"O Quarto da Rainha", o primeiro volume da trilogia "Segredo de Estado", de Juliette Benzoni, mostrou ser uma boa surpresa.
Através da história de Sílvia Valaines, dama de honor da rainha de França, Ana de Áustria, (que era espanhola e se mantinha de candeias às avessas com o esposo, Luís XIII), ficamos a par de uma teoria sobre a paternidade de Luís XIV e daquelas relações internacionais tão frágeis, e passeamos lado a lado de personagens históricas, desde o infame cardeal Richelieu ao "pai" da Gazette - e do jornalismo - Teofrasto Renaudot.
O livro conta uma estória "à moda antiga", como gosto de chamar, possuindo a típica heroína inocente e vítima de infortúnio; alguns triângulos amorosos; alguns cavalheiros de bom coração e um vilão horroroso que é impossível deixar de odiar. No entanto, há personagens ambíguas, que nos conseguem deixar a pensar nas suas intenções e também conseguimos ver a sua evolução natural ao longo do volume.
Além disso, as descrições são bastante boas e o enquadramento histórico é bem feito, já que as informações relevantes para se entender aquele período são dadas ao leitor de forma simples e sucinta.
Simpatizei com a protagonista, por muito inocente que fosse na corte, e por muito leal que se mostrasse pela sua paixão platónica, Francisco de Beaufort, que não corresponde àquele amor. Só há algo estranho: apesar de, por vezes, ser descrita como um pouco maliciosa, tal não se nota nas suas atitudes. Espero que seja "apenas" um erro de tradução...
Fiquei curiosa para saber o final desta história (ou melhor, saber se a pequena Sílvia finalmente tira o Francisco da cabeça; se Lafermas, "violador-profissional" tem um final merecido e se o cavaleiro de Raguenel consegue vingar a mãe da protagonista). A minha intenção é ler a trilogia de seguida. Vamos ver como corre.
Boas leituras!
P.S.: cliquem na imagem para ler a sinopse.
O livro conta uma estória "à moda antiga", como gosto de chamar, possuindo a típica heroína inocente e vítima de infortúnio; alguns triângulos amorosos; alguns cavalheiros de bom coração e um vilão horroroso que é impossível deixar de odiar. No entanto, há personagens ambíguas, que nos conseguem deixar a pensar nas suas intenções e também conseguimos ver a sua evolução natural ao longo do volume.
Além disso, as descrições são bastante boas e o enquadramento histórico é bem feito, já que as informações relevantes para se entender aquele período são dadas ao leitor de forma simples e sucinta.
Simpatizei com a protagonista, por muito inocente que fosse na corte, e por muito leal que se mostrasse pela sua paixão platónica, Francisco de Beaufort, que não corresponde àquele amor. Só há algo estranho: apesar de, por vezes, ser descrita como um pouco maliciosa, tal não se nota nas suas atitudes. Espero que seja "apenas" um erro de tradução...
Fiquei curiosa para saber o final desta história (ou melhor, saber se a pequena Sílvia finalmente tira o Francisco da cabeça; se Lafermas, "violador-profissional" tem um final merecido e se o cavaleiro de Raguenel consegue vingar a mãe da protagonista). A minha intenção é ler a trilogia de seguida. Vamos ver como corre.
Boas leituras!
P.S.: cliquem na imagem para ler a sinopse.