Há uns dias atrás fui contemplada com este selinho pela Jojo. Obrigada e continuação de boas leituras!
As regras são as seguintes:
1. Indicar um mínimo de dois livros que gostei de ler em 2012 (sem limite
máximo); 2. Indicar pelo menos três livros que desejo ler em 2013 (sem limite
máximo); 3. Indicar o nome e o link de quem ofereceu o selo;
Oferecer o selo a mais 10 pessoas para dar sequência a este projecto de
incentivo à leitura.
1. Livros que gostei de ler em 2012:
"A Casa dos Amores Impossíveis", de Cristina López Barrio;
A trilogia "1Q84", de Haruki Murakami;
"As Serviçais", de Kathryn Stockett;
"O Tigre Branco", de Aravind Adiga, para além de mais alguns títulos que "caíram no goto"
2. Os três livros que desejo ler em 2013:
Este ano a lista de prioridades aponta para "O Monte dos Vendavais", de Emily Bronte; o "Prisioneiro do Céu", de Carlos Ruiz Zafon (ai, que medo da desilusão) e "Firmin", de Sam Savage (que me parece delicioso).
O segundo volume da Série Kushiel conseguiu ser ainda melhor que o primeiro. Bem, para já, estava mais familiarizada com aquele mundo baseado na Europa antiga e assente numa mitologia algo diferente, e estava com uma boa dose de paciência para decorar os nomes das personagens - a fidalguia d'Angeline é tão bela e delicada que requer um exercício de memória lembrar quem é loiro e quem cortou o cabelo, e quem era aliado de Delaunay (ou não). Além disso, a história é empolgante, com uma teia de intrigas, e narrada de uma forma bonita, bem ao meu gosto.
Phèdre e Joscelin, entregues como escravos aos Skaldi, desvendam a conspiração que põe em perigo Terre d'Ange e mais não posso dizer. O que é certo, é que não há tempos mortos e mantém-se a expectativa se conseguirão cumprir a missão.
Nesta série tenho é pena de que as personagens não estejam mais estruturadas, mas há indícios de personalidade e de luta de valores, que se tornam sempre interessantes. É o caso de Hyacinthe, preocupado em ser aceite pela família, ou Joscelin, dividido entre o seu compromisso como Cassiline (guerreiros mortais e.. celibatários) e o coração. Phèdre é a típica protagonista a quem ninguém resiste. Isto podia ser um ponto negativo. Felizmente até dá jeito que assim seja na história, ou seria difícil resolver certas coisas, mas fez-me confusão que "ame" tanta gente. Rapariga honrada e dona de um grande coração? Sim, pelos vistos...
Seja como for, gostei bastante d"A Marca de Kushiel" e fico com vontade de continuar a seguir esta série.
P.S.: Não percebo a escolha da capa. É feia. Mostra o desespero da protagonista, mas é à parte isso, não tem qualquer ligação com a história. E a caveira não lembra a ninguém. Dá uma ideia mais gótica do que a série Kushiel realmente é.
Boa viagem!
Sinopse:
Para trás ficaram Terre d’Ange e as intrigas palacianas, a Corte das Flores da
Noite, os amados Delaunay e Alcuin, os amigos, patronos e tudo o que para Phèdre
evoca a palavra "casa"… Para trás ficaram também a herdade e a familiaridade da
sua ternura tosca, a gentileza das suas mulheres e a beleza das suas
cantigas… Diante de Phèdre abre-se agora a incógnita de um destino de
cativeiro às mãos do cruel Waldemar Selig, no ambiente hostil da sua herdade e
das suas gentes… O desvendar da ameaça que paira sobre Terre d’Ange, dos planos
de um poderoso comandante e dos traidores d’Angelines. Pela pena de Phèdre,
afrontamos o Mais Amargo Inverno através da vastidão skáldica. O retorno a Terre
d’Ange e a oportunidade de salvar tudo o que lhe é mais querido. Traição,
guerra, desafio, imolação, amor e redenção. Logrará Phèdre fazer jus à Marca de
Kushiel e concretizar esse sonho tão ansiado?