então. Perante a mediocridade da vida quotidiana, espartilhada entre um marido com poucas qualidades e uma solidão atroz, Emma Bovary encontra no adultério a fuga a uma existência entediante. Quem a pode condenar?
BIOGRAFIA DO AUTOR
Gustave Flaubert. Nasceu em 1821, em Ruão, filho e neto de médicos. Estudou Direito em Paris, onde levou uma vida agitada e boémia, sem terminar o curso. Entre 1846 e 1855, mantém uma relação amorosa com a poetisa Louise Colet. Em 1846, morre o pai, que lhe deixa uma considerável fortuna, com a qual vive. Dedica-se a partir de então à escrita, actividade que nunca abandonará. Foi uma figura importante no meio cultural francês do seu tempo. Os seus últimos anos de vida serão marcados por graves dificuldades financeiras e por problemas de saúde. Morreu em Croisset, em 1880. É hoje um dos autores fundamentais da literatura mundial. As suas principais obras são Madame Bovary (1857), Salammbô (1862), A Educação Sentimental (1869) e Bouvard e Pécuchet (1881).
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