segunda-feira, 27 de março de 2017

Divulgação | Novidades Quetzal já disponíveis

Género: Literatura / Ensaio | Tradução: Telma Costa| Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 144 | Data de lançamento: 10 de março de 2017 | PVP: €15,50 | ISBN: 978-989-722-268-9

Este é um título que se encontrava esgotado em Portugal há vários anos. Em História Natural da Destruição, Sebald descreve a devastação da Alemanha imposta pelos bombardeamentos dos aliados, a destruição dos centros urbanos e as vítimas civis, meditando ainda sobre o subsequente silêncio da maioria dos escritores de língua alemã no período pós-guerra.

«Os aspetos mais negros do último ato da destruição tornaram-se uma espécie de tabu, como um segredo de família vergonhoso pelo qual as pessoas nem no seu foro privado podiam responder. De todas as obras literárias criadas até ao fim dos anos 40, talvez somente Der Engel schwieg de Henrich Böll proporcione uma imagem aproximada da profundidade do abismo que então ameaçava quem verdadeiramente olhasse as ruínas em redor.»
«Tão estranha quão convincente, assim é a força invulgar da linguagem de Sebald, a sua seriedade festiva, a sua maleabilidade, a sua precisão.» Susan Sontag

«W.G. Sebald é dotado de uma capacidade percetiva alucinantemente apurada.» Der Spiegel

«Sebald tem o calibre de Nabokov, a mesma majestosa leveza.» Chicago Tribune

Sobre o autor:
W.G. Sebald nasceu em 1944, em Wertach, na Alemanha. Viveu desde 1970 em Norwich, no Reino
Unido, onde foi docente de Literatura Alemã. Prosador e ensaísta, é autor de de livros que marcaram a literatura contemporânea, tendo sido galardoado com os prémios literários Mörike, Heinrich-Böll, Heinrich-Heine e Joseph-Breitbach.
W.G. Sebald morreu em dezembro de 2001.


Género: Literatura / Memórias | Formato: 15 x 23,5 cm | N.o de páginas: 624 | Data de lançamento: 24 de março de 2017 | PVP: €19,90 | ISBN: 978-989-722-336-5

As Memórias de Raul Brandão constituem um dos documentos literários mais importantes do século XX português (como um exemplo único de memorialismo) e um testemunho vivo, intenso e direto do período histórico que acompanham – de 1900 ao final da década de 20.
Seguindo acontecimentos decisivos da nossa História, como a decadência da monarquia, o regicídio, a implantação da República, os seus momentos de violência e agonia, as Memórias de Raul Brandão são um vasto manancial de informação vivida e recolhida pelo Autor.
Simultaneamente, podem ser lidas como um poderoso, deslumbrante e melancólico testamento literário, político e biográfico de um dos autores que atravessou a modernidade como um talento raro, um génio português ferido e abandonado pelo seu tempo, um exemplo de raríssima humanidade e sensibilidade.

«Rodeia-nos o silêncio vivo, alma do mundo, o silêncio que é talvez o que eu mais amo na aldeia, este silêncio perfumado que envolve a nossa casa na solidão tremenda da noite: mais perto de mim arfa alguma coisa de religioso e profundo: sinto a Vida e a Morte. Sinto-as enquanto a última brasa se apaga e as tuas mãos se agarram às minhas mãos de velho.»

Sobre o autor: 
Raul Brandão nasceu na Foz do Douro, Porto, a 12 de março de 1867, e morreu em Lisboa a 5 de dezembro de 1930. Militar de 1888 a 1911, quando se reformou do posto de capitão, foi ao jornalismo e à literatura que dedicou a sua vida, escrevendo livros, como Húmus, a sua obra-prima, ou peças de teatro como O Gebo e a Sombra, que impressionaram várias gerações até aos nossos dias. Sem nunca ter escrito poesia, a sua escrita é predominantemente poética, e a condição humana o tema profundo da sua obra: simbolista-decadentista no início, com História de um Palhaço, impressionista no final, quando escreve Os Pescadores e As Ilhas Desconhecidas, considerado «um dos melhores livros de viagens de todos os tempos na literatura portuguesa». As suas Memórias – que agora se apresentam reunidas num único volume – são uma das grandes referências neste género.

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