Género: Literatura / Romance
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 248
Data de lançamento: 24 de fevereiro de 2017
PVP: € 16,60
ISBN: 978-989-722-345-7
Depois de Vidadupla, que reúne um conjunto de contos, o popular cantor e compositor, agudo cronista e bardo dos últimos quarenta anos portugueses traz-nos o seu primeiro romance, Coração Mais Que Perfeito.
O livro fala-nos de ilusões e de vidas perdidas, de amor, teatro, família, literatura, sexo, sobrevivência – e de uma paixão tão forte que atravessa a própria morte como um coração em chamas.
«Uma caixinha torneada, daquelas com que os humanos tentam fazer compreender a sua espécie às constelações mais longínquas. Trívia, artes musicais e pictóricas, ruídos tirados da natureza, de riachos, uma obra-prima da literatura em várias línguas, objectos do dia-a-dia, um bilhete para uma viagem romântica a dois, telemóveis com carregador, um saca-rolhas e uma garrafa de vinho jovem, e um preservativo, talvez o artefacto mais intrigante para qualquer extraterrestre.»
Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta anos. Sobre si próprio disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida.»
Sinopse:
Sinopse:
Esta é a história de Eugénia, de quem se recorda o destino inverosímil, os desaires e os momentos de felicidade, a infinita capacidade de ser reerguer e de continuar a viver – em Portugal e em França, na adolescência e na idade adulta, na desilusão e na alegria (e na sua relação com os livros e com o sexo). É também a história de Artur, uma espécie de funâmbulo que atravessa (quase) todos os abismos. E a de todas as personagens que vivem em trânsito do passado para o presente, ao longo de uma história de amor invulgar e de desenlace inesperado.
«Um diamante natural é concebido no magma do centro da terra, e depois expelido para a superfície, por vezes abrindo à força um enorme buraco, outras vezes encontrado na cratera de um vulcão extinto. Aqui é diferente. O corpo humano tem dezoito por cento de carbono e dois desse carbono resta nas cinzas, depois da cremação. Permita-me dizer que fez bem em cremar o corpo do seu marido.
É uma solução mais limpa.»
Sobre o autor:
«Um diamante natural é concebido no magma do centro da terra, e depois expelido para a superfície, por vezes abrindo à força um enorme buraco, outras vezes encontrado na cratera de um vulcão extinto. Aqui é diferente. O corpo humano tem dezoito por cento de carbono e dois desse carbono resta nas cinzas, depois da cremação. Permita-me dizer que fez bem em cremar o corpo do seu marido.
É uma solução mais limpa.»
Sobre o autor:
Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos, antes de tomar a decisão «para a vida» de se dedicar às artes. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 60. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais vinte e sete até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta anos.
O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o Mau da Fita), peças de teatro (Eu Tu Ele Nós Vós Eles), séries de televisão, histórias infanto-juvenis (O Pequeno Livro dos Medos), poesia (O Sangue por um Fio), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções), entre outros exemplos. Vidadupla, o seu primeiro livro de contos, é o capítulo anterior desse estimulante itinerário pessoal.
Formato: 15 x 23,5 cm
N.o de páginas: 168
Data de lançamento: 24 de fevereiro de 2017
PVP: € 15,50
PVP: € 15,50
ISBN: 978-989-722-350-1
Este livro é uma extraordinária exploração das Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, à luz dos parâmetros machadianos (o «ímpeto cesariano» e a «flor da melancolia»), e através do olhar original e inovador de Anabela Mota Ribeiro. O que começou por ser um trabalho académico na área da Filosofia, tornou-se um texto de grande beleza e interesse para um público muito mais vasto, ou seja, todos os que alguma vez foram – ou venham a ser –
leitores de Machado de Assis ou sejam tocados pela magia da literatura em geral.
«Onde começa e onde acaba o mundo de Brás Cubas, o «defunto autor» que nos fala a partir do mundo dos mortos? A delimitação imprecisa e constantemente sabotada do fio do horizonte, da ideia de princípio e de fim, é um dos aspetos mais desafiadores do livro. Ao falar de um lugar impossível, Brás Cubas desarruma uma ideia de mundo que nos é inculcada, abre espaço para a interrogação sem limites.»
Diz Gonçalo M. Tavares sobre A Flor Amarela: «Sedução em itinerário machadiano; ao leitor é exigida comparência, alegre atenção; o debruçar sobre o texto, corpo que se inclina porque é constantemente puxado. Texto que leva atrás de si o leitor. Opção pelo belo, pelo caminho não necessariamente útil ou rápido; ser encantado não é uma escolha, mas uma forma de cair, um modo elegante de tropeçar.»
leitores de Machado de Assis ou sejam tocados pela magia da literatura em geral.
«Onde começa e onde acaba o mundo de Brás Cubas, o «defunto autor» que nos fala a partir do mundo dos mortos? A delimitação imprecisa e constantemente sabotada do fio do horizonte, da ideia de princípio e de fim, é um dos aspetos mais desafiadores do livro. Ao falar de um lugar impossível, Brás Cubas desarruma uma ideia de mundo que nos é inculcada, abre espaço para a interrogação sem limites.»
Diz Gonçalo M. Tavares sobre A Flor Amarela: «Sedução em itinerário machadiano; ao leitor é exigida comparência, alegre atenção; o debruçar sobre o texto, corpo que se inclina porque é constantemente puxado. Texto que leva atrás de si o leitor. Opção pelo belo, pelo caminho não necessariamente útil ou rápido; ser encantado não é uma escolha, mas uma forma de cair, um modo elegante de tropeçar.»
Sobre a autora:
Anabela Mota Ribeiro nasceu no mesmo dia de Brás Cubas, 20 de outubro, em 1971 (o personagem de Machado de Assis nasceu em 1805). É licenciada e mestre em Filosofia, pela Universidade Nova de Lisboa. Jornalista freelance, colaborou com diversos jornais e revistas. Atualmente, e desde 2008, escreve para o Público. O género a que mais se tem dedicado é a entrevista. Trabalhou em rádio e em televisão, como autora e apresentadora. Organiza e modera debates sobre livros. É curadora da Folia (do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos).
Publicou os livros O Sonho de Um Curioso (2003), com 14 entrevistas, Este Ser e não Ser – Cinco Conversas com Maria de Sousa (maio de 2016), Paula Rego por Paula Rego (novembro de 2016). Desde 2013 que disponibiliza o seu arquivo, com centenas de artigos, no blog http://anabelamotaribeiro.pt.
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