Almeida Garrett
15x23
280 páginas
14,00 €
Ficção/Literatura Portuguesa
Nas livrarias a 17 de Maio
Guerra e Paz Editores
Viagens na Minha Terra,
de Almeida Garrett, inaugura um novo estilo que introduz a
coloquialidade da escrita num Portugal ainda muito arreigado aos
formalismos clássicos. Originalmente publicado em folhetins na Revista
Universal Lisbonense, entre 1843 e 1846, este livro lança a dúvida: será
um relato de uma viagem de Lisboa a Santarém ou a história do romance
de Carlos e Joaninha? O livro de Almeida Garrett integra a colecção de
Clássicos da Guerra e Paz a partir de 17 de Maio.
Obra de uma figura de incomparável talento na literatura portuguesa e um dos nossos mais geniais escritores, Viagens na Minha Terra é a combinação perfeita entre o género digressivo e o estilo novelesco, num surpreendente registo coloquial. Com fixação de texto de Ana Castro Salgado, esta edição inclui ilustrações de Manuel de Macedo e Roque Gameiro.
A
viagem de Lisboa a Santarém, a convite de Passos Manuel, acaba por ser o
pretexto para um conjunto de divagações e reflexões filosóficas,
ideológicas, políticas e sentimentais, em tom crítico e pedagógico, a
respeito de questões nacionais, da marcha do progresso ou estado da
civilização. Sabendo como captar a atenção do leitor, Garrett entra pela
literatura e filosofia clássica e europeia de então e critica o
materialismo reinante na sociedade. Um livro actualíssimo.
Jesus e as Mulheres
Enzo Bianchi
15x23
144 páginas
Não Ficção / Religião
14,50 €
Guerra e Paz Editores
«Levanta-te,
levanta a tua cabeça, fica em pé, e não fiques uma mulher encurvada»,
foi o que Jesus Cristo disse à mulher doente na sinagoga. É isso o que
ele diz idealmente a todas as mulheres. Em todos os momentos e em todos
os lugares. É o que defende o prior Enzo Bianchi em Jesus e as Mulheres,
um livro que chega às livrarias a 17 de Maio. Este é um livro para
acabar de vez com a submissão da mulher, com histórias que lançam uma
polémica: terá a Igreja medo das mulheres?
Enzo
Bianchi, prior e fundador da Comunidade Monástica de Bose, em Itália,
foi nomeado pelo Papa Francisco como consultor pontifício do Conselho
para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Neste livro, o autor entrega o
protagonismo às mulheres que se cruzaram com Jesus Cristo: as irmãs
Maria e Marta, a mulher adúltera, Maria Madalena e a história da mulher
com hemorragia uterina que tem coragem de tocar Jesus. Como é que estas
mulheres se cruzaram com Jesus e que experiências e lições se podem
tirar destes encontros? Jesus e as Mulheres é um livro de reconciliação, que ensina a caminhar na diversidade.
Romeu e Julieta
William Shakespeare
Adaptação Ana Almeida
14x20,5
152 páginas
13,90 €
Nas livrarias a 17 de Maio
Guerra e Paz Editores
Será esta a adaptação mais louca de sempre de Romeu e Julieta? Todos sabemos, lemos (ou pelo menos ouvimos falar) da peça de William Shakespeare. Agora, na colecção Os Livros Estão Loucos,
adaptado por Ana Almeida, compreendemos que é aqui que ganha sentido a
palavra romance. Os protagonistas, Romeu e Julieta são jovens, bonitos e
amam-se. Mas as famílias odeiam-se. Uma tragédia em que a paixão fala
mais alto. A história que, ao longo dos séculos, tem encantado gerações.
Está agora no formato mais irreverente de sempre. Feita expressamente
para atrair e encantar os jovens portugueses dos nove anos em diante. UM
livro que é uma experiência visual também: com cores, imagens e um
grafismo irreverente.
De forma resumida e adaptada aos dias de hoje, Romeu e Julieta veste-se com a extravagância de Os Livros Estão Loucos. Chega às livrarias a 17 de Maio.
Pode
já conhecer a história de Romeu e Julieta. Mas como está contada neste
livro, acredite que nunca a leu. Em muito menos palavras, com imagens
loucas e com uma forma de contar que põe a cabeça a andar à roda. Nas
páginas deste livro, vê-se Julieta dançar com as letras e Romeu lutar
com as palavras como se fossem espadas. Vê-se nascer um amor proibido
numa noite de Verão. Contra tudo e contra todos, Romeu e Julieta
enfrentam a rivalidade dos Montéquio e Capuleto.
José Matias | Bartleby
Eça de Queiroz | Herman Mellville
15x20
184 páginas
15,50 €
Guerra e Paz Editores
Chegou um novo Livro Amarelo. Este é também um livro de duas recusas. Recusa do amor físico, uma; recusa do trabalho, a outra. José Matias, admirável e bizarro conto de Eça de Queiroz, publicado em 1897, narra um anacrónico e aberrante caso de amor platónico. Bartleby,
admirável e bizarro conto de Herman Melville, publicado em 1853, narra
um anacrónico e aberrante caso de recusa do trabalho. Dois contos
sublimes, que o professor e ensaísta Ricardo Vasconcelos aproxima no
magnífico texto a que chamou «Bartleby e José Matias: Entre Duas
Recusas», no novo título que chega às livrarias a 17 de Maio.
Como
se pode justificar que no mesmo livro coabitem José Matias e Bartleby,
logo eles, dois heróis que se obstinam em contrariar qualquer ideia de
coabitação? Sucede que José Matias e a Bartleby têm um traço forte em
comum. A estes nossos heróis deixou de interessar a banalidade do mundo:
reservam-se para a contemplação de um mundo puro, distante e imaterial.
José Matias ama a divina, e casada, Elsa e é a inacessibilidade física
de Elsa que incendeia de amor José Matias. Escrivão de um advogado,
Bartleby, com o seu obstinado mergulho numa inexplicável ociosidade em
pleno escritório, pode parecer aos olhos das pessoas normais um «íncubo
intolerável». Mas mesmo imóvel, no meio do escritório que o patrão teve
de abandonar, Bartleby já não é mais do que um puro espírito.
Este
é um Livro Amarelo – capa rasgada obliquamente por um cortante, faces
do miolo pintadas à mão, tudo violentamente amarelo. No interior, entre
os contos de Eça e de Melville, o texto de Ricardo Vasconcelos
exalta-se, retrai-se e expande-se com uma lógica gráfica irreverente.
Um livro para ver, um livro para ler. Preferia não ler? Não se aceitam recusas.
Mais informação |
Sem comentários:
Enviar um comentário