quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"A Cúpula", Stephen King

Imaginem que num dia perfeitamente normal uma cúpula aparece sobre a vossa cidade. Há acidentes, choques contra a barreira, animais cortados a meio, famílias separadas e, o pior, é que a entrada e saída de ar parece mínima. Dali a uns dias viver dentro da Cúpula não é nenhum paraíso, principalmente quando as pessoas fechadas como formigas num viveiro tentarem tomar as rédeas da situação. Bem sabemos como funciona a mente humana em situações extremas...

Esta é a premissa de "A Cúpula". Neste romance, a cidade de Chester's Mill é envolvida por uma espécie de redoma transparente de um momento para o outro e a vida dos seus habitantes não vai ser a mesma. Dale Barbara, um cozinheiro veterano do Iraque que caiu em desgraça aos olhos do segundo conselheiro da cidade, Big Jim, não vai ter a vida facilitada. Até porque parece ser o homem ideal para comandar a cidade naquele estado de sítio, mas Big Jim está demasiado habituado a mandar.
Enquanto isso, acompanhamos as vidas dos restantes cidadãos, à medida que se apercebem que a saída da cúpula pode ser mais demorada do que inicialmente pensava, que os bens essenciais vão escassear e que o ar lá dentro cheira cada vez pior - e algumas crianças são assoladas por convulsões acompanhadas de visões.
Como podem prever, este romance providencia uma leitura cheia de suspense, porque o ser humano é capaz de tudo em situações de perigo e naquela cidade de tudo. Há o grupo a quem é dado poder policial que sabemos que vai abusar dele; quem se aproveite da situação, até economicamente; fanáticos religiosos; pelo menos um psicopata; pessoas honestas capazes de desonestidade para sobreviver, mas também "heróis" improváveis, aqueles capazes de feitos quando menos esperamos.
Mais do que perceber porque ali está a Cúpula, importa perceber como é que as personagens vão agir e lidar umas com as outras  e nisso é fascinantes. Ainda para mais, Stephen King tomou aqui a opção de utilizar um narrador omnisciente, com umas tiradas irónicas e vislumbres do futuro, e que nos dá acesso à perspectiva de vários cidadãos, o que torna o romance mais rico. Tal apenas causa alguma estranheza no início. Depois entranha-se, porque o leitor fica com uma visão alargada dos acontecimentos.

É, portanto, um livro que nos leva a pensar sobre a nossa mentalidade enquanto ser humano. Sobre a forma como é tão fácil adoptar a crueldade em grupo em vez da compaixão, e como isso pode ser tão perigoso. Porque em Chester's Mill, Big Jim, mais do que um vendedor de carros, é um pastor a encaminhar um rebanho que deveria pensar por si mesmo. Quantas vezes não assistimos a isso?
E quantas vezes não damos a nossa vida numa sociedade ocidental "privilegiada" como garantida? Até o ar que respiramos...
Tenho de recomendar "A Cúpula". O final pode parecer conter um "anti-clímax", mas é poderoso na sua "simplicidade". Além disso, o livro está carregado de suspense e deixa-nos a temer pelas personagens com quem simpatizamos. O que mais se pode pedir?

Sinopse
Já leram o livro? Qual é vossa opinião?
Boas leituras! 

Nota: No nossa país o livro foi dividido em duas partes.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Divulgação | Novidades Guerra e Paz já disponíveis

E Se eu fosse deus?
Fernando Correia
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224 páginas
15,90 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores 

Fernando Correia percorre as ruas de Lisboa com Henrique, um sem-abrigo que lhe mostra as histórias de outros sem-abrigo e um submundo per­turbante. E Se Eu Fosse Deus? é o novo romance de Fernando Correia, baseado em testemunhos e facto reais. 
A prostituição, a droga, a dor, a loucura, a violência, mesmo o suicídio, fazem parte deste submundo, que a maioria de nós tende a ignorar. E se Deus estivesse, como um sopro, em cada um destes rostos de sofrimento? E se a beleza se esconder onde menos esperamos? Por vezes, o duro dia-a-dia supera qualquer ficção. A casa de Henrique é a Natureza. Henrique é um sem-abrigo de corpo, mas a sua alma guarda a única realidade que aceita e lhe chega através de uma entidade superior. «E se eu fosse Deus?», pergunta, num livro que prova que Fernando Correia é mais que um mero cronista radiofónico.

«Ele bem que podia ter recolhido testemunhos curiosos, mais ou menos jornalísticos, sentado à mesa do seu computador. Mas não, ele fez-se ao caminho, ele partiu ao encontro das “periferias”, ele, enfim, foi ao tropeço com o flagrante da dor e dos olhares vazios de sonhos. Ele fez o seu Natal no encontro com os pobres da manjedoura lisboeta», destaca o Professor Antunes de Sousa no prefácio: «Desprende-se deste relato em chamas uma urgência que a todos convoca e interpela».


O Beijo da Madame Ki-Zerbo
Adriano Mixinge
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152 páginas
14,50 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores 

A fotografia, a arte, a literatura africana contemporânea são as grandes fontes de inspiração e de debate de O Beijo da Madame Ki-Zerbo, o mais recente livro do escritor e crítico de arte Adriano Mixinge, que chega às livrarias a 20 de Setembro.
Esta é uma antologia de 36 textos de Adriano Mixinge, publicados, entre 1997 e 2009, nas colunas «Cartas de Espanha» e «Postal de Paris», no Jornal de Angola. Trata-se de um livro cosmopolita: nele se comparam pinturas como Dans la Guerre, de Viteix, e Guernica, de Picasso; nele se fala da singularidade da obra artística de Annette Messager; da vitalidade cultural de Paris e de Madrid; da transcendência do encontro com Jacqueline Ki-Zerbo em Granada; desse momento em que também conhece a sua mulher Rosa Cubillo; das saudades de Luanda e o sonho de uma n’denguelândia em Angola.
O Beijo da Madame Ki-Zerbo testemunha um período fértil em experiências culturais e em encontros que marcaram a vida do autor, e que ajudam a compreender tanto a trajectória profissional como as escolhas estéticas e criativas até à publicação do romance O Ocaso dos Pirilampos, também pela Guerra e Paz, em 2014, distinguido com o Prémio Literário Sagrada Esperança. Adriano Mixinge actualmente é conselheiro cultural na Embaixada de Angola em Espanha.

As ilustrações da capa e do interior são de Rosa Cubillo.


Refugiados – 50 Vidas Sem pátria e com História
José Jorge Letria
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184 páginas
18,50 €
Não Ficção / História
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores

Uma em cada 113 pessoas na Terra está deslocada, refugiada ou à espera de asilo. É a maior crise migratória forçada desde a Segunda Guerra Mundial: 65,6 milhões de seres humanos precisam de ajuda e protecção. Refugiados – 50 Vidas sem Pátria e com História, de José Jorge Letria, relata o percurso e as histórias de superação de 50 refugiados que fizeram do nosso mundo um mundo melhor.
Albert Einstein, Sigmund Freud, Dalai Lama, Freddy Mercury, Karl Popper e Hannah Arendt eram refugiados. São apenas alguns dos nomes incluídos nesta obra. O mundo ajudou-os e, cada um deles, devolveu em dobro a ajuda que recebeu. O livro que reúne estes retratos, registados com a sensibilidade e aprumo de José Jorge Letria, chega às livrarias a 20 de Setembro.
Com prefácio de Ana Gomes, membro do Parlamento Europeu, Refugiados – 50 Vidas sem Pátria e com História é um livro de grande actualidade, com exemplos dramáticos de homens e mulheres que deixaram famílias e raízes para trás mas acabaram por triunfar. São histórias de resistência e reconstrução, num livro belíssimo, com acabamentos especiais: lombada com costura à vista; miolo impresso a duas cores e cosido a linha vermelha. Um testemunho que inclui fotos históricas impressionantes, desde a I Guerra Mundial até aos recentes refugiados sírios no Mediterrâneo.


Piedade para os Pecadores
Manuel Lemos Macedo
15x23
280 páginas
17,50 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores  

Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Piedade Para os Pecadores é o novo romance Manuel Lemos Macedo, um português que, depois da nacionalização da firma familiar de que era presidente, foi viver para a Irlanda. Seguiu-se Paris e Madrid, onde trabalhou em bancos de investimento, até criar uma sociedade de serviços financeiros em Lisboa. Piedade Para os Pecadores conta a história de um português na vida louca dos mercados financeiros. Chega às livrarias a 20 de Setembro e é um tema invulgar na ficção portuguesa.
Este é um mergulho na Bolsa e nos grandes negócios: um mundo de manipulação e ganância. O mundo da alta finança visto e romanceado por quem o viveu, com uma escrita sofisticada, um estilo que evoca Proust, para leitores requintados, com Miguel como personagem principal.
«As revoluções e as feiras cada um as vê à sua maneira. “Entre a revolução e o pelotão de fuzilamento há sempre tempo para uma garrafa de champagne”, dizia um em 1917, noutro país. A mim a notícia da revolução apanhou‑me em Miranda, a minha terra natal, no momento em que entrava numa reunião em que se discutiam os aumentos de salários na firma familiar; uma firma provinciana em quinta geração com três mil empregados, em que todos os lugares de responsabilidade estavam entregues a sócios com diferentes graus de parentesco. Eu era o presidente.»
Presidente de uma firma familiar com três mil empregados, o protagonista tem a vida plácida e cheia de encantos de um menino rico. Mas, com um dia-a-dia previsível e repetitivo, não consegue libertar-se da inquietante sensação de que morrerá sem nunca ter conhecido a verdadeira vida. Aproveita o 25 de Abril de 1974 para se demitir e partir sozinho para Paris. Como broker, entra no mundo dos mercados financeiros e as aventuras românticas não se fazem esperar. Piedade Para os Pecadores é um romance de e sobre o luxo, a intriga, a honra e a falta dela, o amor e o sexo.


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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Divulgação | Novidades 11x17 disponíveis amanhã

A perseguição, que torna indomáveis os ânimos nobres, que os purifica e os eleva acima do vulgo nas épocas de profunda decadência, não os elevava a eles. À mentira opunham muitas vezes a mentira, à hipocrisia a hipocrisia, à corrupção a corrupção; mas não era nestas artes ignóbeis que podiam levar vantagem aos seus adversários. Depois, Roma sabia calcular: as grossas somas que eles podiam despender, e que despendiam de feito, era um ganho transitório; as pensões, que o rei de Portugal podia conceder, e concedia, eram permanentes e seguras. (…) A cúria romana buscava conciliar tudo; o máximo lucro com a ponderação dos valores e com a mais alta probidade com o tráfico das coisas santas.






 Sempre houve um Harper na Harper House, a secular mansão nos arredores de Memphis. E, desde que há memória, a fantasmagórica Noiva Harper vagueia pelos corredores, cantarolando músicas de embalar à noite... Hayley Phillips procura em Memphis um novo começo, para si e para a criança que traz no ventre. Aí encontra um lar e grandes amizades – incluindo Harper, que se torna o homem dos seus sonhos... Mas Hayley receia ceder ao desejo, especialmente porque suspeita que os sentimentos que a invadem já não são só seus. Imagens do passado e um comportamento imprevisível levam-na a acreditar que a Noiva Harper encontrou maneira de se introduzir na sua mente e no seu corpo. Está na altura de dar descanso à Noiva de uma vez por todas, para que Hayley possa perceber de novo o seu coração – e saber se está disposta a correr o risco... O mistério que assombra a histórica casa é agora revelado e as três mulheres podem, por fim, prosseguir as suas vidas neste cativante último romance da trilogia No Jardim, da brilhante autora de sucesso Nora Roberts.

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Género: História | Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 248 | Data de lançamento: 15 de setembro de 2017 | PVP: € 17,70 | ISBN: 978-972-25-3440-6

Portugal visto pela CIA é o mais recente livro da autoria do jornalista e escritor Luís Naves, que conta com o contributo do também jornalista e analista político hispano-peruano Eric Frattini no que diz respeito à recolha de documentos – não só informação recentemente divulgada como também informação inédita sobre a atividade da CIA ao longo de quatro décadas em Portugal.
Este livro, que chegará às livrarias no dia 15 de setembro, apresenta, pela primeira vez, a evolução do olhar dos Estados Unidos da América (elite governante e agências de espionagem) sobre Portugal e relata como foram interpretados os momentos mais marcantes da nossa História do século XX. Portugal visto pela CIA analisa ainda como os Estados Unidos da América influenciaram de forma concreta a vida do nosso país durante o Estado Novo, a Guerra Colonial, o colapso do império português em África, a Revolução dos Cravos e a formação da Segunda República.

«Na segunda metade do século XX, os EUA viveram na obsessão do combate contra o comunismo, e a URSS da luta antifascista. Portugal ficou do lado americano, mas o regime ditatorial de Salazar parecia ser um aliado de pouca confiança que, no grande esquema da Guerra Fria, conseguia até ser embaraçoso e fácil de criticar pelo outro lado. O trunfo português era a posição estratégica da Base das Lajes, nos Açores, fundamental para socorrer os europeus, em caso de ataque das forças soviéticas.»


Desta vez Bill Bryson, um dos autores mais lidos e conceituados mundialmente no que toca à literatura de viagem, desmistifica o seu país natal em «Made in America», que chegará às livrarias portuguesas, pela Bertrand Editora, na sexta-feira, dia 15 de setembro. 

Com o tom descontraído e a abordagem humorística que o caracterizam, Bill Bryson segue à letra o mote «Diz-me como falas, dir-te-ei quem és» para apresentar uma hilariante história informal dos Estados Unidos da América, seu país natal. 

«Apesar dos contratempos ocasionais, a Coke é desde há muito um símbolo da cultura americana, coisa que a Pepsi nunca conseguiu. Já em 1950, inspirara uma nova palavra para a conquista cultural do mundo pelos americanos: a Coca-Colonization. Hoje em dia a Coca-Cola é vendida em 195 países (o que lhe dá um estatuto superior ao das Nações Unidas, que engloba 193 nações) e reivindica a honra de ser o segundo termo em inglês mais conhecido universalmente, suplantado apenas por OK (…)».



Género: Clássicos da Literatura Juvenil | Formato: 12,8 x 19,8 cm | N.o de páginas: 136 | Data de lançamento: 15 de setembro de 2017 | PVP: € 9,90 | ISBN: 978-972-25-3418-5

Chegará às livrarias a 15 de setembro o livro mais aclamado do autor norte-americano Jack London. «O Apelo Selvagem» é uma referência da literatura juvenil, inserindo-se esta nova edição numa coleção de clássicos imperdíveis. Com um protagonista improvável, um possante e destemido cão, revela-se uma grande história de aventuras, intercalada por episódios de crueldade, que nos dá a conhecer uma época dura na história da América do Norte.

Após a descoberta de ouro no norte do Canadá e no Alasca, Buck, um cão nascido numa grande e tranquila quinta no sul da Califórnia, é levado para o gelado e perigoso Norte. O protagonista canino vê-se encurralado num mundo de maus tratos e riscos constantes, e é através do seu ponto de vista que surge um retrato histórico e humano deste período contorbado do final do século XIX.

Um romance marcado pela dor da perda, mas também pela coragem, redenção e lealdade, onde Jack London apresenta uma inspiradora defesa dos direitos e da dignidade dos animais.

«O primeiro dia de Buck na praia de Dyea foi um verdadeiro pesadelo. Não houve uma hora sem sobressalto ou surpresa. Fora arrancado do seio da civilização e lançado no coração das coisas primitivas. Viver sempre alerta tornava-se uma necessidade imperiosa, porque estes cães e estes homens não eram cães e homens da cidade.
Eram selvagens, todos eles, e não conheciam outra lei que não fosse a do cacete e dos dentes.»


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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Divulgação | Novidades Guerra e Paz disponíveis hoje

Orgulho e Preconceito
Jane Austen
15x23
392 páginas
18,00 €
Ficção / Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 6 de Setembro
Guerra e Paz Editores

Numa altura em que se assinalam os 200 anos da morte da escritora Jane Austen, a Guerra e Paz orgulha-se, sem qualquer preconceito, de publicar aquela que é uma das suas mais aclamadas obras. Orgulho e Preconceito chega às livrarias a 6 de Setembro. É um dos romances mais lidos, mais apaixonadamente defendido, tantas vezes adaptado para cinema e televisão, popularmente eleito como o melhor romance de todos os tempos.
Escrito por uma jovem com 19 anos, em 1796, este clássico da literatura romântica só foi publicado em 1813, depois de ter sido recusado por um primeiro editor. Foi sob anonimato - “by a lady” (por uma senhora) – que Jane Austen fez chegar a história da família Bennett e das suas cinco filhas solteiras ao público. Editado em três volumes, esgotou em poucos meses. 
Reflectindo um tempo em que as filhas mulheres – salvo a redundância – não herdavam as posses dos pais, Orgulho e Preconceito aborda com subtileza, inteligência e a peculiar ironia de Jane Austen os costumes da sociedade burguesa e aristocrática inglesa dos finais do séc. XVII e início do séc. XIX. Elizabeth Bennet e Mr. Darcy dão corpo a um dos maiores romances de sempre. 
Uma obra que, no entanto, recebeu apenas um único elogio durante a vida da autora, por parte de Sir Walter Scott, que Jane Austen nem apreciava particularmente, quando um ano antes da morte desta, saudou aquela «autora sem nome» como um expoente magistral do «romance moderno». Admiração a que voltaria a dar voz em 1827: «Há uma verdade própria da pintura nos seus escritos que sempre me encanta […] ela é inimitável».
Tendo no passado influenciado George Eliot e Walter Scott, tendo uma legião de sequelas contemporâneas, Orgulho e Preconceito é um romance tão forte que podemos mesmo revelar sete grandes figuras que o detestam e continuar ainda assim a recomendá-lo como grande literatura. Três romancistas, Charlotte Brontë, Madame de Staël e Virginia Wolf, bem como três escritores, Mark Twain, D. H. Lawrence e Ralph Waldo Emerson e ainda um político, Winston Churchill, disseram cobras e lagartos do livro de Jane Austen. Eles odeiam Orgulho e Preconceito, a Guerra e Paz orgulha-se de o editar, em nova tradução.


esTe Obscuro Objecto do Desejo
Tiago Nené
15x20
80 páginas
14,50 €
Ficção / Poesia
Nas livrarias a 6 de Setembro
Guerra e Paz Editores
É de Tiago Nené o poema que dá título a este texto. Faz parte de Este Obscuro Objecto do Desejo, a obra distinguida com o Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho 2017, atribuído pela Câmara Municipal de Loures, na modalidade de poesia. O autor sucede a nomes como Maria do Rosário Pedreira (1995) e Alice Vieira (2006/2007). O livro está disponível a partir de 6 de Setembro.
«Este livro […] marca o fulgor de uma linguagem poética e inovadora, em que pontua uma apurada sensibilidade interior, onde a plasticidade emotiva configura a relação da imagem com o desenho múltiplo da palavra plena», realça a nota do júri do Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho. «Uma escrita diferente, impositiva, sensível e que nos remete para o adentro mais fundo da palavra poética. Uma escrita culta, revelando a diversidade que impõe leituras acima do comum. O açúcar não existe neste obscuro objecto do desejo, claridade que se alcança, intensa».
Tiago Nené é advogado, natural de Faro, publica poesia desde 2007 e está representado em várias diversas antologias, desde 2009. 



O Guia do Bem-Estar no Trabalho
Dr. Charles-André Pigeot e Romain Pigeot
15,6x23
304 páginas
16,90 €
Não Ficção / Alimentação, Saúde e Bem-Estar
Nas livrarias a 6 de Setembro
Guerra e Paz Editores  

Ainda esta manhã lutou contra o despertador para sair da cama e, quando chegou ao trabalho, mal conseguiu encarar os colegas? Ao domingo à noite sofre com o início de uma nova semana de trabalho? O bem-estar no trabalho influencia mais do que as horas que passa no emprego. Afecta todo o seu dia-a-dia e pode ser uma fonte de stress que o deita para baixo. Foi a pensar nisso que o Dr. Charles-André Pigeot e Romain Pigeot criaram O Guia do Bem-Estar no Trabalho, um livro que a Guerra e Paz faz chegar às livrarias a 6 de Setembro. Como regressar das férias com ganas de vencedor.
O trabalho é muito mais do que um meio de ganhar dinheiro para viver. Deve de ser um fonte de bem-estar e felicidade. Para isso, é necessário isolar e identificar pontos de conflito, fontes de stress e promover a gestão das emoções, apostando em técnicas de interação social e na empatia com o ser semelhante. Dormir bem, comer bem, aceitar mudar e construir a sua filosofia de vida são alguns conselhos para comunicar no ambiente laboral e gerir melhor os conflitos.
O Guia do Bem-Estar no Trabalho é um livro prático e intuitivo, com muitos exercícios, exemplos, conselhos e dicas. Os autores – um médico de clínica geral e homeopata, com especialização em terapia comportamental e cognitiva, e um chefe de vendas num grande banco francês, unem os seus conhecimentos e experiências. O resultado é um livro com ferramentas e técnicas inspiradas nas neurociências que ajudam a melhorar a comunicação e relacionamento com os chefes, colegas e colaboradores, a sentir-se motivado, a gerir o tempo e o stress, a reforçar a auto-estima, a atingir objectivos e a desfrutar da vida, dentro e fora do escritório. Com este livro, vai conseguir encarar melhor o dia-a-dia.

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