E Se eu fosse deus?
Fernando Correia
15x23
224 páginas
15,90 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores
Fernando Correia percorre as ruas de
Lisboa com Henrique, um sem-abrigo que lhe mostra as histórias de outros
sem-abrigo e um submundo perturbante. E Se Eu Fosse Deus? é o novo romance de Fernando Correia, baseado em testemunhos e facto reais.
A
prostituição, a droga, a dor, a loucura, a violência, mesmo o suicídio,
fazem parte deste submundo, que a maioria de nós tende a ignorar. E se
Deus estivesse, como um sopro, em cada um destes rostos de sofrimento? E
se a beleza se esconder onde menos esperamos? Por vezes, o duro
dia-a-dia supera qualquer ficção. A casa de Henrique é a Natureza.
Henrique é um sem-abrigo de corpo, mas a sua alma guarda a única
realidade que aceita e lhe chega através de uma entidade superior. «E se
eu fosse Deus?», pergunta, num livro que prova que Fernando Correia é
mais que um mero cronista radiofónico.
«Ele
bem que podia ter recolhido testemunhos curiosos, mais ou menos
jornalísticos, sentado à mesa do seu computador. Mas não, ele fez-se ao
caminho, ele partiu ao encontro das “periferias”, ele, enfim, foi ao
tropeço com o flagrante da dor e dos olhares vazios de sonhos. Ele fez o
seu Natal no encontro com os pobres da manjedoura lisboeta», destaca o
Professor Antunes de Sousa no prefácio: «Desprende-se deste relato em
chamas uma urgência que a todos convoca e interpela».
O Beijo da Madame Ki-Zerbo
Adriano Mixinge
15x23
152 páginas
14,50 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores
A fotografia, a arte, a literatura africana contemporânea são as grandes fontes de inspiração e de debate de O Beijo da Madame Ki-Zerbo, o mais recente livro do escritor e crítico de arte Adriano Mixinge, que chega às livrarias a 20 de Setembro.
Esta
é uma antologia de 36 textos de Adriano Mixinge, publicados, entre 1997
e 2009, nas colunas «Cartas de Espanha» e «Postal de Paris», no Jornal
de Angola. Trata-se de um livro cosmopolita: nele se comparam pinturas
como Dans la Guerre, de Viteix, e Guernica, de Picasso;
nele se fala da singularidade da obra artística de Annette Messager; da
vitalidade cultural de Paris e de Madrid; da transcendência do encontro com
Jacqueline Ki-Zerbo em Granada; desse momento em que também conhece a
sua mulher Rosa Cubillo; das saudades de Luanda e o sonho de uma
n’denguelândia em Angola.
O Beijo da Madame Ki-Zerbo
testemunha um período fértil em experiências culturais e em encontros
que marcaram a vida do autor, e que ajudam a compreender tanto a
trajectória profissional como as escolhas estéticas e criativas até à
publicação do romance O Ocaso dos Pirilampos, também pela Guerra e
Paz, em 2014, distinguido com o Prémio Literário Sagrada Esperança.
Adriano Mixinge actualmente é conselheiro cultural na Embaixada de
Angola em Espanha.
As ilustrações da capa e do interior são de Rosa Cubillo.
Refugiados – 50 Vidas Sem pátria e com História
José Jorge Letria
14x21
184 páginas
18,50 €
Não Ficção / História
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores
Uma
em cada 113 pessoas na Terra está deslocada, refugiada ou à espera de
asilo. É a maior crise migratória forçada desde a Segunda Guerra
Mundial: 65,6 milhões de seres humanos precisam de ajuda e protecção. Refugiados – 50 Vidas sem Pátria e com História,
de José Jorge Letria, relata o percurso e as histórias de superação de
50 refugiados que fizeram do nosso mundo um mundo melhor.
Albert
Einstein, Sigmund Freud, Dalai Lama, Freddy Mercury, Karl Popper e
Hannah Arendt eram refugiados. São apenas alguns dos nomes incluídos
nesta obra. O mundo ajudou-os e, cada um deles, devolveu em dobro a
ajuda que recebeu. O livro que reúne estes retratos, registados com a
sensibilidade e aprumo de José Jorge Letria, chega às livrarias a 20 de
Setembro.
Com prefácio de Ana Gomes, membro do Parlamento Europeu, Refugiados – 50 Vidas sem Pátria e com História é
um livro de grande actualidade, com exemplos dramáticos de homens e
mulheres que deixaram famílias e raízes para trás mas acabaram por
triunfar. São histórias de resistência e reconstrução, num livro
belíssimo, com acabamentos especiais: lombada com costura à vista; miolo
impresso a duas cores e cosido a linha vermelha. Um testemunho que
inclui fotos históricas impressionantes, desde a I Guerra Mundial até
aos recentes refugiados sírios no Mediterrâneo.
Piedade para os Pecadores
Manuel Lemos Macedo
15x23
280 páginas
17,50 €
Ficção / Romance
Nas livrarias a 20 de Setembro
Guerra e Paz Editores
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Piedade Para os Pecadores
é o novo romance Manuel Lemos Macedo, um português que, depois da
nacionalização da firma familiar de que era presidente, foi viver para a
Irlanda. Seguiu-se Paris e Madrid, onde trabalhou em bancos de
investimento, até criar uma sociedade de serviços financeiros em Lisboa.
Piedade Para os Pecadores conta a história de um português na
vida louca dos mercados financeiros. Chega às livrarias a 20 de Setembro
e é um tema invulgar na ficção portuguesa.
Este
é um mergulho na Bolsa e nos grandes negócios: um mundo de manipulação e
ganância. O mundo da alta finança visto e romanceado por quem o viveu,
com uma escrita sofisticada, um estilo que evoca Proust, para leitores
requintados, com Miguel como personagem principal.
«As
revoluções e as feiras cada um as vê à sua maneira. “Entre a revolução e
o pelotão de fuzilamento há sempre tempo para uma garrafa de
champagne”, dizia um em 1917, noutro país. A mim a notícia da revolução
apanhou‑me em Miranda, a minha terra natal, no momento em que entrava
numa reunião em que se discutiam os aumentos de salários na firma
familiar; uma firma provinciana em quinta geração com três mil
empregados, em que todos os lugares de responsabilidade estavam
entregues a sócios com diferentes graus de parentesco. Eu era o
presidente.»
Presidente
de uma firma familiar com três mil empregados, o protagonista tem a
vida plácida e cheia de encantos de um menino rico. Mas, com um
dia-a-dia previsível e repetitivo, não consegue libertar-se da
inquietante sensação de que morrerá sem nunca ter conhecido a verdadeira
vida. Aproveita o 25 de Abril de 1974 para se demitir e partir sozinho
para Paris. Como broker, entra no mundo dos mercados financeiros e as aventuras românticas não se fazem esperar. Piedade Para os Pecadores é um romance de e sobre o luxo, a intriga, a honra e a falta dela, o amor e o sexo.