terça-feira, 11 de abril de 2017

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Género: Literatura / Romance | Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 368| Data de lançamento: 7 de abril de 2017 | PVP: € 17,70 | ISBN: 978-989-722-358-7

Bruno Vieira Amaral recebeu todos os prémios literários de prestígio em Portugal: o Prémio Saramago 2015, o Prémio Pen para Narrativa 2013, o Prémio Fernando Namora 2013 e o Prémio Time Out para Livro do Ano 2013.

Partindo de acontecimentos reais, «Hoje Estarás Comigo no Paraíso» faz a investigação literária do homicídio do primo João Jorge, e usa essa mesma investigação para reconstruir e recuperar memórias pessoais e familiares.

«Para mim, João Jorge nasceu na noite em que o mataram, nas hortas a caminho da Vila Chã. A minha avó materna dizia que, naquela madrugada, ouviu gritos perto do cemitério e, mesmo antes de ter ido à varanda, curiosa e apavorada e sem acender a luz, soube logo que acontecera uma grande desgraça. Até ao fim da vida, quando falava de João Jorge, repetia os passos daquela madrugada distante, ia até à varanda, apontava para o lugar onde antigamente ficavam as hortas e dizia que naquela noite amarga, enquanto lavava a loiça, ouvira uns gritos assustadores, como se estivessem a matar porcos. No dia seguinte – e disto lembro-me perfeitamente – carregada com os sacos de compras, ofegantes e muito vermelha, nem esperou para entrar em casa: «Mataram aquele teu primo, o João Jorge», disse.», é o primeiro parágrafo do mais recente romance de Bruno Vieira Amaral.

Inspirado por autores como Nelson Rodrigues, W.G. Sebald e Mario Vargas Llosa, entre outros, Bruno Vieira Amaral publicou em 2014 o romance «As Primeiras Coisas», que lhe valeu a distinção dos mais importantes prémios literários e a aclamação da crítica e leitores.

Sobre o autor:
Bruno Vieira Amaral estudou História Contemporânea e é crítico literário, ensaísta e romancista. O seu primeiro romance, «As Primeiras Coisas», foi distinguido com variadíssimos prémios e mereceu, em 2016, a nomeação de Uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe), escolhidas pelos jurados da plataforma Literature Across Frontiers.



Género: Literatura / Romance | Tradução: Antonio Sabler | Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 376 | Data de lançamento: 17 de março de 2017 | PVP: €18,80 | ISBN: 978-989-722-319-8

Sinopse:
A 25 de fevereiro de 1980, o linguista, filósofo e crítico literário Roland Barthes, figura de proa do estruturalismo, é atropelado por um veículo de transporte de uma lavandaria, quando saía da casa de Mitterrand – morrerá um mês depois na sequência desse acidente. E se não tivesse sido um acidente – e, antes, um homicídio? A hipótese é investigada pelo comissário Jacques Bayard, com a ajuda de Simon Herzog, um professor de Semiologia, ciência a que Barthes devotou parte da sua vida.
O inquérito – muitas vezes rocambolesco, cómico e à beira do absurdo – leva Bayard a cruzar-se com os mandarins do meio intelectual da época, de Michel Foucault a Julia Kristeva, de Jacques Derrida a Bernard-Henri Lévy e Umberto Eco, de Philippe Sollers a Lacan ou Althusser. E também políticos (como Mitterrand, cuja eleição está para breve), gente do cinema (como Antonioni ou Monica Vitti), espiões, sociedades secretas, a mafia italiana e as Brigadas Vermelhas, ou universidades um pouco por todo o mundo.
No centro da investigação está um documento desaparecido (que estaria na posse de Roland Barthes) sobre a «sétima função da linguagem», a derradeira descoberta de Roman Jakobson – um instrumento que concederia poderes extraordinários a quem o conhecesse.
Um livro em que nada se perde, da primeira à última página.

Sobre o autor:
Laurent Binet nasceu em Paris, em 1972. É jornalista e romancista, além de professor de Ciência Política e músico (foi vocalista e guitarrista na banda de rock Stalingrad). Autor de HHhH, (2010), que lhe valeu o Goncourt para primeiro romance, escreveu também livros sobre educação (La Vie Professionelle de Laurent B., 2004) ou política (Rien ne se Passe Comme Prevu), sobre a eleição presidencial de François Hollande, 2012; ou Qu’Est-ce Que La Gauche?, em coautoria, 2017). A Sétima Função da Linguagem foi distinguido com os prémios Interallié e FNAC.


Género: Literatura / Romance | Tradução: Ana Matoso | Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 232 | Data de lançamento: 7 de abril de 2017 | PVP: €16,60| ISBN: 978-989-722-328-0

Sinopse:
Uma mulher chega a Atenas, no pico do verão, para lecionar um curso de escrita. Aí chegada, torna-se a audiência de uma cadeia de narrativas, à medida que as pessoas que vai encontrando lhe contam, à vez, a história das suas vidas.
Começando com o vizinho do lado, no avião, durante o voo de ida – com as suas histórias de barcos desportivos e casamentos falhados –, os narradores falam dos seus amores, ambições, sofrimentos e perceção da vida do dia a dia. Com o calor abrasador e os ruídos da cidade em pano de fundo, a sequência de vozes vai tecendo uma complexa tapeçaria humana: a experiência da perda, a natureza da vida familiar, o difícil que é a intimidade.
Primeiro volume de uma trilogia em que Rachel Cusk usa este novo artifício narrativo na sua obra: depois da sobre-exposição do eu nos livros anteriores, aqui, a figura de Faye esbate-se até à quase invisibilidade, a um contorno, transformando-se no veículo do que os outros dizem.

Sobre a autora:
Rachel Cusk nasceu em 1967 e é autora de nove romances. Foi galardoada com o prémio Whitbread para primeiro romance, com o prémio Somerset Maugham e foi várias vezes finalista de outros tantos, como o Whitbread e o Orange. Em 2003 foi escolhida pela Granta como uma das melhores jovens romancistas.


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