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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Especial Halloween - Do que tens medo?#2

Prontos para a segunda parte da listagem de medos irracionais a que se dedica esta semana? Prontos para imaginar aqueles cenários arrepiantes que nos assaltam quando damos rédeas à nossa imaginação, “porque a noite é escura e cheia de terrores”? Vamos lá, então!
- Medo do “fantasma brincalhão”:
Este é daqueles que nos fazem duvidar de nós próprios, mesmo sabendo que todos fazemos acções sem termos consciência disso. Lavamos os dentes sem pensar e quando temos de tomar medicação para a constipação chegamos a duvidar se tomámos a daquele dia ou não. Entramos em “piloto automático”, o que é bom para apressarmos a arrumação da loiça, mas terrível quando parece que coisas estranhas ocorrem sem nos apercebermos. Deixamos de saber a localização do objecto que carregávamos há um minuto atrás. A nossa secretária nem sempre tem a disposição de que nos lembrávamos no dia anterior. Perdemos canetas e porta-moedas por semanas a fio, que reaparecem em locais, para nós, impensáveis. A culpa é nossa, no fundo. Somos só nós que nos auto-hipnotizamos. Certo? O nosso sub-consciente é que nos prega estas partidas, não é?
- Medo dos “passos” no andar de cima… que está vazio:
Bem sabemos como as nossas casas produzem milhares de barulhinhos estranhos, principalmente durante a noite. E como os barulhos das casas dos vizinhos se propagam para as nossas. Portanto, aquele som, que parece tão humano, tem uma explicação. Certo?
Então e quando damos por nós a ter medo de ouvir isso?



- Medo do que possa ter provocado aquela reacção estranha aos animais de estimação quando estão sozinhos connosco:
Tal como as pessoas, os animais têm comportamentos habituais e comportamentos que nos deixam o pulso acelerado. Isto porque, se somos os únicos em casa, não conseguimos encontrar uma explicação plausível para aquilo.
É o pássaro que está sozinho na cozinha e que desata a esvoaçar contra a gaiola. É o gato que desata a perseguir o que para nós não passa de ar. É o cão a correr para o cimo das escadas e a olhar para o piso de baixo quando todos os convidados da festa estão no mesmo piso que ele. E depois é o arrepio na espinha quando em vez de confirmarmos e ignorarmos o que se passou desatamos a largar a imaginação.


- Medo de acender o candeeiro da mesa-de-cabeceira e descobrirmos que estávamos a ser fitados por alguém:
Quase que posso ouvir as vossas mentes “ai, que ela já está a exagerar”, mas este medo anda de mãos dadas com os barulhinhos nocturnos da casa, e as reacções dos animais e as correntes de ar das janelas. É um medo estúpido, a pior variante do “pé fora do cobertor”, mas é aumentado pelos sonhos recorrentes de que sou fitada com intensidade por “um alguém” assustador. Portanto, sim, tenho algum receio de ligar a luz do candeeiro e deparar-me com o pesadelo.


- Medo de olhar para uma superfície reflectora a meio da noite:
Este é gerado pelos realizadores e depois uma pessoa dá por ela a imaginar coisas. Toda a gente conhece a cena. Há alguém a lavar as mãos no lavatório que levanta a cara para o espelho e SURPRESA! Não estava sozinha! É a sombra que passa pelo reflexo no vidro da porta. Da mesma maneira, é aquele momento em que olha para o ecrã do telemóvel depois de enviar uma mensagem e descobre que não está sozinha. É o reflexo que não era suposto estar ali no ecrã no P.C. É um bocadinho arrepiante, não é? Prefiro não olhar com muita atenção para o que me possa reflectir.




Nota: Este post foi escrito durante o dia.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Especial Halloween - Do que tens medo?#1

Com a aproximação da infame Noite de Halloween, a altura em que, segundo se diz, os limites entre o nosso mundo e o Além se esbatem e os nossos falecidos nos podem visitar, haverá algo melhor do que entrar no espírito americano da tendência para ler e vermos filmes mais negros? Ou, ainda melhor, contar histórias assustadoras? Ou ainda, partilharmos os nossos medos.
Da quantidade de receios que nos atingem no dia-a-dia, há sempre aquele medo irracional, que chega a ser infantil e completamente descabido, que nos dá mais vontade de rir quando o contamos a outra pessoa. Muitas vezes, são medos que de alguma forma formámos durante a nossa infância, seja porque uma noite vimos uma cena de um filme que nos assustou, seja porque a nossa imaginação fértil o criou e se manteve connosco.
Esta semana vai ser dedicada à compilação dos terrores "infantis" clássicos de que me tenho apercebido. Fico à espera para conhecer os vossos, ou aqueles de que costumam ouvir falar.
Boa semana!
- Medo de deixar um pé de fora dos cobertores:
Até podemos destapar-nos durante a noite. Até podemos sentir que o pé está demasiado quente e que o devíamos destapar. Mas quem é que se atreve a fazê-lo? Sabem o que está debaixo da cama? Ou do lado de fora dos cobertores? Brrr...

- Medo da possibilidade de um boneco ganhar vida própria:
Este é daqueles que no meu caso se formou quando era bem pequenina devido àquela imagem horrorosa daquele boneco pavoroso que vocês sabem. Giro, giro, é que a certo ponto, eu tive uma boneca que, basicamente, era apenas uma cabeça, onde podia trocar-lhe a maquilhagem e experimentar vários penteados. De tanta sombra e batom, a cara da boneca já tinha um aspecto diabólico, e parecia fitar-me quando me ia deitar. É claro que a dita foi "expatriada" para uma arrecadação e acabou no lixo. Sem querer, dou por mim a olhar duas vezes para o sítio onde ela costumava estar pousada...
Da mesma forma, há a variante do receio da boneca de porcelana. Um amigo meu teve dificuldade de adormecer num quarto de hóspedes que estava decorado com dois ou três exemplares de bonecas com vestidos de folhos inocentes, e inocentes olhos de vidro fixos no mesmo ponto.
Não percebo muito bem porque nos arrepiam. São só bonecos. Certo?

- Medo de que uma entidade negativa ocupe uma divisão durante a nossa ausência:
Sabem aquele momento em que não aguentam mais e têm de ir ao W.C. durante a noite? E depois dão por vocês a passo de corrida para regressar aos lençóis? Há uma pessoa que corre no regresso para ter a certeza de que é a única no quarto. Entra de rompante, confirma que não há nenhuma coisa estranha a mais naquele quarto, e fecha a porta de olho na parte de trás. E depois deita-se muito aliviada porque não há mais ninguém no quarto. Está sozinha. Em princípio.
- Medo do assassino maníaco escondido em casa:
É uma variante do "quarto ocupado", mas que se estende à casa toda. Uma pessoa sai de casa por umas horas e quando regressa lá vem o maníaco de faca em punho! Não é o que acontece nos filmes? Principalmente quando as actrizes se preparam para o banho?
- Medo da entidade que ocupa os bancos traseiros do carro:
E esta é ainda outra variante. Ainda por mais, tudo o que é filme e série, utiliza a cena do inocente condutor que é asfixiado por alguém que se escondia atrás dele. É que parece que atrás de nós só estão sombras, mas serão mesmo só sombras? Vou ficar por aqui.
Nota: Este post foi escrito durante o dia.