quarta-feira, 20 de setembro de 2017

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E Se eu fosse deus?
Fernando Correia
15x23
224 páginas
15,90 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores 

Fernando Correia percorre as ruas de Lisboa com Henrique, um sem-abrigo que lhe mostra as histórias de outros sem-abrigo e um submundo per­turbante. E Se Eu Fosse Deus? é o novo romance de Fernando Correia, baseado em testemunhos e facto reais. 
A prostituição, a droga, a dor, a loucura, a violência, mesmo o suicídio, fazem parte deste submundo, que a maioria de nós tende a ignorar. E se Deus estivesse, como um sopro, em cada um destes rostos de sofrimento? E se a beleza se esconder onde menos esperamos? Por vezes, o duro dia-a-dia supera qualquer ficção. A casa de Henrique é a Natureza. Henrique é um sem-abrigo de corpo, mas a sua alma guarda a única realidade que aceita e lhe chega através de uma entidade superior. «E se eu fosse Deus?», pergunta, num livro que prova que Fernando Correia é mais que um mero cronista radiofónico.

«Ele bem que podia ter recolhido testemunhos curiosos, mais ou menos jornalísticos, sentado à mesa do seu computador. Mas não, ele fez-se ao caminho, ele partiu ao encontro das “periferias”, ele, enfim, foi ao tropeço com o flagrante da dor e dos olhares vazios de sonhos. Ele fez o seu Natal no encontro com os pobres da manjedoura lisboeta», destaca o Professor Antunes de Sousa no prefácio: «Desprende-se deste relato em chamas uma urgência que a todos convoca e interpela».


O Beijo da Madame Ki-Zerbo
Adriano Mixinge
15x23
152 páginas
14,50 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores 

A fotografia, a arte, a literatura africana contemporânea são as grandes fontes de inspiração e de debate de O Beijo da Madame Ki-Zerbo, o mais recente livro do escritor e crítico de arte Adriano Mixinge, que chega às livrarias a 20 de Setembro.
Esta é uma antologia de 36 textos de Adriano Mixinge, publicados, entre 1997 e 2009, nas colunas «Cartas de Espanha» e «Postal de Paris», no Jornal de Angola. Trata-se de um livro cosmopolita: nele se comparam pinturas como Dans la Guerre, de Viteix, e Guernica, de Picasso; nele se fala da singularidade da obra artística de Annette Messager; da vitalidade cultural de Paris e de Madrid; da transcendência do encontro com Jacqueline Ki-Zerbo em Granada; desse momento em que também conhece a sua mulher Rosa Cubillo; das saudades de Luanda e o sonho de uma n’denguelândia em Angola.
O Beijo da Madame Ki-Zerbo testemunha um período fértil em experiências culturais e em encontros que marcaram a vida do autor, e que ajudam a compreender tanto a trajectória profissional como as escolhas estéticas e criativas até à publicação do romance O Ocaso dos Pirilampos, também pela Guerra e Paz, em 2014, distinguido com o Prémio Literário Sagrada Esperança. Adriano Mixinge actualmente é conselheiro cultural na Embaixada de Angola em Espanha.

As ilustrações da capa e do interior são de Rosa Cubillo.


Refugiados – 50 Vidas Sem pátria e com História
José Jorge Letria
14x21
184 páginas
18,50 €
Não Ficção / História
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores

Uma em cada 113 pessoas na Terra está deslocada, refugiada ou à espera de asilo. É a maior crise migratória forçada desde a Segunda Guerra Mundial: 65,6 milhões de seres humanos precisam de ajuda e protecção. Refugiados – 50 Vidas sem Pátria e com História, de José Jorge Letria, relata o percurso e as histórias de superação de 50 refugiados que fizeram do nosso mundo um mundo melhor.
Albert Einstein, Sigmund Freud, Dalai Lama, Freddy Mercury, Karl Popper e Hannah Arendt eram refugiados. São apenas alguns dos nomes incluídos nesta obra. O mundo ajudou-os e, cada um deles, devolveu em dobro a ajuda que recebeu. O livro que reúne estes retratos, registados com a sensibilidade e aprumo de José Jorge Letria, chega às livrarias a 20 de Setembro.
Com prefácio de Ana Gomes, membro do Parlamento Europeu, Refugiados – 50 Vidas sem Pátria e com História é um livro de grande actualidade, com exemplos dramáticos de homens e mulheres que deixaram famílias e raízes para trás mas acabaram por triunfar. São histórias de resistência e reconstrução, num livro belíssimo, com acabamentos especiais: lombada com costura à vista; miolo impresso a duas cores e cosido a linha vermelha. Um testemunho que inclui fotos históricas impressionantes, desde a I Guerra Mundial até aos recentes refugiados sírios no Mediterrâneo.


Piedade para os Pecadores
Manuel Lemos Macedo
15x23
280 páginas
17,50 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores  

Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Piedade Para os Pecadores é o novo romance Manuel Lemos Macedo, um português que, depois da nacionalização da firma familiar de que era presidente, foi viver para a Irlanda. Seguiu-se Paris e Madrid, onde trabalhou em bancos de investimento, até criar uma sociedade de serviços financeiros em Lisboa. Piedade Para os Pecadores conta a história de um português na vida louca dos mercados financeiros. Chega às livrarias a 20 de Setembro e é um tema invulgar na ficção portuguesa.
Este é um mergulho na Bolsa e nos grandes negócios: um mundo de manipulação e ganância. O mundo da alta finança visto e romanceado por quem o viveu, com uma escrita sofisticada, um estilo que evoca Proust, para leitores requintados, com Miguel como personagem principal.
«As revoluções e as feiras cada um as vê à sua maneira. “Entre a revolução e o pelotão de fuzilamento há sempre tempo para uma garrafa de champagne”, dizia um em 1917, noutro país. A mim a notícia da revolução apanhou‑me em Miranda, a minha terra natal, no momento em que entrava numa reunião em que se discutiam os aumentos de salários na firma familiar; uma firma provinciana em quinta geração com três mil empregados, em que todos os lugares de responsabilidade estavam entregues a sócios com diferentes graus de parentesco. Eu era o presidente.»
Presidente de uma firma familiar com três mil empregados, o protagonista tem a vida plácida e cheia de encantos de um menino rico. Mas, com um dia-a-dia previsível e repetitivo, não consegue libertar-se da inquietante sensação de que morrerá sem nunca ter conhecido a verdadeira vida. Aproveita o 25 de Abril de 1974 para se demitir e partir sozinho para Paris. Como broker, entra no mundo dos mercados financeiros e as aventuras românticas não se fazem esperar. Piedade Para os Pecadores é um romance de e sobre o luxo, a intriga, a honra e a falta dela, o amor e o sexo.


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