Género: Literatura / Ensaio
Tradução: Telma Costa
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 216
Data de lançamento: 18 de novembro de 2016
PVP: € 16,60
ISBN: 978-989-722-331-0
Sinopse:
«A Descrição da Infelicidade traz em si a possibilidade de a superar», escreve W.G. Sebald no prefácio deste livro. Acrescenta ainda que a reflexão sobre uma infelicidade consumada é também uma forma de resistência.
Título inédito em Portugal, A Descrição da Infelicidade é uma apaixonante análise do ambiente psicológico que antecede e condiciona a escrita austríaca protagonizada por grandes nomes, como Stifter, Schnitzler, Kafka, Hofmannsthal, Canetti, Bernhard e Handke, entre outros; e da mediação da literatura – a ponte que a palavra impressa estabelece entre a infelicidade e o consolo.
«A melancolia, a reflexão sobre a infelicidade consumada, nada tem a ver com o vulgar desejo de morte. É uma forma de resistência. E, sobretudo ao nível da arte, a sua função, está longe de ser meramente reativa ou reacionária. Quando ela, de olhar fixo, pensa uma vez mais no que nos arrastou até aqui, bem se vê que o impulso que leva ao desespero e o que leva ao conhecimento são agentes idênticos. A descrição da infelicidade traz em si a possibilidade de a superar.»
«Tão estranha quão convicente, assim é a força invulgar da linguagem de Sebald, a sua seriedade festiva, a sua maleabilidade, a sua precisão». Susana Sontag
«W.G. Sebald é dotado de uma capacidade percetiva alucinantemente apurada». Der Speigel
Autor:
W.G. Sebald nasceu em 1944, em Wertach, na Alemanha. Viveu desde 1970 em Norwich, no Reino Unido, onde foi docente de Literatura Alemã. Prosador e ensaísta, é autor de de livros que marcaram a literatura contemporânea, tendo sido galardoado com os prémios literários Mörike, Heinrich-Böll, Heinrich-Heine e Joseph-Breitbach. W.G. Sebald morreu em dezembro de 2001.
Género: Literatura / Antologia
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 480
Data de lançamento: 25 de novembro de 2016
PVP: € 17,70
ISBN: 978-989-722-340-2
Este clássico da literatura de Natal, que se encontrava esgotado há já alguns anos, consiste em mais de quarenta histórias natalícias de grandes escritores portugueses dos séculos XIX e XX, nomeadamente Alves Redol, Aquilino Ribeiro, Eça de Queirós, Ferreira de Castro, Fialho de Almeida, Gaspar Simões, Isabel da Nóbrega, José Eduardo Agualusa, Jorge de Sena, José Régio, José Saramago, Maria Ondina Braga, Miguel Torga, Natália Nunes, Ramalho Ortigão, Raul Brandão, Sophia de Mello Breyner e Vitorino Nemésio, entre muitos outros.
«E sobre o mundo do sono, sobre a sombra intrincada dos sonhos onde os homens se perdiam tacteando, como num labirinto espesso, húmido e movediço, a estrela acendia, jovem, trémula e deslumbrada, a sua alegria. E Melchior deixou o seu palácio nessa noite.»
Para muitos, este será o presente de Natal ideal. Trata-se de uma coletânea que permite atravessar esta época com um verdadeiro espírito festivo bem como dar a conhecer as diferentes celebrações praticadas um pouco por todo o país.
Autor:
Vasco Graça Moura (Foz do Douro, 1942-2014), foi poeta, ficcionista, ensaísta, cronista e tradutor, além de ter desempenhado importantes cargos de relevância pública na vida portuguesa dos últimos cinquenta anos. Entre as inúmeras distinções que lhe foram atribuídas, contam-se, nomeadamente, o Prémio Pessoa, o Prémio Vergílio Ferreira, o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio de Poesia do PEN Clube, o Prémio Eça de Queiroz, o Prémio de Tradução Paulo Quintela, o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, o Grande Prémio de Poesia da APE, o Prémio Max Jacob de Poesia, o Prémio de Tradução do Ministério da Cultura em Itália (pelas suas notáveis traduções de Dante e Petrarca), ou o Prémio Morgado de Mateus.
A sua obra poética está reunida em dois volumes publicados pela Quetzal (Poesia Reunida, 1 e 2, 2012), e entre os seus romances contam-se Naufrágio de Sepúlveda, Partida de Sofonisba às Seis e Doze da Manhã, Quatro Últimas Canções, ou O Enigma de Zulmira. Entre muitos autores, traduziu Shakespeare, Racine, Dante, Corneille, Molière, Rostand, Rilke – mas também autores contemporâneos como Seamus Heaney, Hans Magnus Enzensberger, Gottfried Benn ou Jaime Sabines.