Género: Não-Ficção Literária / Ensaio
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 336
Data de lançamento: 3 de fevereiro de 2017
PVP: € 18,80
ISBN: 978-989-722-344-0
Neste livro, o autor reflete sobre a identidade nacional e a cultura portuguesa – com especial destaque para a recente obsessão da Portugalidade –, abordando a língua, a saudade, a literatura, os valores, as mudanças culturais, os nossos medos e mitos fundadores.
Diante desta obsessiva busca de uma identidade (deficitária, perdida, indefinida), Onésimo Teotónio Almeida defende que – pelo contrário – Portugal sofre de excessiva identidade, e cuida-a com desvelos sentimentais e saudosistas. Esta marca é evidente tanto na literatura recente como num longo filão de autores que se dedicaram ao estudo e à invenção dessa identidade.
Onésimo vai mais fundo e, no tom (certo) que lhe é próprio, com a clareza que a distância lhe permite, e a sua mistura habitual de humor e erudição, analisa e disseca os nossos meandros identitários.
«Os intelectuais, bem como os cientistas sociais, ignorarão à sua própria custa esta questão da identidade. Ela não passará, todavia, por mais que eles lhe fechem os olhos. Poderá mudar de nome – e talvez até conviesse, dado que, como espero ter demonstrado, o termo hoje incorpora um complexo de realidades em simultâneo. Todavia, ainda que mudasse de nome, não deixaria de existir.»
Onésimo Teotónio Almeida é açoriano mas vive e ensina há 45 anos nos Estados Unidos. É catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Brown (Providence, Rhode Island) – a prestigiada universidade onde se doutorou em Filosofia. É doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro.
Onésimo Teotónio Almeida é açoriano mas vive e ensina há 45 anos nos Estados Unidos. É catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Brown (Providence, Rhode Island) – a prestigiada universidade onde se doutorou em Filosofia. É doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro.
Sobre o autor:
Onésimo Teotónio Almeida nasceu nos Açores (São Miguel), em 1946, e reside desde 1972 nos Estados Unidos, vivendo entre as margens americana e europeia do rio que banha as suas ilhas – o Atlântico. Doutorou-se em Filosofia na Universidade de Brown (Providence, Rhode Island) e aí é catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, lecionando também no Wayland Collegium for Liberal Learning e no Renaissance and Early Modern Studies Program da mesma universidade.
Onésimo Teotónio Almeida nasceu nos Açores (São Miguel), em 1946, e reside desde 1972 nos Estados Unidos, vivendo entre as margens americana e europeia do rio que banha as suas ilhas – o Atlântico. Doutorou-se em Filosofia na Universidade de Brown (Providence, Rhode Island) e aí é catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, lecionando também no Wayland Collegium for Liberal Learning e no Renaissance and Early Modern Studies Program da mesma universidade.
Divide-se entre a escrita livre (crónica, conto, teatro, prosemas) e o ensaio, que ocupa o lugar central. Entre os seus livros mais recentes contam-se: Livro-me do Desassossego (2006), Aventuras de um Nabogador (2008), Português sem Filtro (2011) e Quando os Bobos Uivam (2013). No ensaio: De Marx a Darwin – A Desconfiança das Ideologias (2009), O Peso do Hífen – Ensaios sobre a Experiência Luso-Americana, Açores, Açorianos, Açorianidade – Um Espaço Cultural (2011), Minima Azorica. O Meu Mundo é Deste Reino (2014), Pessoa, Portugal e o Futuro (2014) e Despenteando Parágrafos (2015). É doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro.
Género: Literatura / Poesia
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 216
Data de lançamento: 3 de fevereiro de 2017
PVP: € 16,60
ISBN: 978-989-722-346-4
Elegias de Duíno e Os Sonetos a Orfeu, de Rainer Maria Rilke, com tradução de Vasco Graça Moura, chega hoje às livrarias. Esta versão bilingue, de dois ciclos importantes deste poeta maior da literatura alemã, tem introdução de João Barrento.
«Invisível poema, respirar!
Mundo, espaço e ser vislumbro
sem cessar em troca pura. O equilibrar
em que por ritmos me cumpro.
Única onda
de que sou mar gradual;
o mais poupado na ronda,
ganho de espaço afinal.
Quanto lugar dos espaços
dentro de mim se precisa.
Ventos, filhos nos meus braços.»
Segundo João Barrento, «O que o leitor d’Os Sonetos a Orfeu e das Elegias de Duíno de Vasco Graça Moura reterá, além do pormenor, é um conjunto notável que veste estes dois ciclos de Rilke como uma segunda pele. A pele visível e a mais atual de Rilke em português. O princípio orientador que o poeta Vasco Graça Moura parece seguir nesta sua nova aventura pelo «espaço interior do mundo» da grande poesia de Rilke poderia ser o que o próprio autor dos Cadernos de Malte nos dá, pela boca do seu narrador: Er war ein Dichter und hasste das Ungefähre – à letra: «Era Um poeta e detestava a imprecisão.»
Sobre o autor:
Rainer Maria Rilke nasceu em Praga, em 1875, e morreu na Suíça (arredores de Montreux), em 1926. Entre as suas obras mais significativas estão Os Sonetos a Orfeu e as Elegias de Duíno (ambas publicadas em 1923), Os Cadernos de Malte Laurids Brigge (1910) ou O Livro das Horas (1905). Depois da sua morte foi publicado, em 1929, Cartas a um Jovem Poeta.
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