Manuel S. Fonseca
16,5x24
212 páginas
27,00 €
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores | Três Sinais
As
Revoluções de 1917 nasceram do caos, das trevas, das trincheiras de
sangue. Olhava-se para o sagrado Império Russo e via-se uma gigantesca e
caótica multidão, e era tudo escuro, vazio, uma sórdida e densa fatia
de negrume e lama. A luz veio em forma de relâmpago. Passaram-se 100
anos e Manuel S. Fonseca, editor da Guerra e Paz, celebra a Revolução de
Outubro com este livro que é uma síntese e uma cronologia dos factos
mais relevantes e das interpretações que os historiadores contemporâneos
sustentam, agora que os documentos soviéticos foram abertos e são
dissecados.
Este
é um livro que se interroga sobre que revolução foi a Revolução de
Outubro e de como um pequeno partido radical conseguiu tomar o poder
pela força. Uma obra belíssima, em capa dura, com cerca de 100
fotografias e um grafismo revolucionário.
Revolução de Outubro – Cronologia, Utopia e Crime,
de Manuel S. Fonseca, é uma cronologia dos factos políticos ou sociais
reveladores do esforço de milhares de russos na sua construção, durante
anos, mas sobretudo durante os meses que vão de Fevereiro a Outubro de
1917, de uma democracia participativa legítima. Aqui deixa-se falar os
factos: a maioria da esquerda russa, um bolchevique como Gorki, um
marxista como Plekhanov, pensava de Lenine e da Revolução de Outubro, o
que Maomé pensa do toucinho.
E
esta não é uma cronologia indiferente ou neutra. O autor que a assina
junta-lhe interpretação e enquadramento. Arrisca a ir buscar ao «lixo da
História», para onde Trotski os quis lançar, o pensamento e os esforços
dos revolucionários que queriam «toda a democracia». Outubro pôs fim ao
pluralismo da esquerda e à extraordinária democracia participativa que a
Revolução de Fevereiro criou na Rússia. Como pôde um partido
minoritário e extremista tomar o poder no maior país do mundo? Sem a I
Grande Guerra, não teria havido revolução. Sem Lenine, a Revolução não
teria sido em Outubro. Sem o Terror Vermelho, o povo teria apeado os
bolcheviques do poder.
Sou dos Anos 80 – Não Tenho Medo de Nada
Joana Emídio Marques
15,6x23
152 páginas
15,90 €
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores
Se
viveste nos anos 80, comeste bolachas Maria molhadas no leite, usaste
roupa que picava e pijamas de turco, se colavas pastilhas elásticas
debaixo da mesa e sobreviveste como um herói, este livro é para ti. Quem
o diz é Joana Emídio Marques, autora de Sou dos Anos 80 – Não Tenho Medo de Nada, que em 1984 tinha dez anos e era a trapezista do bairro em Vila Nova de Santo André, onde cresceu.
O
desafio da autora, hoje jornalista, é viajar até ao tempo em que vivia
em euforia entre as bonecas Tucha e o Barco do Amor, o jogo do elástico e
o macaquinho do chinês, o tempo em que as mães tinham o poder da
palavra e do chinelo, se roíam as tampas das canetas Bic e se ia visitar
a família à aldeia nas férias grandes, aquele tempo em que se juntavam
moedas de 50 centavos num mealheiro e se lutava meses a fio para ganhar
um presente.
Sou dos Anos 80 – Não Tenho Medo de Nada
não é uma enciclopédia de cromos, mas uma viagem pelas experiências,
sonhos e transgressões que fizeram das crianças e adolescentes daquela
década não coleccionadores de coisas, mas detentores de uma sabedoria
que é urgente recordar e partilhar.
A
sessão de lançamento decorre a 30 de Outubro, às 18h30, na Bertrand
Picoas Plaza, em Lisboa. Com apresentação de João Miguel Tavares.
Coração das Trevas
15x23
160 páginas
14,90 €
Ficção / Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 25 de Outubro
Guerra e Paz Editores
Perturbadoramente viciante e claustrofóbica, a prosa de Joseph Conrad em Coração das Trevas é
um legado do século XX. Traduzido para a Guerra e Paz por Maria João
Madeira, este é um romance assombroso que nos mergulha nas profundezas
da selva africana e do turvo do coração humano.
Pode dizer-se de Coração das Trevas que é a história de um homem que conta a história ouvida do homem que
lha contou a ele e a quatro outros marinheiros, cedendo-lhe a palavra
que escuta. A modernidade literária de Joseph Conrad começa aí, na
estrutura da obra. De âmago intricado, esta obra tem os muitos níveis de
leitura das suas camadas, a que o mundo foi descobrindo a modernidade,
discutindo-o polémico, consagrando-o um clássico. Chega às livrarias a
25 de Outubro.
Marlow,
um marinheiro experiente, parte, numa barco a vapor, em busca do Sr.
Kurtz, um enigmático e enlouquecido comerciante de marfim, em direcção
ao continente africano. Nesta jornada física e psicológica, rio Congo
acima, entre cenas de tortura, crueldade e escravidão, Marlow questiona e
reflecte sobre questões e valores da essência humana e civilizacional, o
seu lado mais obscuro onde tudo é escuridão ou mito.
Kurtz
resume-o na perfeição: «O horror! O horror!» Aqui levanta-se o véu do
inferno colonial, dissecando-se os limites da experiência humana. O que é
ser selvagem?
Este
é o livro que inspirou o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola,
um livro que reflecte uma visão da África colonial que os anos tornaram
polémica.
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