sexta-feira, 29 de abril de 2016

Divulgação | "O Retrato de Dorian Gray", Oscar Wilde

O RETRATO DE DORIAN GRAY
Oscar Wilde

15x23
272 páginas
15,50 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 4 de Maio
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Este romance foi publicado, pela primeira vez, em Julho de 1890, numa revista mensal americana, a Lippincott’s. O editor, temendo acusações de indecência, expurgou-o, no entanto, de palavras e passagens que considerava ofensivas ou chocantes. Um ano depois, o autor publicaria o romance, agora na forma de livro, revendo a versão anterior, acrescentando-a substancialmente e transformando-a num manifesto filosófico: a beleza é a única coisa que interessa perseguir e conquistar na vida. Dorian Gray é um jovem belíssimo. Basil, encantado com a sua beleza, pinta-lhe o retrato. Apaixonado pela sua própria imagem na tela, Dorian deseja que esses traços imutáveis de beleza fiquem para sempre no seu rosto e que seja o retrato a envelhecer. É este o parti-pris narcisista, ou fáustico, do romance de Oscar Wilde. Romance filosófico, sobre a sua tese de fundo, Jorge Luis Borges disse: «Lendo e relendo Wilde ao longo dos anos, reparei numa coisa que os seus panegiristas não parecem sequer suspeitar: a saber, o facto mais elementar que, em boa verdade, Wilde tem sempre razão.»
TRADUÇÃO · Rui Santana Brito

Biografia do autor
Oscar Wilde. Bastou-lhe um romance, O Retrato de Dorian Gray, para que o seu nome se inscrevesse, de forma indelével, na História da Literatura. A afirmação peca por escassa. Foi, também, um extraordinário poeta e um grande dramaturgo. Nasceu em Dublin, a 16 de Outubro de 1854. Morreu jovem, com 44 anos de idade. A sua vida agitada centrou-se num propósito obsessivo: o ideal estético. A beleza foi a sua arma artística, social e filosófica. A sua extravagância, a sua obra, as suas relações amorosas apontam para a perfeição que é o culto e a realização do belo. As suas peças, e em particular The Importance of Being Earnest, tiveram um êxito retumbante na Londres do final do século xix. A relação – ou o amor que não diz o seu nome – com um jovem nobre levá-lo-ia à prisão, num processo que no final deste livro se transcreve. A condenação e a experiência da cadeia destruíram-no. Depois da libertação, ao ver recusada a sua entrada em retiro espiritual na Sociedade de Jesus, acabaria por ir viver para Paris, onde morreu, a 30 de Novembro de 1900, com um ataque de meningite.
 
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Divulgação | "À Espera de Bojangles", Olivier Bourdeaut


À ESPERA DE BOJANGLES
Olivier Bourdeaut
15x23
200 páginas
15,00 €
Ficção/Romance
Nas livrarias a 4 de Maio
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Sob o olhar maravilhado e infantil do filho, um casal dança o Mr. Bojangles de Nina Simone. O seu amor é mágico, vertiginoso, uma festa perpétua. Em casa deles só há lugar para o prazer, para a fantasia, para os amigos. Quem dá o tom, quem conduz o baile é a mãe, chama tremeluzente, fugidia e extravagante. Foi ela que adoptou o quarto membro da família, a Menina Sem Préstimo, uma grande ave exótica que deambula no apartamento da família. É ela que não pára de os arrastar, a todos, para um turbilhão de poesia e de quimeras. Mas um dia ela vai longe demais. O pai e o filho farão tudo para evitar o inelutável. Eles querem que a festa continue, custe o que custar. Nunca a expressão «amor louco» foi usada com tanta propriedade. O optimismo das comédias de Frank Capra, aliado à fantasia da Espuma dos Dias, de Boris Vian.

Biografia do autor
Olivier Bourdeaut. Nasceu à beira do Oceano Atlântico, em 1980. Recusando compreender o que ele queria aprender, o Sistema de Ensino depressa o devolveu à liberdade. Nessa altura, graças à ausência de televisão em sua casa, pode ler com abundância e vaguear sonhadoramente quanto quis. Durante dez anos trabalhou no imobiliário, indo de falhanços a fiascos com um entusiasmo crescente. Depois, durante dois anos, transformou-se no responsável de uma agência de experts em chumbo, responsável por uma assistente mais diplomada do que ele e responsável de caçadores de térmitas, mas os insectos encarregaram-se de minar e roer a sua responsabilidade. Foi ainda abridor de torneiras num hospital e factótum de uma editora de livros escolares – na mouche – e apanhador de flor do sal de Guérande a Croisic, entre outras coisas. Sempre quis escrever. À Espera de Bojangles é disso a primeira prova disponível.

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Divulgação | "António Pedro Vasconcelos: Um Cineasta Condenado a Ser Livre"

António-Pedro Vasconcelos: Um Cineasta Condenado a Ser Livre
Diálogo com José Jorge Letria
15x20
184 páginas
13,99 €
Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 4 de Maio
Guerra e Paz Editores | o fio da memória

Sinopse
António-Pedro Vasconcelos sempre esteve no centro do furacão que é o cinema português. Foi um dos mais jovens fundadores do cinema novo, esse movimento de ruptura e de utopia estética dos anos 60, que procurou aproximar das vanguardas estéticas europeias e americanas o cinema português sufocado pela ditadura do Estado Novo. António-Pedro filmou, escreveu crítica, criou uma das mais dinâmicas e culturalmente abertas revistas portuguesas de cinema, o Cinéfilo dos anos 70. E António-Pedro foi sempre à procura do público, ciente de que sem público a arte não cria imaginário. Neste livro, da infância a Sartre, da Sorbonne ao cineclubismo, António-Pedro revela o leitor de Sade, Marx, Hemingway e Chandler que é, mostra a sua admiração por Rossellini, bate-se por uma política cultural de transparência. Confessa, e não se importa, que se sente condenado a ser livre.

Biografia do autor
António-Pedro Vasconcelos. É um intelectual português, professor, crítico literário e cinematográfico, cronista, comentador televisivo, com forte intervenção cívica. Mas António-Pedro Vasconcelos é, acima de tudo, um cineasta, figura fundadora do cinema novo português, autor de filmes como Oxalá, O Lugar do Morto ou Os Imortais. Criou personagens, contou histórias, pôs o quotidiano nos filmes, pôs os filmes mais próximos do público português. Tem sede, fome e vontade de criar um imaginário português no coração e nas mentes dos espectadores que vão ao cinema. Se não fosse realizador de cinema, se o seu «stuff as dreams are made on» não fossem actrizes e actores ou luzes e sombras, poderia ter sido romancista. 



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quarta-feira, 27 de abril de 2016

"A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", Júlio Verne


Em "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias" temos acesso a uma jornada intrépida em redor do globo. "Intrépido" é mesmo o adjectivo ideal para descrever o enredo do romance. Nele, Phileas Fogg , um gentleman que vive com a precisão do relógio e mantém a serenidade em qualquer situação, aposta com os companheiros do club que é de facto possível dar a volta ao mundo em oitenta dias através da rede de transportes a que já têm acesso na época. Parte nesse mesmo dia com o criado novo, Passepartout, um francês que já fora acrobata e bombeiro e que planeava passar o resto dos dias com a mesma rotina. 
Ao longo do livro, as personagens vivem uma série de aventuras sempre de olho no guia de horário de transportes, num ritmo que impele o próprio leitor para as páginas seguintes. Será que conseguem chegar a tempo ao próximo porto? Pelo meio, resgatam até uma jovem indiana de fina educação britânica, Auda E depois, há a questão de  Fix, o detective inglês convencido de que Fogg é na verdade um ladrão de banco com a mesma descrição, que o persegue de país para país, apesar de o mandado de captura estar sempre atrasado. Será que vai conseguir prender o gentleman e frustrar a aposta?
É um romance com uma boa carga de entretenimento e algum humor, e lê-lo à luz da época dá-lhe outro lustro. No século XIX, parece existir um gosto pelo desenvolvimento e, no fundo, permanece pelo livro a exaltação da máquina a vapor, com o exemplo da velocidade atingida pelo navio e pelo comboio que são capazes de ligar cidades até aí distantes. A ideia de que retenho é a de que se julga que o Homem já atingiu tanto que até dá a volta ao mundo em oitenta dias!  
Da mesma maneira, permanece a crítica a certos costumes, como a comercialização do ópio, e destaca-se a "civilização" europeia. Achei interessante perceber alguma discriminação sobre outros povos. Os hindus mantém costumes "bárbaros". Os sioux habituaram-se a atacar os comboios. Os ingleses são pontuais, os americanos gostam demasiado de bank notes e as companhias de navegação francesas é que têm bons barcos. Com isto não quero criticar o livro, porque no fundo, é uma pequena janela para a mentalidade da época e é sempre bom fazermos as comparações adequadas.
Foi uma boa leitura, ainda por mais pela linguagem acessível do autor que, apesar de se deter em cálculos matemáticos em certas passagens, não se alonga em descrições e mantém um ritmo fiel ao da jornada das personagens. Achei alguns conflitos resolvidos demasiado depressa, mas havia que cumprir o prazo apostado, pelo que se desculpam.
Sobre a própria edição, volto a destacar as ilustrações, que dão um toque muito próprio ao livro e também nos transportam para outro século.

 
Sinopse

 
Já conhecem o livro? Qual é a vossa opinião?
Boas leituras!

Nota: o exemplar que li foi cedido pela Guerra e Paz Editores para opinião, a quem agradeço.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pessoas que um leitor não compreende # 5

Os lojistas impacientes

Eu sei que nos tempos que correm é difícil para o pequeno e para o médio empresário manter o barco. Eu sei que deve ser frustrante ver alguém entrar na loja, vasculhar tudo o que é estante e cabide, e ir-se embora. Eu sei que isso os torna impacientes, mas não há que manter a postura? Eu sei que os clientes nos conseguem tirar do sério. Já estive atrás de um balcão, mas é tão bonita a moral de que não podemos fazer aos outros aquilo que não queremos que nos façam, não é? Atrás de um balcão, somos autênticos "Pinguins" do "Madagáscar" no Zoo, a "sorrir a acenar, rapazes". É enervante.
Eis que uma certa tarde, entrei num estabelecimento que vende, adivinhem, livros, à procura de uma certa colecção de Ficção Científica que não tenho conseguido encontrar. Acontece que já tenho entrado na loja e saído de mãos a abanar, é verdade, mas se encontrasse o que queria comprava-o de certeza. Entretanto, fiquei uns minutos de volta de umas caixas com livros velhinhos a vasculhar o que por lá se encontrava, e ouvi os donos em murmúrios atrás de mim. Só percebi a palavra "jovem" e "demoram tanto tempo". Na secção das revistas, havia outras clientes de meia idade - que as devem ter lido logo ali - por isso tentei não dar importância, mas fiquei desconfiada de que estavam a falar de mim. Ia começar a voltar-me para procurar a dita colecção quando o lojista me diz:
- Jovem, anda à procura de alguma coisa, vai comprar ou...
O meu cérebro congelou por uns segundos. Eu sei que já estava desconfiada de que o meu comportamento podia estar a enervá-lo. Eu sei que o senhor não falou em tom arrogante. Se calhar nem era essa a intenção. Se calhar o que pensou, falou. Se calhar eu é que interpretei mal. Ou então não. Só sei que, como se costuma dizer, aquilo caiu-me mal. Senti-me um incómodo.
Quando consegui reagir lá pedi o que procurava, e foi com grande satisfação que paguei a um lojista que de repente optou pelo caminho da delicadeza. Se ele tentou ser arrogante, acho que se envergonhou. 

Tudo isto para dizer que por muito que vos estejamos a enervar, sejam pacientes connosco. Nós, leitores, gostamos de folhear livros. Nós entramos em livrarias e papelarias como quem vê montras. Saímos muitas vezes sem comprar nada, mas em compensação o nosso impulso leva-nos a comprar quando realmente queremos algo. Por isso, por favor, mantenham a calma. Somos todos potenciais clientes dentro da vossa loja, mesmo que cirandemos por ali como se estivéssemos só a gastar o vosso oxigénio.

Fonte

E vocês, já se depararam com algo semelhante? 
Entretanto, boas leituras!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Divulgação | "O Pequeno Livro Vermelho", Mao Tsé-tung



O Pequeno Livro Vermelho
Mao Tsé-tung
16x23
264 páginas
24,00 €
Não Ficção/Política/História
Nas livrarias a 20 de Abril
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Este livro andou nas mãos de milhões de seres humanos: da China à Europa, de acontecimentos histórico míticos como o Maio de 68 a filmes de Jean-Luc Godard, das mãos dos operários e militares chineses, em Pequim, às mãos do estudantes de Direito do MRPP, em Lisboa. Visto como um livro libertador, que poria em causa todo o poder – «Bombardeiem o Quartel-General» era o apelo de Mao – o que na sua construção aforística se esconde é o mais exacerbado culto da personalidade. Fanatismo, tortura, repressão da mais ínfima liberdade de pensamento, e um milhão de mortos, é o balanço que a China faz da influência deste livro. Nele vem desaguar toda a história do comunismo chinês, um comunismo que foi, desde o seu começo, furiosamente estatal e impiedosamente repressivo.

O PEQUENO LIVRO VERMELHO é precedido por um estudo de Manuel S. Fonseca VIOLÊNCIA, FOME E REEDUCAÇÃO NA CHINA DE MAO. Edição profusamente ilustrada.
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"Beloved", Toni Morrison

Neste livro, acompanhamos uma família de ex-escravos, assombrada por algo mais do que a própria escravatura. Sethe e a filha Denver, moram no 124, uma casinha nos arredores de Cincinnati onde vivera a sogra, Baby Suggs, depois de ter sido comprada pelo único filho que viu crescer, Halle. Este último conheceu a mulher em Sweet Home, a plantação de onde retirou a mãe, onde trabalhava com mais três Pauls (A., F. e D.) e Sixo. A propriedade pertencia ao casal Garner, que nunca levantava a mão contra os escravos, e cujo dono se gabava de ter negros criados como "homens", que andavam armados e opinavam sobre o trabalho. Entretanto, com a morte de Mr. Garner, e a saúde a debilitar-se, a esposa dá ouvidos aos vizinhos para não ser a única mulher branca entre negros e pede ajuda ao cunhado para administrar Sweet Home. Ele e dois sobrinhos conseguem que a plantação deixe de ser tão doce e pricipitam a ideia de uma fuga dos escravos.
Assim, no início do livro, deparamo-nos com a chegada de Paul D. ao 124, dezoito anos depois, onde encontra uma Sethe ainda forte - a mulher que nunca desvia o olhar - e uma Denver desconfiada. E o fantasma de uma bebé, que deverá ter sido a razão da fuga dos dois outros dois filhos, Howard e Buglar, que preferiram partir e não dão notícias, e da razão porque os vizinhos não se aproximam da casa. Paul D., já dentro de casa, impõe-se contra  a assombração e aproxima-se de Sethe, o que deixa Denver magoada e só. No entanto, no dia seguinte, encontram uma rapariga debilitada à entrada que não se lembra de onde vem, apenas do nome, que lembra a inscrição na lápide da sepultura da falecida bebé de Sethe, Beloved.
Ao longo do livro, acompanhamos os acontecimentos que deram origem à fuga da plantação e a vida de Baby Suggs e Paul D, e não é propriamente uma leitura alegre. A narrativa tem um estilo poético que a aproxima da oralidade, o que demarca o elemento fantástico da assombração, mas, por outro lado, consegue ser dura, principalmente nas passagens sobre os abusos sofridos pelos negros, desde a utilização do freio à separação das famílias. Baby Suggs teve oito filhos, todos de pais diferentes, porque, como reprodutora que era, mandavam diversos homens à sua cabana, e Halle foi o único que viu crescer. Sethe, por seu lado, não cresceu com a mãe. Foi criada por uma ama responsável pelas crianças todas, brancas ou negras, que lhe apontou uma mulher ao longe para identificar a progenitora. Portanto, parte do tema do livro acaba por recair sobre o amor familiar, principalmente o materno; um amor tão intenso, como o da protagonista, que é capaz de tudo para afastar os filhos da escravatura.

Toni Morrison nunca refere que os escravos eram tratados como gado, mas fica a ideia nas entrelinhas. Ainda assim, não o descreve com o objectivo de nos chocar. Diz o que tem a dizer, doa ou não, e isso torna o livro excelente. Tive muito gosto em lê-lo, ainda por mais com o toque de realismo mágico em torno do 124, realçado pelo estilo de escrita. Vou querer continuar a ler a obra da autora.

Sinopse
Recomendo!

Já leram "Beloved"? Qual é a vossa opinião sobre o livro?
Boas leituras!


terça-feira, 19 de abril de 2016

Novo Encontro do Clube de Leitura - "Mulheres Nobel"

Decorreu ontem à noite, dia 18 de Abril, mais uma reunião do Clube de Leitura ABurgo Pedestal. O tema do mês centrava-se em livros de escritoras que tinham ganho o Prémio Nobel, numa homenagem ao Dia da Mulher (8 de Março). Com a ausência de uma das nossas leitoras, o tema girou à volta do livro "Beloved", de Toni Morrison, que, por sua vez, lançou a conversa para a questão da escravatura, algo sempre pertinente.
E para o próximo mês? A sugestão paira sobre "livros censurados", devido ao Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, a 3 de Maio. Cada um dos membros vai seleccionar uma leitura da lista de livros que, por alguma razão, foram censurados. A quem nos queira acompanhar, podem consultar a lista proposta aqui!

Juntem-se a nós e boas leituras!

Chegou a próxima leitura

Chegou à estante deste humilde blog a próxima leitura do mês, "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", de Júlio Verne, que foi gentilmente cedido pela Guerra e Paz Editores para opinião. Muito obrigada!

A título de curiosidade partilho convosco que esta edição tem as ilustrações originais da primeira edição do romance, da autoria de Alphonse de Neuville e de Léon Benett.

Uma das ilustrações
Já conhecem este livro? Qual é a vossa opinião? 
Boas leituras!

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Divulgação | "Doze Segredos da Língua Portuguesa", Marco Neves

A nossa língua como nunca a tinha visto 

 
Doze Segredos da Língua Portuguesa
Marco Neves
15x23
240 páginas
15,50 €
Não Ficção/Língua Portuguesa
Nas livrarias a 20 de Abril
Guerra e Paz Editores
Sabia que andam por aí a circular erros que não são erros?
Sabia que as crianças precisam de muitas palavras para crescerem bem?
Sabia que há uma relação entre o acordo ortográfico e a guerra na Ucrânia?
Sabia que a palavra «saudade» não é impossível de traduzir?
Sabia que todos os portugueses têm sotaque?
Sabia que o português e o galego estão tão próximos que, às vezes, se confundem?
Sabia que os palavrões fazem bem (mas não convém abusar)?

Doze Segredos da Língua Portuguesa é o livro que lhe conta tudo isto e muito mais. De autoria de Marco Neves, tradutor, revisor, professor, leitor e conversador, Doze Segredos da Língua Portuguesa é o livro essencial para quem se preocupa com o português e, ao mesmo tempo, não quer ficar preso a mitos e ideias-feitas sobre a nossa língua. Num estilo claro e bem-disposto, Marco Neves revela doze segredos da língua portuguesa para quem gosta de conhecer e usar as palavras no dia-a-dia, sem manias. Quantas vezes não nos vimos confrontados com situações como esta:

«Já todos conhecemos esta mania de muitas pessoas... Dizemos, delicadamente: «Queria um café, se faz favor.» Resposta: «Queria — ou quer?» — acompanhada de sorriso satisfeito, de quem apanhou o outro numa falta qualquer, não se sabe bem qual. Então, cá vai a novidade: as línguas são mais complicadas do que as nossas lógicas da batata. As línguas são um conjunto de hábitos pouco arrumados e, neste caso, a forma como a língua portuguesa, sempre matreira, encon­trou para expressar a delicadeza dum pedido foi usar o pretérito imperfeito em vez do arrogante presente do indi­cativo. Os linguistas até encontraram um nome para o fenómeno: «imper­feito de cortesia».
Deixem-se disso. Usar o pretérito imperfeito para expressar um desejo é ilógico? Talvez. Mas a língua é ilógica! E, neste caso, ainda bem. Sempre é mais simpático assim.»

Nas livrarias a 20 de Abril. A sessão de lançamento decorre a 27 de Abril, às 18h30, na Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de Fernando Venâncio.


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Quando uma das bandas preferidas lança novo single...


"The House of Shame", Lacuna Coil, do novo álbum "Delirium"

 ... e ao contrário da maioria acrescenta um toque mais negro, em vez de comercial. Gostei! Muito.

Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Divulgação | "Direito de autor – Que futuro na Era Digital? "


Direito de Autor – Que futuro na Era Digital?
AA.VV
15x23
160 páginas
13,00 €
Não Ficção/Ensaio
Nas livrarias a 20 de Abril
Guerra e Paz Editores


O aumento brutal da pira­taria online a que se tem assistido nos últimos anos levanta questões relevantes, agora equacionadas no livro Direito de Autor – Que futuro na Era Digital?, uma recolha única de ensaios de juristas, advogados, magistrados e figuras das indústrias culturais. Neste livro que a Guerra e Paz edita, com a apresentação e coordenação de José Jorge Letria, 16 especialistas pronunciam-se sobre o futuro da arte e da cultura numa altura em que a Era Digital levanta novas questões no que diz respeito ao direito de autor. Qual a relação entre estas realidades? Qual é o papel da justiça e como deve agir?
A par da destruição de empregos nas indústrias criativas e da comunicação social, enquanto os trabalha­dores culturais se vêem impedidos de cobrar a remune­ração pelas suas criações a que legitimamente têm direito, a justiça tarda em responder e a legis­lação vigente torna-se obsoleta em relação às inovações ci­bernéticas, que surgem a um ritmo estonteante. Vive-se um momento de mudança de paradigma, com as suas vítimas e vencedores, que importa estudar e compreender, para assim se poder agir e minimizar os seus efeitos perversos. O direito de autor assume, assim, uma particular relevância neste contexto. Uma realidade para conhecer no livro Direito de Autor – Que futuro na Era Digital?, que está disponível a partir de 20 de Abril.

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Divulgação | "o quotidiano a secar em verso", Eugénia de Vasconcellos


Guerra e Paz estreia-se na poesia contemporânea com livro invulgar,
tão culto como desabridamente emotivo


Eugénia de Vasconcellos é poeta. Editada mais recentemente na Catalunha e na Sérvia, em Portugal apenas publicou, há 11 anos, dois livros de poemas de juventude. Volta agora, com O quotidiano a secar em verso, um livro que renova a língua que falamos e trata com irreverência os habituais temas da poesia portuguesa.
O quotidiano a secar em verso é um livro em permanente diálogo com a realidade do dia-a-dia (“Enfiava-te fundo uma faca só para ver o teu sangue correr…”), mas também com o sublime (“… porque todo o milagre vem / por meio da palavra / e arranca do escuro / os astros pelos cabelos / e eu hei-de estar nessa explosão de luz”).
Este livro de Eugénia de Vasconcellos inscreve-se nessa linhagem rara de poetas discursivos, capazes de contar histórias e de se confrontarem com episódios da vida comum, de poetas tentados, na linguagem, pelo mais límpido lirismo e pela mais exacerbada violência. É uma poesia intensa e irónica, metafísica e carnal, dita em versos que casam o vernáculo com a língua dos anjos.
Livro invulgar, simultaneamente culto e desabridamente emotivo, O quotidiano a secar em verso marca também a entrada da Guerra e Paz editores na publicação de poesia portuguesa contemporânea.

 

O quotidiano a secar em verso
Eugénia de Vasconcellos
16,5x20
120 páginas
13,00
Ficção/Poesia
Nas livrarias a 20 de Abril
Guerra e Paz Editores





Eugénia de Vasconcellos nasceu em 1967, em Faro. Espera não morrer, jamais, ainda que as evidências dêem a morte por inevitável. É poeta. E entre um poema e outro cabem as crónicas, o ensaio, os contos e o romance.
Se tivesse de escolher um poeta, hoje, escolhia três: Camões, Whitman, Herberto Helder. É a poesia quem abre a porta ao futuro. É por isso que a morte não lhe morde os calcanhares

OBRAS DA AUTORA
POESIA
A casa da compaixão, poesia, Colibri, 2005
Quem pode habitar em Teu monte sagrado, poesia, Colibri, 2005
La casa de la compassió, edição bilingue, tradução Carles Duarte e Mireia Vidal-Conte, Curbet Edicions, 2012
Beijograd – coord. André Cunha e Maja Spanjevic, edição bilingue português-sérvio, vários autores, áudiolivro com 43 poemas de amor de poetas de língua portuguesa, numa cronologia de Camões a Gonçalo M. Tavares, Službeni glasnik e Boca, 2011
A poesia é para comer, coord. Ana Vidal e Renata Lima, vários autores, poesia, pintura, receitas, Babel, 2012 (Gourmand Cookbook Award na categoria de melhor Livro de Literatura Sobre Comida)
O Bordel das musas ou as nove donzelas putas, Claude le Petit, Versão Portuguesa de Eugénia de Vasconcellos, Desenhos de João Cutileiro, Guerra e Paz, 2014
Minha mulher, a solidão, de Fernando Pessoa, organização e apresentação de Manuel S. Fonseca, pintura de Ana Vidigal, poema de Eugénia de Vasconcellos, col. Três Sinais, Guerra & Paz, 2015
CONTO
Do branco ao negro, coord. São José Almeida, vários autores, contos, Sextante, 2014
ENSAIO
Cultura light, coord. Vítor Oliveira Jorge, vários autores, Universidade do Porto, Faculdade de Letras, Departamento de Ciências e Técnicas do Património, 2006
Camas politicamente incorrectas da sexualidade contemporânea, ensaio, Guerra e Paz, 2013

 
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